segunda-feira, 30 de abril de 2012

AGÊNCIAS LOTADAS, SUFOCO E AS HORAS EXTRAS CONTINUAM SENDO NEGADAS

 Um grande sufoco, foi o que a AFBEPA verificou nesta segunda-feira, 30, nas Unidades do Banco. Inclusive os funcionários de Postos de Atendimento, como o TCM e o Tribunal de Justiça, que não abriram nos respectivos locais, foram convocados para atuar nas agências aos quais são vinculados. O que mostra que o Banco reconhece a carência de pessoal.

Nas agências era muito grande o número de pessoas a serem atendidas, contrastando com a pequena quantidade de funcionários para realizar o atendimento. Havia algumas pessoas sentadas, mas a maioria permanecia em pé, aguardando a vez do atendimento. Os bancários, já cansados, com a aparência extenuada, para quem mal começou o dia. O horário de entrada dos trabalhadores para o início da sua jornada de trabalho é, geralmente, as 8h ou 8:30h. A saída, como aconteceu na sexta-feira, 27, foi as 18h.

Temos recebido constantes denúncias de que o Banpará não está pagando devidamente todas as horas extras trabalhadas. No máximo, e quando der, o bancário recebe uma folga.

A AFBEPA defende a Lei: o bancário/a tem que cumprir a sua jornada de trabalho e o que ultrapassar, deve assinar como hora extraordinária. Caso lhe impossibilitem realizar o que a Lei e a palavra expressa do Presidente do Banpará determinam, a  orientação é para que anotem toda a jornada do dia e nos informem, para tomarmos as providências cabíveis.



É bom que os bancários e bancárias saibam que sobre as horas extras incide um adicional de 50%, além de reflexos salariais nas férias, 13º salário, FGTS etc, portanto, quando deixamos de fazer valer e defender os nossos direitos, os estamos entregando para quem não precisa, pois quem realmente precisa somos nós trabalhadores, os nossos filhos, as nossas mais variadas necessidades de vida. Quando abrimos mão dos nossos direitos, o que ganhamos em troca são as conseqüências nefastas, como os adoecimentos, que acometem a categoria do Banpará em meio a uma realidade de falta de estrutura condizente com as necessidades de trabalho, falta de empregados, condições térmicas inadequadas, equipamentos obsoletos etc.

Por tudo isso e muito mais, a AFBEPA está em agenda permanente de visita às unidades de trabalho, conversando e averiguando a realidade do trabalho no Banpará, que é muito diferente do que diz perceber a direção do Banco, na Matriz. Há toda uma agenda de reuniões sendo realizada pelas entidades e, até junho, quando será nosso Encontro Estadual para definirmos os rumos da nossa Campanha Salarial, muitas mobilizações ocorrerão e também acontecerá o Seminário pelo Fortalecimento e em Defesa do Banpará, que contará com a adesão de diversas instituições da sociedade civil organizada.


UNIDOS SOMOS FORTES!






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ATO DO 1º DE MAIO - DIA DE LUTA DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA

Primeira greve de bancários no Brasil. Santos, 18 de abril de 1932.


Recebemos por e-mail e estendemos os convite a todos os bancários e bancárias do Banpará. 
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Vamos construir um grande ato do dia 1º de Maio, terça-feira, Dia Internacional dos Trabalhadores! A concentração será no Centro Arquitetônico de Nazaré - CAN, às 9h. A caminhada será rumo à Praça da República. Este 1º de Maio vai refletir as lutas de todas as categorias das classes trabalhadoras a nível nacional e internacional.

Os principais países da Europa continuam em grave crise econômica que se estabeleceu desde 2008. Seus governantes aplicam pontualmente as medidas de ajuste fiscal determinadas pelo Fundo Monetário Internacional, que incluem arrocho salarial e retirada de direitos, em benefício dos grandes banqueiros e empresários. Na Europa e EUA, o povo reagiu e foi às ruas. Grécia, Espanha e Portugal, por exemplo, realizaram diversas greves gerais. 

O norte da África e Oriente médio - Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen - preconizou grandes lutas, derrubando quatro ditadores no ano passado. Esta revolução ficou conhecida como Primavera Árabe. Hoje, a revolução avança para a Síria, pela derrubada do ditador Bashar Al-Assad. 

No Brasil, a política econômica do governo Dilma reproduz a mesma lógica dos governos europeus: arrocho salarial, cortes no orçamento das áreas sociais, privatizações, projetos de lei que retiram direitos historicamente conquistados etc. Para se ter uma idéia, no início deste ano Dilma anunciou o maior corte no orçamento na história desse país: R$ 55 bilhões. E para os empresários da indústria, a presidenta destinou uma renúncia fiscal, pela segunda vez, de R$ 60 bilhões. Ano passado ela já havia destinado R$ 25 milhões de insenções fiscais aos empresários, através do Programa Brasil Maior. Muito importante destacar, também, o caráter do governo no que tange às reivindicações do movimento feminista. Recentemente, um projeto de lei que determinava a equiparação salarial entre homens e mulheres para a mesma função foi rejeitado pela liderança do governo no Senado. 

É neste contexto nacional e internacional que se dá o início das campanhas salariais das diversas categorias dos trabalhadores brasileiros. Há muita disposição em ir à luta, depois de muita frustração com o governo em 2011. As greves dos operários da construção civil nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte anunciam o clima das mobilizações que tendem a se acentuar. Os estudantes reagiram Brasil afora contra os aumentos abusivos das tarifas dos transportes públicos. Os docentes das universidades votaram nacionalmente pela deflagração de greve depois de o governo ter quebrado o acordo firmado na última campanha salarial. No funcionalismo público federal, foi criado o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que reúne 31 entidades. Este fórum vem organizando a unidade dos trabalhadores para mobilizar e enfrentar os ataques do governo, possivelmente com uma GREVE GERAL já neste primeiro semestre. O CLIMA DE INSATISFAÇÃO É GERAL!

Por tudo isso, o 1º de Maio deve ter este caráter: classista e de luta!

Todos e todas ao Ato, 9h, no CAN !!!


Assinam esta convocatória:  Intersindical, Unidos pra Lutar, Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, CSP - Conlutas, Sindtifes-PA, Sinasefe-PA, Sintsep-PA e outras entidades.




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POSITIVA REUNIÃO NA AGÊNCIA SENADOR LEMOS

 Bastante positiva a reunião dos bancários e bancárias da Agência Senador Lemos com a AFBEPA, o Sindicato e a FETEC, ocorrida na última sexta, 27, antes da abertura do expediente ao público.

Foram abordadas várias questões de interesse da categoria, dentre as que se destacaram: ponto eletrônico; audiência na Justiça do Trabalho sobre os três pontos negociados e não cumpridos pela direção do Banpará; orientação protetiva sobre hora extra, que está sendo realizada sem o devido pagamento pelo Banco; Seminário de Fortalecimento e Defesa do Banpará; Encontro dos Bancários do Banpará para preparação da Campanha Salarial 2012/2013 etc.

A AFBEPA verificou, in loco, que todas as Unidades funcionaram lotadas por toda a sexta-feira, 27. A falta de estrutura de pessoal adequada é um grave fato que, notadamente, compromete muito o atendimento ao público e a saúde dos trabalhadores. Há agências que, formalmente, possuem o quadro de pessoal completo, no entanto, nestas unidades há colegas que estão licenciados por adoecimentos ou participando de concorrências internas. Na prática, há carência de pessoas

Como se não bastasse a deficiência de estrutura e pessoal, a imposição de metas inatingíveis agrava ainda mais o quadro, criando um cenário de crescente adoecimento na categoria. No ACT 2011/2012, o Banco se comprometeu a realizar, e compartilhar com as entidades, um mapeamento e diagnóstico da situação atual da saúde dos bancários e bancárias do Banpará. Até agora, nada foi demonstrado. Porém, sabemos que muitas das doenças que os colegas têm apresentado, são somatizações ou diretamente provenientes dos altos níveis de stress. Há gerentes pensando em entregar a função, tal a imensa cobrança por metas. O resultado é a terrível prática do assédio moral institucional, em efeito dominó, onde uns assediam os outros, porque o assédio se torna, na realidade, um instrumento de pressão para o atingimento de metas.

As metas só deveriam ser negociadas se coletivamente e, caso, de fato, o Banco se comprometesse e cumprisse com a garantia de estrutura e pessoal, ítens necessários. Não dá pra impor metas e não assegurar as condições para cumpri-las. É urgente adequar o ambiente de trabalho, o maquinário e os sistemas tecnológicos. É urgente a contratação de novos bancários e bancárias via concurso público!

Os bancários e bancárias estão cada vez mais unidos para lutar e garantir seus direitos e conquistas! Diante da opressão, é a união a nossa melhor resposta. Somos muitos, somos mais, somos o principal patrimônio do Banpará, porque sem o nosso trabalho o Banco não daria lucro, o Banco nem existiria! 

A AFBEPA continua nas unidades de trabalho, conversando com os bancários e ouvindo sempre uma voz uníssona: vamos à luta, firmes e fortes! Até junho, quando deverá ocorrer nosso Encontro Estadual para definirmos nossa Minuta de Reivindicações e Agenda de Lutas, haverá muitas mobilizações nos locais de trabalho, e ocorrerá o Seminário pelo Fortalecimento e em Defesa do Banpará, que contará com a adesão de várias entidades da sociedade civil organizada. Estejamos atentos e cada vez mais participativos!


UNIDOS SOMOS FORTES!




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quinta-feira, 26 de abril de 2012

DAS LUTAS, DO TRATO COM A COISA PÚBLICA E DO PONTO ELETRÔNICO


Esta AFBEPA, com vigor e persistência, tem abordado as necessidades, direitos e lutas dos funcionários, sempre buscando embasar, com a devida responsabilidade, as denúncias e questionamentos. Nossa missão estatutária tem sido mantida, desde 2007, quando a Associação voltou a honrar seu compromisso firmado no nascedouro: a defesa dos trabalhadores e do Banpará! Disso, não abrimos mão! Mesmo que nos custe muito caro, pois também somos trabalhadoras e trabalhadores, e até ameaças de cassação da cessão para atuação organizativa já recebemos, em passado recente.

Na última reunião dos funcionários do Banpará, alguns temas foram ressaltados como os mais problemáticos, além 
1) das arbitrariedades, injustos descomissionamentos e comissionamentos, e demissão sumária, 

2) da imposição de metas sem a devida estrutura, 

3) dos descumprimentos de acordos fechados em mesa de negociação por parte da diretoria administrativa do Banco e 

4) do Ponto Eletrônico, também estão na linha de frente: 

5) o não pagamento das horas extras e todos os seus reflexos; 

6) a falta de critérios objetivos e transparentes para comissionamentos e descomissionamentos; e 

7) a necessária, e sempre pendente, efetivação dos exercentes de função comissionada após 90 dias, conforme Regulamento de Pessoal.
 
8) Isso sem contar que, à exceção do Comitê Disciplinar, a Diretoria não mais convocou reuniões dos Comitês paritários no Banpará. Estão parados o GT/PCS e o Comitê Trabalhista, e o Comitê de Segurança ainda não foi ativado. Logo mais nova Campanha Salarial se iniciará sem que o ACT tenha sido cumprido na sua integralidade.

Infelizmente essa é uma realidade dentro do Banpará. Temos tratado de todos estes temas aqui no blog, nos ofícios enviados ao Banco, nas reuniões e mesas de negociação, no entanto, percebemos que os problemas vêm aumentando e se somando a outros, aos quais não vamos descer aqui, por uma questão de elegância e proteção à Associação, mas, o certo é que não se pode e não se deve tratar a coisa pública como coisa privada. Como diz um sábio ditado muito conhecido na política: à mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta.” Na Roma antiga, esse ditado cabia à mulher, aos auxiliares e ao próprio César.

Na direção da coisa pública há que se cumprir rigorosamente os principios da moralidade, da legalidade, da publicidade, da transparência e da boa fé.

Nas próximas postagens vamos tornar a abordar, um a um, os pontos ressaltados pelos funcionários que são os mesmos, desde sempre trabalhados por esta AFBEPA. Começaremos pelo Ponto Eletrônico, cujos aspectos problemáticos já tratamos diversas vezes, como você pode ver clicando aqui, onde resgatamos aspectos da história dessa luta antiga no Banpará, há quatro anos sendo cláusula descumprida de sequentes Acordos.

O PONTO ELETRÔNICO

Segundo a Portaria nº 2.686, publicada no dia 28 de dezembro de 2011, no Diário Oficial da União, a partir de 2 de abril de 2012, começou a obrigatoriedade do uso do Ponto Eletrônico para as empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação. A partir de 1º de junho, para as empresas que exploram atividade agro-econômica nos termos da Lei n.º 5.889, de 8 de julho de 1973 e a partir de 3 de setembro de 2012, para as microempresas e empresas de pequeno porte, definidas na forma da Lei Complementar nº 126/2006.

No Banpará, o prazo que seria janeiro de 2012, conforme definido pelas entidades, foi estendido para maio de 2012 no ACT 2011/2012, novamente sem nenhuma compensação para os trabalhadores.

Na última reunião ocorrida entre a Diretoria Administrativa e as entidades, a diretora afirmou que o Ponto Eletrônico não será implantado em todas as unidades do Banco até maio de 2012, e que os projetos pilotos serão implantados inicialmente na Matriz do Banpará e em algumas agências. A diretora não soube informar quais agências.

No mesmo momento, a AFBEPA manifestou-se no sentido de chamar à razão o debate. A Matriz não apresenta os maiores problemas acerca da extrapolação de jornada, ainda que estejam, em algumas áreas, bastante sobrecarregados os trabalhadores. 

Para esta AFBEPA, a norma federal é maior e se impõe sobre acordos específicos, inclusive porque quando o ACT 2011/2012 do Banpará foi assinado, a norma federal ainda não existia. A nosso ver, portanto, desde o dia 2 de abril o Banpará está descumprindo norma do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, conforme se pode certificar clicando aqui.

De todo modo, o certo é que no último dia de maio, em todas as unidades do Banpará deverão estar implantadas as máquinas de registro do ponto eletrônico, conforme está disciplinado na "Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009. A nova regulamentação prevê que os aparelhos devem ser certificados por órgãos técnicos, possuir memória inviolável e emitir recibos de papel ao trabalhador. Essas medidas visam garantir que empregados e trabalhadores tenham acesso a uma base de dados segura, evitando fraudes.
O controle eletrônico de ponto, previsto no artigo 74, parágrafo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é amplamente utilizado pelas empresas brasileiras. Do ponto de vista empresarial, esse tipo de sistema apresenta vantagens frente aos métodos manuais, seja pela facilidade com que permite a aferição da jornada dos trabalhadores, seja pela velocidade conseguida na transmissão das informações para os sistemas de folha de pagamento."

Caso o anúncio da diretora administrativa - de que o ponto eletrônico não será implantado - se confirme, cabe, no dia primeiro de junho, tempestivamente, a devida ação judicial de cumprimento por parte do Sindicato dos Bancários, substituto processual da categoria, para fazer valer a luta e a conquista histórica dos bancários e bancárias do Banpará.


UNIDOS SOMOS FORTES!






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quarta-feira, 25 de abril de 2012

AUDIÊNCIA DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Ocorreu no dia 24 de abril, pela manhã, a primeira e única audiência relativa à Reclamação Trabalhista contra o Banpará, por decisão da assembléia da categoria, reivindicando os três pontos firmados em mesa de negociação que o Banco não incluiu na redação final do ACT 2011/2012, mesmo tendo sido acertado na mesa e votado em Assembléia pelos bancários, quando saíram da greve no dia 29 de setembro de 2011.

Os três pontos acordados na mesa de negociação, mas que o Banco não incluiu na redação final do ACT, são:

1) Revisão e reajuste de todas as comissões, em até 10%, retroativo a novembro de 2011, conforme afirmado pela Diretora Administrativa do Banpará;

2) Reajuste das Comissões de Tesoureiros, de acordo com o nível da agência em valores que vão de R$ 1.532,00 a R$2.451,00; reatroativo a setembro de 2011;

3) Reajuste de 12% em todos os níveis, mantendo-se o interstício de 5% na tabela do PCS, este ponto definido em mesa da Fenaban, à qual o Banco é signatário.

Conforme nos informou a advogada do Sindicato, Dra. Mary Cohen, a sentença será publicada no dia 21 de maio, quando então saberemos a decisão do Juiz. Certamente, qualquer que seja a decisão, haverá prosseguimento da Reclamação Trabalhista nas demais instâncias.

Número do processo, para consulta:

00001-93.2012.5.08.0009

Que seja feita a Justiça e que a Verdade da negociação e a boa fé sejam integralmente resgatadas para o bem do funcionalismo do Banpará!


UNIDOS SOMOS FORTES!




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segunda-feira, 23 de abril de 2012

BANCÁRIOS ESTÃO CONSCIENTES, FIRMES E FORTES!

A Reunião ocorrida na última sexta-feira, 20, no Sindicato, foi bastante participativa e produtiva. Os bancários e bancárias do Banpará demonstraram estar conscientes do momento difícil pelo qual estão passando, e decidiram agir com altivez, coragem e independência, buscando sempre resguardar a verdade, o caminho certo e reto dos direitos.

Novas mobilizações estão sendo organizadas pela entidades com total apoio e participação da categoria que deseja ver, apenas, a legalidade ser resgatada dentro do Banpará.

Não às arbitrariedades cometidas contra os trabalhadores do Banpará!

Anulação da demissão sumária!

Revogação das recentes e injustas portarias de descomissionamentos!

Planejamento, gestão séria e comprometida com as vidas! Respeito!


UNIDOS SOMOS FORTES!




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quarta-feira, 18 de abril de 2012

REUNIÃO SEXTA, 18h. NO SINDICATO.

A hora é de mobilização, organização e luta, os bancários e bancárias do Banpará não vão deixar que atitudes reacionárias se infiltrem novamente, e retornem as velhas políticas de REAJUSTE ZERO, CONGELAMENTO DE PCS, ASSÉDIO MORAL, DESCUMPRIMENTO DE LEI, DISCRIMINAÇÃO etc.

Legislação específica nos protege, em qualquer decisão coletiva, diante da reiterada postura do Banpará, em agredir e atacar os nossos direitos trabalhistas, seja os que são determinados em Lei, ou os convencionados entre os representantes dos empregados e empregador. Temos que tomar atitudes!

Por isso, vamos todos e todas à reunião no Sindicato dos Bancários na próxima sexta-feira, 20, às 18h, organizar conjuntamente nossa luta!
 
ANULAÇÃO DA DEMISSÃO SUMÁRIA!

REVOGAÇÃO DAS PORTARIAS ARBITRÁRIAS E DOS DESCOMISSIONAMENTOS!


ABAIXO A FALTA DE BOA FÉ NAS REDAÇÕES DE ACORDOS!


INSTALAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO NAS AGÊNCIAS, JÁ!


VALORIZAÇÃO E RESPEITO, JÁ!



UNIDOS SOMOS FORTES! 



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ATO NA AG. PALÁCIO E REUNIÃO COM DEPUTADOS. O CAOS NO PAB ALEPA SE MANTÉM!


Kátia Furtado falando no ato unificado, na entrada da Agência Palácio.


Conversando com os clientes que liam atentamente a nota da AFBEPA e manifestavam apoio à causa.

Terça-feira, 17, novo ato de protesto foi realizado com sucesso e total apoio da população, desta vez na Agência Palácio do Banpará. As entidades AFBEPA, Fetec/cn, Sindicato e Contraf/Cut se manifestaram contra as arbitrariedades, o corte de direitos, o assédio moral e as péssimas condições de trabalho verificadas em algumas unidades do Banco, como o PAB ALEPA, vinculado à Ag. Palácio.

Deputados José Megale, Alfredo Costa e Zé Maria, 
na reunião com Kátia Furtado, Vera Paoloni e Érica Fabíola.

Após o ato, as entidades retornaram à ALEPA para conversar novamente com os deputados, conforme combinado na semana passada. Muito produtiva, a reunião apontou caminhos construtivos para o impasse causado pela diretoria do Banpará. Os deputados Edmilson Rodrigues - PSOL, Carlos Bordalo, Alfredo Costa e Zé Maria - PT e Márcio Miranda e José Megale - PSDB estão empenhados em ajudar as entidades e retomar a normalidade com respeito, diálogo e efetividade dentro do Banpará. As entidades deixaram claro que, além das arbitrariedades e das péssimas condições de trabalho, a diretoria administrativa do Banco descumpre acordos em mesa de negociação, não efetiva o que promete, não convoca reuniões dos comitês trabalhista, de segurança e GT/PCS, entre outros problemas. Os deputados se mostraram solidários às demandas apresentadas pelas entidades e se comprometeram a procurar a diretoria do Banco para cobrar soluções efetivas.

PAB ALEPA - O CAOS SE MANTÉM


Terminada a reunião, as representantes das entidades foram ao PAB ALEPA para verificar, in loco, se houve melhorias diante do quadro caótico denunciado aqui no Blog. Infelizmente, as condições inadequadas de trabalho e de atendimento ao cliente continuam. Nenhum dos problemas verificados e apresentados ao Banpará foi encaminhado e solucionado, ou seja, a situação caótica se mantém.
 
Solicitamos, na visita anterior, que fosse priorizada a instalação de uma tomada para a coordenadora ligar a máquina de conferência de cédulas e, assim, poder conferir o numerário recebido do carro forte. Não foi providenciada.  A fiação continua exposta, o buraco aberto nos altos do teto ainda não foi fechado, mobiliários sujos, ambiente totalmente impróprio para o trabalho bancário e atendimento ao cliente.
 
Infelizmente, no mesmo momento que denunciamos todo esse descaso da diretoria administrativa do Banpará com o funcionalismo, que amarga um grande prejuízo na saúde por causa de uma obra que deveria ser concluída em abril, e que o Banco, provavelmente, aditará o contrato, temos ciência que há dentro do Banpará mais uma consultoria contratada, esta, para reduzir custos, e uma das medidas encaminhadas, foi retirar o pagamento de um prato de alimento da vida do bancário do Banpará, prática essa mantida há mais de dez anos, o mínimo necessário diante da extrapolação habitual de jornada, dos problemas tecnológicos, das deficiências 
estruturais, dentre outros.
 
Os funcionários do Banpará não querem e não aceitam essa política de cabresto, de desrespeito e de desvalorização. Estamos lutando por nossos direitos de termos salários melhores, condições dignas de trabalho, saúde, segurança, qualificação e treinamentos. Queremos o Banpará cada vez mais fortalecido, público e estadual e, para isso, queremos um tratamento justo e legal.
 
 
PELA ANULAÇÃO DA DEMISSÃO SUMÁRIA! 
POR REVOGAÇÃO DOS DESCOMISSIONAMENTOS!
 
POR UMA DIRAD COM AÇÕES EFETIVAS E COMPROMETIDA COM O FUNCIONALISMO!


 
 
             UNIDOS SOMOS FORTES!












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segunda-feira, 16 de abril de 2012

O CAOS NO PAB ALEPA

 Funcionários e clientes completamente expostos.

    Algumas fotos foram desfocadas apenas para evitar expor as pessoas, 

mas são vísiveis as insalubres condições de trabalho e atendimento no PAB ALEPA.





As imagens falam mais que quaisquer palavras, e escancaram as péssimas condições de trabalho e atendimento a que estão expostos funcionários e clientes do PAB ALEPA, há cerca de três meses, em meio a uma obra que ‘não anda’. Esse é o sentimento dos funcionários do Posto que funciona dentro da ALEPA. A responsabilidade da obra é da diretoria administrativa do Banpará.

A degradação é total! A fiação está toda exposta sobre as cabeças dos funcionários e clientes, a madeira está corroída pelo cupim, todo o ambiente está tomado de materiais de construção jogados pelo chão, há pó de cimento e poeira em todas as superfícies. O cash está apresentando defeitos recorrentes pela presença de resíduos sólidos derivados da obra e, por isso, não funciona. Muitas têm sido as justas reclamações dos clientes, às quais os bancários, constrangidos, não têm como responder.

Todo o trabalho de retaguarda também está sendo prejudicado. Na sala em que funciona a tesouraria do Posto, por exemplo, a porta não fecha e o repasse dos valores é feito de forma completamente inadequada, em uma mesa no corredor, em total contradição com as normas bancárias, colocando a funcionária que responde pela tesouraria em grandes riscos.

 
 A tesouraria está permanentemente aberta e o repasse dos valores é feito neste corredor.
A funcionária responsável está sob constante risco na função.



Logo após a visita ao PAB ALEPA, a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, entrou em contato com a SULOG e relatou os problemas verificados. A área informou que irá providenciar as soluções para as questões mais emergentes. A engenheira que acompanha a obra, também funcionária do Banpará, afirmou que a reforma deve estar finalizada, conforme estabelece o contrato firmado, ainda no mês de abril. Percebemos uma grande preocupação da área e da funcionária contatadas, no entanto, as decisões que realmente resolveriam o caos atual, ficam amarradas em andar superior, na mesa da própria diretora.

Para a AFBEPA, essas reformas são importantes porque é fundamental melhorar a qualidade de trabalho e atendimento no Banpará, garantindo a necessária higidez em um ambiente ergonomicamente correto e seguro.  Porém, para uma reforma total, como a que está ocorrendo, o espaço deveria ter sido desocupado para que o trabalho pudesse fluir, evitando riscos, insegurança e adoecimentos diante das condições insalubres e perigosas a que os trabalhadores e clientes estão sendo submetidos.

 Pó de cimento e poeira sobre todas as superfícies,

 Um buraco na parede próxima à sala do cofre.

O caos no PAB ALEPA já dura cerca de três meses.

"É inadimissível que funcionários e clientes estejam submetidos à esse ambiente inadequado. O Banco deveria ter se preocupado com as vidas humanas, com a segurança e a saúde das pessoas. Próximo da ALEPA, há tanto a agência Palácio, como o PAB TJE, que podem atender a esses clientes. O que não pode é a direção administrativa submeter as pessoas a essa condição prejudicial à vida humana", afirma Kátia Furtado.


A AFBEPA tem reunião solicitada com a Presidência do Banpará e já incluiu o assunto na pauta. Se nem o Presidente resolver, será necessário apelar ao Conselho de Administração do Banco ou ao próprio Governo do Estado. Lamentamos.

  
 
UNIDOS SOMOS FORTES!