segunda-feira, 30 de março de 2015

MAIS UM SAPATINHO NO BANPARÁ. ATÉ QUANDO?

Mais um assalto na modalidade Sapatinho ocorreu na madrugada de hoje no Banpará. Já é o segundo somente neste ano. Dessa vez, o assalto ocorreu no Posto de Atendimento Bancário (PAB) SEDUC e mais um bancário e sua família foram vítimas da insegurança no Banco. Até quando essa insegurança vai ser acometida aos nossos colegas bancários?

Segundo informações de funcionários da Ag. Telégrafo, durante a madrugada desta segunda-feira, bandidos renderam o Coordenador do PAB SEDUC em sua residência junto com sua esposa. Mantiveram a esposa do funcionário, que está grávida, sequestrada, enquanto o bancário, por medo de perder a mulher e o futuro filho, dirigiu-se até o PAB para buscar o dinheiro e pagar o resgate de sua família. No momento, o bancário e sua esposa encontram-se fisicamente bem e estão sendo acompanhados por uma Assistente Social disponibilizada pelo Banco. Mas, a AFBEPA se compadece pela tensão e sofrimento que este colega e sua esposa vivenciaram, pois viver essa situação de terror psicológico não era para mais ocorrer.

Até o momento não sabemos confirmar o valor monetário entregue aos sequestradores, mas sabemos que o valor da tranquilidade e da segurança não tem preço.

A Presidenta em exercício da AFBEPA, Cristina Quadros, sente por não poder estar presente para dar apoio pessoalmente ao colega e sua família, devido a mesma, infelizmente, não ser liberada para realizar as atividades da AFBEPA durante o período de licença da nossa Presidenta, Kátia Furtado. Cris ressalta, ainda, que está tentando entrar em contato com essa família, via telefone, e passar o maior apoio possível que o momento pede.

Esse não foi o primeiro assalto deste ano, muito menos o primeiro no PAB SEDUC.

Ano passado, em 28 de janeiro de 2014, o antigo Coordenador deste mesmo PAB, foi feito refém na mesma modalidade de assalto. Após o assalto, o funcionário foi transferido pelo Banco, mas o local não deixou de ser visado, o que nos mostra que não adianta transferir o funcionário, de forma unilateral, como o Banpará tem feito, o que o Banco tem que fazer é investir em mais segurança.

O baixo investimento em segurança pelo Banpará é visível desde a ausência de câmeras filmadoras de boa resolução e a manutenção das mesmas, pois tem lugares que estas câmeras estão com defeito, até a falta de Portas Giratórias Detectoras de Metais (PGDM) em alguns locais de trabalho; itens básicos necessários para a prevenção.

Até quando vamos continuar sendo vítimas dessa violência toda? Dessa insegurança diária, aguardando sermos as próximas vítimas?

É bom que o Banpará comece a pensar mais em seus funcionários e funcionárias, na segurança deles e de todos os seus clientes. A proteção e a defesa da Vida e da Tranquilidade de todos os seus colaboradores deveria ser o principal. É imperdoável que este tipo de violência ainda esteja acontecendo contra a vida dos bancários e de seus familiares.

AGÊNCIA CIDADE NOVA

A AFBEPA soube somente hoje, que, na semana passada, um cliente e seus seguranças foram abordados em frente à Ag. Cidade Nova numa tentativa de Saidinha. O cliente e os bandidos trocaram tiros, mas ninguém se feriu e nada foi levado.

Nós, Funcionários e Funcionárias do Banpará, clientes, familiares e amigos não aguentamos mais essa insegurança toda, a qual somos expostos todos os dias. Todos e todas clamamos por mais SEGURANÇA, por mais VALORIZAÇÃO, por mais PROTEÇÃO, pois a vida é tudo e vale muito mais!

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Kamilla Santos



sexta-feira, 20 de março de 2015

JUSTIÇA DO TRABALHO RECONHECE JORNADA DIÁRIA DE 6H PARA OS GERENTES DE PROJETOS

A Associação dos Funcionários do Banpará – AFBEPA, por intermédio da nossa Assessoria Jurídica Tuma & Torres, conquistou mais uma vitória para o funcionalismo do Banpará. Dessa vez para todos os Gerentes de Projetos da DIRAD, DITEC, DICOP e PRESI, que tiveram reconhecido seu direito à jornada laboral de 6h/dia e 30 horas semanais, além do direito à percepção das 7ª e 8ª horas como extras em parcelas vencidas e vincendas. A mesma vitória já foi concedida para todas as Secretárias, em 10 de junho de 2014, e para todos os Agentes de Área, em 21 de janeiro deste ano, e agora a todos os Gerentes de Projetos. A sentença foi concedida pela Justiça do Trabalho da 8ª Região por intermédio da ação proposta pela AFBEPA junto à 15ª Vara do Trabalho de Belém, na última sexta-feira, 13 de março de 2015.

A vitória dos Gerentes de Projetos da DIRAD, DITEC, DICOP e PRESI foi garantida por intermédio da ação proposta pela AFBEPA junto à 15ª Vara do Trabalho de Belém, a qual reconheceu a natureza técnica da comissão e determinou a redução da jornada para 6h/dia após o trânsito em julgado da ação, sem prejuízo dos valores recebidos pelo exercício da função, condenando ainda o Banpará ao pagamento da 7ª e 8ª horas extras vencidas e vincendas até quando os ocupantes da função ainda trabalharem 8h/dia”, esclareceu o nosso Assessor Jurídico, Márcio Tuma.

Assim, a Juíza da 15ª Vara do Trabalho de Belém determinou:

1. Os gerentes de projeto da DICOP, DITEC, DIRAD e PRESI não se enquadram na exceção prevista no §2º do art. 224 da CLT, pelo que merecem desfrutar do chamado "horário higiênico" e devem exercer a jornada de trabalho de seis horas diárias e trinta horas semanais;

2. Os gerentes de projeto substituídos fazem jus ao pagamento de duas horas extras diárias (sétima e oitava hora), no período em que receberam função comissionada e nos dias efetivamente trabalhados, em parcelas vencidas e vincendas, e sem prejuízo dos valores recebidos a título de gratificação de função, com reflexos nos 13º salários, nas férias mais 1/3, no repouso semanal remunerado (inclusive feriados), por se tratar de horas habituais, e no FGTS, devendo este último ser depositado na conta vinculada dos substituídos em caso de continuidade do pacto laboral. Para liquidação da sentença, deve-se utilizar o divisor 150 (até quando o sábado for considerado dia de descanso remunerado), a teor da Súmula n. 124 do C. TST, bem como incluir na base de cálculo todas as verbas de natureza salarial, conforme entendimento da Súmula n. 264 do C. TST.

3. JUROS E CORREÇÕES: Sobre os créditos trabalhistas ora reconhecidos, deve incidir correção monetária a partir do vencimento da obrigação, que se verifica no mês subsequente ao da prestação dos serviços, repercutindo até a sua efetiva quitação, nos termos do art. 459, parágrafo único, da CLT, e art. 39, caput, da Lei nº 8.177/91, bem como da Súmula nº 381 do TST. Incidem também juros de mora, a serem apurados no percentual de 1% ao mês e aplicados pro rata die, a partir da data do ajuizamento da reclamação trabalhista até o seu efetivo pagamento, como previsto no art. 39, §1º, da Lei n° 8.177/91.

4. Deve o banco requerido, após o trânsito em julgado desta decisão, reduzir a jornada de trabalho dos gerentes de projeto da DICOP, da DITEC, da DIRAD e da PRESI para 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, sem supressão ou redução dos valores pagos a título de gratificação de função, sob pena de pagamento de multa de no valor de R$1.000,00 por mês e por cada trabalhador, a ser revertida em favor deste, com fulcro no §4º do art. 461 do CPC.

5. Considerando os limites territoriais da jurisdição da 15ª Vara do Trabalho de Belém, esta decisão alcança apenas os Municípios de Belém, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari, Salvaterra e Soure.

A AFBEPA parabeniza a TODOS os Gerentes de Projetos por mais essa vitória e a nossa competente Assessoria Jurídica que vem nos dando respostas positivas nas Ações propostas à Justiça

Ressaltamos que a Luta pela Defesa de nossos direitos continua firme e forte. Com muita dedicação e comprometimento, a AFBEPA vem trabalhando em prol de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banpará, em busca do essencial: sermos valorizados enquanto pessoas e trabalhadores dedicados.

Essa foi apenas mais uma etapa vencida. Ainda temos muitas lutas pela frente e o trabalho árduo prossegue!

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa

quinta-feira, 19 de março de 2015

AFBEPA RECEPCIONA NOVOS CONTRATADOS


Na manhã de hoje, 19, a Associação dos Funcionários do Banpará – AFBEPA, por meio da Presidenta em exercício, Cristina Quadros, e da nossa Tesoureira, Zenaide Oliveira, recepcionou os 42 novos contratados do Banpará, no Centro de Treinamento, situado no prédio da Ag. Nazaré.

Durante a palestra, as Diretoras desejaram as boas-vindas aos novos bancários, que serão distribuídos em agências e PABS de todo o Estado, e apresentaram um breve histórico da AFBEPA.


A AFBEPA foi fundada em 2 de setembro de 1987, por um grupo de trabalhadores do Banpará para evitar a privatização do Banco. E, desde 2007, a AFBEPA segue como direcionamento de suas ações a “VIDA com DIGNIDADE”, para conquistar e manter Direitos”, disse a nossa Presidenta interina Cristina Quadros.


Já a nossa Diretora Zenaide Oliveira ressaltou que "a AFBEPA é uma associação que atua em prol do funcionalismo do Banpará e vêm realizando lutas fundamentais na defesa dos nossos direitos, como as várias ações coletivas, dentre as quais, 7ª e 8ª horas extras, PCS, Ponto eletrônico, entre outras, além de atuar nas defesas administrativas junto à Direção do Banpará”.


Foi entregue a cada novo bancário um formulário de inscrição, convidando-o a se filiar à AFBEPA, informando que o desconto é de apenas 1,5% do salário-base. Apresentaram, ainda, os principais convênios da entidade, com destaque para o plano odontológico da Uniodonto e os convênios feitos na área jurídica, com os escritórios de Advocacia “Valéria Fidellis & Advogados Associados” e “Tuma & Torres Advogados Associados”, que defendem os direitos do funcionalismo. Não esquecendo que as causas relacionadas às questões trabalhistas e administrativo-disciplinar com o Banco são cobertas sem custos para os associados.

Além disso, as Diretoras ressaltaram que todas as informações que os novos funcionários precisem buscar, relativas às negociações, acordos já feitos e as principais lutas da AFBEPA, encontram-se no Blog da entidade (www.afbepacoragem.blogspot.com.br). Além do Blog, todos os funcionários podem nos contatar pelas redes sociais Facebook(https://www.facebook.com/associacaodosfuncionariosdoBanpara) e Twitter (https://twitter.com/Afbepa2014), bem como pelos nossos telefones ((91) 3212-1479 / 3212-1457/ (91) 9247-6774 (Tim-Whatsapp)) e e-mails (afbepa.coragem@gmail.com / afbepa.ban@bol.com.br).

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto e Fotos: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa

quinta-feira, 12 de março de 2015

COMUNICADO

A Associação dos Funcionários do Banpará informa que, em virtude de licença médica, a nossa Presidenta, Kátia Furtado, estará ausente das atividades da AFBEPA durante 20 dias.

Qualquer dúvidas, denúncias ou pedidos de informações procurar a Sede da AFBEPA (Tv. Antônio Baena, n° 103, altos) ou entrar em contato pelos telefones 3212-1479 / 3212-1457 / 99247-6774 ou pelos e-mails: afbepa.coragem@gmail.com / afbepa.ban@bol.com.br.

Desejamos as mais estimas melhoras à nossa Presidenta.

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

segunda-feira, 9 de março de 2015

ATÉ QUANDO O SISTEMA DE PONTO ELETRÔNICO DO BANPARÁ VAI BURLAR O DIREITO DO TRABALHADOR?


Iniciou na última segunda-feira, 2 de março, o período de 30 dias de prorrogação para que o Banpará finalize os ajustes no sistema de Ponto Eletrônico dos funcionários. Esse período foi proposto pelo Sindicato dos Bancários e aprovado em Assembleia, no dia 11 de fevereiro, pela maioria dos presentes (relembre AQUI).

Todos os dias, ainda, chegam à nossa AFBEPA diversas queixas de falhas no sistema, de colegas que não conseguem registrar sua jornada de trabalho corretamente. Não obstante, são as mesmas falhas apresentadas no início da implantação, que ocorreu em novembro de 2014, e até hoje não foram corrigidas.

Dentre as principais reclamações está a de que o sistema do ponto eletrônico trabalha em desacordo com o SPA (Sistema em que os caixas atuam para desempenhar suas atividades). Atualmente, os Caixas registram a sua saída no sistema de ponto eletrônico às 16h, mas no SPA eles continuam trabalhando. Esse desajuste entre os dois sistemas gera prejuízo para o funcionário, pois burla seu direito à percepção de horas extras. Essa é uma falha gravíssima e deve ser corrigida imediatamente pelo Banpará.

“Quando o sistema de ponto eletrônico acusa o horário de saída das atividades, a recomendação que recebemos do Banpará é registrar o ponto no horário e continuar trabalhando normalmente, já que o SPA continua aberto, pois o que os coordenadores dizem é que os funcionários não podem fazer hora extra, a não ser nos períodos de pico de atividades, então registramos o ponto, como se tivéssemos saído do Banco, mas continuamos trabalhando”, denunciou um colega de um PAB do interior.

Há ainda relatos de alguns funcionários que, até hoje, não conseguem registrar o ponto corretamente no horário de entrada, quando já estão à disposição do Banco, pelo REP Virtual (o balãozinho que aparece na tela do computador de cada funcionário), então a saída é registrar por um link que é disponibilizado, também para registro do ponto. No entanto, em vários outros locais de trabalho não é disponibilizado este link e é como se o funcionário não estivesse trabalhando; em outros casos, o REP Virtual é disponibilizado após o horário de entrada, mesmo o funcionário estando no local de trabalho, o que configura, nestes dois últimos casos, débitos de horas do funcionário para o Banpará.

“Aqui na Matriz temos duas formas de registrar o nosso ponto, o balãozinho (REP virtual) que aparece na tela do nosso computador e um link que é disponibilizado. O registro do ponto no balãozinho só pode ser feito em nosso computador pessoal, mas nem sempre ele aparece, então a gente vai pelo link, que pode registrar o ponto de qualquer máquina da empresa. O link funciona sempre. Eu consigo registrar direito o meu ponto, porque sempre tenho a alternativa do link, mas se o Banpará retirar o link, aí vai ficar complicado, pois o balãozinho nem sempre aparece ou demora pra aparecer e nem sempre registra corretamente a jornada de trabalho”, relatou uma colega da Matriz do Banpará.

A AFBEPA quer saber até quando o Sistema de Controle de Jornada do funcionalismo do Banpará vai funcionar em desacordo com as Leis do Trabalho?

De acordo com o Sindicato, todas essas questões já foram resolvidas, e que somente três pontos estão faltando serem discutidos e regularizados pelo Banpará, os quais seriam: o registro de descanso de 10 minutos para cada 50 trabalhados dentro da jornada, enquanto o Banco quer que seja fora dela; o desconto de atraso no período de tolerância, quando deve ocorrer após os 10 minutos de tolerância estabelecidos; e os 15 minutos de intervalo que o Banpará quer juntar ao período de almoço e os funcionários preferem ao fim da jornada laboral.

Mas, se todos os outros pontos já foram discutidos e regularizados, por que, todos os dias, a AFBEPA recebe denúncias referentes às falhas do sistema de ponto eletrônico, que não são apenas as 3 listadas acima?

O que realmente está faltando, não é dar ao Banco tempo para ajustar o que não funciona, mas sim cobrar do Banco um Sistema de Controle de Jornada que realmente cumpra o seu papel, um sistema feito exatamente para essa função, não esse sistema falho que estão querendo empurrar aos funcionários. Falta um pulso firme de alguém que realmente nos represente.

Por fim, a AFBEPA pede aos colegas bancários que continuem relatando, durante esse período de ajuste, toda e qualquer falha que o sistema apresentar, pois é imprescindível que no dia 1º de abril nós tenhamos um Sistema que funcione realmente, de acordo como determinam as Leis do Trabalho. Essas falhas não devem continuar. O ponto eletrônico é um direito nosso e não podemos deixar o Banpará se apossar de algo que conquistamos com muita luta!

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Kamilla Santos

sexta-feira, 6 de março de 2015

SALVE O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!


A Associação dos Funcionários do Banpará – AFBEPA deseja um Feliz Dia Internacional das Mulheres a todas as mulheres trabalhadoras, estudantes, mães, irmãs, tias, filhas, amigas, companheiras, esposas... Flores que enriquecem o nosso cotidiano com toda a sua garra, força e luz. Mulheres que todos os dias, do seu jeito, lutam por um mundo melhor, por reconhecimento, por respeito aos nossos direitos e, principalmente, pelo direito de ser MULHER

E não é de hoje que nós mulheres lutamos por igualdade, inclusão e respeito. Há muito tempo as mulheres vêm buscando se afirmar enquanto construtora ativa de nossa sociedade, ainda que sob o peso de um patriarcado dominante e opressor.



AS ORIGENS DA COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES


O Dia Internacional das Mulheres tem suas origens no Movimento Internacional das Mulheres Socialistas, ao final do século XIX e início do século XX, e tinha como objetivo principal promover a luta pelo direito ao voto da mulher, sem nenhum tipo de restrição baseado no nível de riqueza, propriedades ou de educação.

A data foi proposta, pela primeira vez, por Clara Zektin, durante a 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em 1910, na cidade de Copenhague, e seria uma data para reunir mulheres trabalhadoras de todo o mundo para lutar por direitos iguais, principalmente o direito ao voto. Para além do direito ao voto e de ocupar cargos públicos, bem como de representantes sindicais, reivindicavam também o direito de trabalhar em qualquer setor da sociedade, à educação profissional e o fim da discriminação no trabalho, salários iguais e o respeito social.

A proposta surgiu em meio a um período de grandes transformações sociais e políticas no mundo. A Europa estava às portas da Primeira Guerra Mundial, os impérios coloniais da Ásia e da África estavam sofrendo as primeiras comoções da Revolta Nacionalista, na América do Norte, o movimento pelo voto feminino estava questionando alguns dos pressupostos das relações humanas. A convocação de Clara Zetkin às mulheres para unir sua luta por igualdade de direitos com a luta para preservar a paz mundial teve grande repercussão mundial.

Quando foi comemorado o primeiro Dia Internacional das Mulheres, em 19 de março 1911, pois até então não havia se especificado uma data para o evento, mais de um milhão de mulheres, de vários países, participaram dele publicamente. Em 1914, a data pela Luta internacional Feminina, o Dia Internacional das Mulheres, passou a ser celebrado no dia 8 de março. 

Embora o Dia Internacional das Mulheres estivesse sendo comemorado desde 1914, na data de 8 de março, a Revolução Russa de 1917, teve papel fundamental para a manutenção da data. Iniciada pelas mulheres russas proletárias que saíram às ruas pedindo “Pão e Paz”, a Revolução foi o marco na luta por direitos tanto das mulheres, quanto dos camponeses e proletários. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a data como mundial de Luta por Direitos da Mulher e é dessa forma que a data em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres deve ser lembrada até hoje.


A LUTA CONTINUA
“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre" (Simone de Beauvoir).

A emancipação feminina é uma bandeira que deve ser levantada por todas e todos. O 8 de março é um dia em que nós, mulheres, celebramos a disputa de autoconsciência e igualdade de gênerosO Dia Internacional das Mulheres é exemplo de muita Força e Luta. E devemos continuar lutando sempre contra todos os tipos de opressões que a sociedade nos impõe. Não devemos abaixar a cabeça nem cruzar os braços, mas sim, seguir o exemplo daquelas que não tiveram medo de lutar por nós.

A luta feminina, atualmente, deve ser por representação, por participação política, por direito a voz, por direito a liberdade de escolhas, por democracia, por igualdade de direitos, por um mundo sem violência contra a mulher, por uma sociedade que nos respeite enquanto mulher. Assim, o Dia Internacional das Mulheres é uma data que não deve se restringir a simples comemorações, mas que seja um impulso para novas conquistas.

“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres” (Rosa Luxemburgo).


UNIDAS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa
Imagens disponíveis na internet

segunda-feira, 2 de março de 2015

FUNCIONÁRIO DO BANPARÁ É NOVAMENTE VÍTIMA DE SAPATINHO

Ag. BR-Ananindeua sem atendimento interno hoje, pela manhã

Na manhã desta segunda-feira, 2 de março, ocorreu mais um assalto na modalidade sapatinho, no Banpará. Por volta das 6h da manhã, cerca de 6 bandidos invadiram a casa do funcionário da Agência BR-Ananindeua e sequestraram a sua família e o seu carro, obrigando o bancário a se deslocar ao Banco, para buscar o dinheiro, principal motivo para a casa do bancário ser invadida.

Ao chegar à Agência, o funcionário, Gerente de Serviços Internos - GESIN da Agência, informou ao Gerente Geral o que estava acontecendo e o mesmo informou imediatamente a área de segurança. Às 10h, quando os bandidos perceberam que o dinheiro não seria entregue, eles libertaram a família do funcionário, que muito abalados, foram parar no hospital. O carro ainda continua na posse dos bandidos.



De acordo com relatos da família e do funcionário, da forma como os assaltantes falavam com eles, deu para perceber que eles já conheciam toda a rotina da família, os mínimos detalhes, todos os passos e locais que frequentavam, assim como também mapeiam e conhecem os mínimos detalhes dos outros funcionários que trabalham na agência BR. Além disso, informaram que já conhecem a rotina diária de vida de funcionários da Agência Cidade Nova e da própria Ag. BR-Ananindeua.

Todas essas informações foram repassadas à Área de Segurança do Banpará e a AFBEPA espera que todas as medidas cabíveis sejam tomadas, para preservar e proteger a vida dos funcionários dessas agências, como também de todas as Agências e PABS, principalmente as que trabalham em Alerta VermelhoAinda de acordo com o funcionário, os assaltantes falaram que não importa quem seja o funcionário, basta trabalhar no Banco e esse já se torna uma pessoa visada.


PARA LEMBRAR

Um colega, que trabalhava antes como Coordenador de PAB em uma Unidade de Trabalho, sofreu um assalto no "sapatinho", e foi transferido para outra Unidade de Trabalho, como caixa, e mesmo assim, transferido de local de trabalho e sem mais a condição de coordenador, não deixou de ser ALVO, ou seja, para os bandidos independente de condição funcional ou onde esteja, o alvo é o bancário.


E COMO ESTÁ A VIDA DO FUNCIONÁRIO, VÍTIMA DE ASSALTO NO SAPATINHO

Não é a primeira vez que esse bancário sofre com essa modalidade de assalto, hoje, logo cedo, na agência BR, o arroxeamento do seu rosto, demonstrava aos colegas, a sua falta de saúde e, ao ser levado para o hospital, a sua pressão media 22 por 9. Desde o primeiro assalto, o relato que sua esposa fez é que ele não dorme direito, vive com medo e contraiu várias doenças, incluindo a hipertensão. Por causa disso, as visitas aos médicos são constantes.

Quando os bandidos, após o primeiro assalto, retornaram à sua residência, o bancário solicitou a ajuda da Direção do Banpará para mudar de local de moradia, mas o Banco lhe negou essa ajuda.



OS DANOS E A REPARAÇÃO

O assalto deixa como principal dano o moral, o psicológico, situação essa que precisa ser melhor defendida e zelada pela Direção do Banpará, que ao invés de assegurar todos os meios necessários para ajudar a prevenir e proteger a vida do seu trabalhador e trabalhadora, parece não se importar com o problema.

O assalto no "sapatinho" é a principal modalidade realizada por quadrilhas de bandidos no Banpará, os relatos sempre dão conta de uma mudança brusca na rotina de vida dos trabalhadores e seus familiares, os adoecimentos são frequentes, mas até agora, as ações na prevenção ainda são poucas.

O Banpará tem sido acionado na Justiça, onde os trabalhadores tem obtido êxitos em suas Ações. Mesmo com a reparação o sofrimento e o abalo na saúde ficam.


O QUE QUEREMOS

Os funcionários querem e precisam de ações efetivas, que a Gerência de Segurança do Banpará tenha autonomia e independência para pensar e elaborar planos que previnam esses delitos, chega de tantas usurpações da paz de espírito e da tranquilidade dos funcionários e funcionárias do Banpará!

O Contrato de Trabalho firmado com o Banpará foi para fazer o trabalho de bancário, atendendo clientes e propiciando condições para os negócios fluírem.

Que a Direção do Banpará dê ao seu funcionalismo uma Resposta sobre essa questão da (IN) Segurança.

UNIDOS SOMOS FORTES!




A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto e imagens: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa