Segundo relato do Sr. Nazareno Tourinho, os funcionários do Banco Central do Brasil chegaram à sede do Banpará na Av. Presidente Vargas, Edifício Banpará, e assumiram o controle do banco, instaurando um clima de desconfiança e medo nos trabalhadores, que não tinham nenhuma informação do que estava acontecendo.
Na opinião dele,“a intervenção era para extinguir o Banco, não só porque ele estava insolvente e desmoralizado, mas porque havia, em nível nacional e internacional, uma política de extinção dos Bancos Estatais”.
Os trabalhadores temiam pela sorte do Banco, se fosse fechado, como ficariam as políticas de desenvolvimento nos municípios do nosso Estado? Uma vez que os Bancos privados não se interessavam em ir para interiores que não desse lucro. Mas, ao invés de fechar os olhos e esperar o pior, a classe trabalhadora do Banpará viu além e decidiu lutar para salvar o Banco.
E, assim foi criada a AFBEPA, uma Associação que luta verdadeiramente pela Manutenção e Fortalecimento do Banpará, sem nunca esquecer que, também, o seu maior dever é o de defender a classe trabalhadora e lutar para garantir os Direitos e a dignidade dos bancários do Banpará. O Estatuto Social da Afbepa prevê esses valores.
Assim foi, em 1998, quando a política do então governo Fernando Henrique Cardoso buscou a extinção dos Bancos Estaduais e, mais uma vez, os funcionários (as) do Banpará foram fundamentais na luta por sua manutenção e não tiveram dúvidas em aceitar doar 20% dos seus salários para fortalecer o Banco Público.
As gestões oficiais da Afbepa registradas em Cartório, foram dos seguintes presidentes: Nazareno Tourinho, Manoel Côrrea, Edson Gurgel, Rosângela Brandão e Kátia Furtado.
A Afbepa tem uma participação importante na luta em Defesa e Manutenção do Banpará.
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