Dia 21 de Janeiro, a Afbepa protocolou oficio, reiterando ao Governo do Estado, a solicitação que esse, como acionista majoritário do Banco, intervenha para que as nossas Promoções voltem a acontecer. Na sequência, a presidenta Kátia Furtado se reuniu virtualmente com a nova diretora presidenta do Banpará, Ruth Mélo, e apresentou a reclamação da categoria, no sentido que as nossas Promoções voltem a fazer parte das nossas Vidas, a partir de Janeiro/2022. Na ocasião a presidente do Banco afirmou que um estudo iria ser realizado para averiguar os entraves que impediam as promoções e dentro de 15 (quinze) dia o Banco se manifestaria sobre o tema. Chegamos ao mês de fevereiro e a perspectiva de uma resposta se aproxima.
Em contato com a associação a assessoria da presidência do Banco confirmou que a pauta já chegou à Direção Colegiada, estando só aguardando se o parecer será positivo ou não. Como tem feito desde o início, a AFBEPA tem se mantido atenta aos movimentos e na expectativa de uma resposta para essa demanda. “Estamos buscando todos os caminhos para resolver essa situação. Ela é urgente, o impacto da interrupção das promoções recaí sobre o presente e o futuro. Estamos tentando resolver de forma administrativa algo que é muito fundamental para nós” comentou Kátia Furtado, presidenta da Associação.
PERDAS PARA O PRESENTE E FUTURO – a interrupção das Promoções por antiguidade e merecimento tem impactos que vão além das perdas financeiras presentes. Além de ver seus salários desvalorizarem em relação ao crescimento do custo de vida, a suspensão da promoção impacta diretamente na aposentadoria nas nossas aposentadorias. “O funcionário que estiver prestes a se aposentar se aposentará calculando seus vencimentos no que tem vertido ao INSS, logo, se o salário for maior, maior será o rendimento da aposentadoria. Se Não há promoções o salário estagna” comenta Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA.
A dirigente aponta ainda que o tamanho do impacto do cálculo sobre a aposentadoria é uma preocupação generalizada, preocupando até mesmo os funcionários que ainda não estão em vias de se aposentar. “Há um limite de tempo para o qual o funcionário pode ser promovido por antiguidade, 3 anos e merecimento, 2 anos, até chegar ao nível 35. A não realização das promoções programadas acaba cortando desses funcionários o tempo para atingir a referência mais alta. Ou seja, não importa quanto tempo ele trabalhe, seus vencimentos não vão refletir esse trabalho. Essa é uma situação absolutamente absurda e que não pode continuar. Esse tempo é muito longo para se chegar ao nível mais alto da tabela" explica a dirigente.
PERÍODO SEM PROMOÇÕES VIU PREÇOS EXPLODIREM – O período entre 2020 e 2022 envolveu um dos piores períodos de inflação no Brasil desde o início do Plano Real. No ano de início da pandemia de Covid-19 o IBGE calculou a inflação acumulada em 23,14%. No ano de 2021, com o início da vacinação e mudanças no cenário internacional houve a perspectiva da chamada “recuperação em V” (você crescer a proporção exata do que encolheu economicamente antes da pandemia) mas, diante das péssimas medidas nas áreas sociais, econômicas e trabalhistas, o Brasil seguiu em seu processo de recessão, desemprego, aumento de preços e queda do poder de compra. Prevista para 10% pelo Banco Central, a inflação acumulada ao longo do ano terminou em 17,09%.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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