segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A GREVE CONTINUA, CRESCE E SE FORTALECE! O BANCO NÃO TROUXE NADA PARA A SEXTA MESA.




Por volta das 19h de hoje, 30, terminou a sexta mesa de negociação, a primeira após o início da greve. Novamente a direção do Banpará nada apresentou de concreto acerca do principal: as cláusulas econômicas. A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, ressaltou o quanto é contraditório o Banco estar perdendo dinheiro, mas mantendo-se endurecido na negociação, negando aos seus funcionários o que é justo e necessário.

A essa altura da greve, outros Bancos já sinalizam com propostas econômicas como uma saída para o movimento, a exemplo do Banrisul que, este ano, dará o Tíquete Extra a seus funcionários.



O RETORNO DO TÍQUETE EXTRA, NO VALOR DE R$ 5 MIL PARA CADA UM
Sobre o retorno do Tíquete Extra para nós, do Banpará, a Presidenta da AFBEPA, cobrou novamente uma posição justa e positiva, com a urgência necessária para recuperarmos nosso direito, mas a direção do Banco continua se negando a negociar.

A Dirad permenece insistindo em pontos como geriatria, psicólogo, terapia holística, abono academia e Programa de Distribuição de Resultados, que se trata de uma política de gestão econômica da empresa. Nada disso, hoje, representa nossa Minuta de Reivindicações.

"A AFBEPA continua no caminho certo: insistindo no debate e soluções para as cláusulas econômicas. Queremos o retorno do Tíquete Extra! Queremos nossas promoções no PCS! Queremos melhorias reais no salário! Não aceitamos trocar direitos!" afirma a diretora da AFBEPA Joventina Marques.

"A Greve continua firme e forte! Nossa capacidade de união e organização é que fazem a diferença na luta e é assim que vamos mostrar ao Banco que merecemos respeito e valorização efetiva! Basta de enrolação!" Se posiciona, Toninho Bechara, diretor da AFBEPA.

"Não temos, ainda, por parte da direção do Banco, as respostas efetivas para melhoria de nossas vidas! E é disso que precisamos. E foi por isso que começamos uma greve e só com essas respostas, dela sairemos. Jamais conquistamos qualquer direito sem união e força! É a luta que vai mudando a história e as Leis e que vai construindo uma democracia mais ampla onde os direitos dos trabalhadores tem vez e voz! Por isso, colegas, vamos manter nossa greve cada vez mais forte! A nossa hora de lutar é agora!" Afirma, Kátia Furtado.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!










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A GREVE CONTINUA! E QUE A DIREÇÃO DO BANCO TRAGA PROPOSTAS ECONÔMICAS PARA A MESA DE HOJE!


Hoje, 30 de setembro, está marcada a sexta mesa de negociação, a primeira após o início da nossa forte greve que já dura 12 dias. Nossas reivindicações são plenamente possíveis de serem atendidas porque sabemos que o Banpará está bem. É um Banco que cresce e se fortalece, felizmente, pois se trata de um importante patrimônio público do povo paraense.

Mas se o Banpará está bem, apresentando recordes de lucros, cujos resultados são mensalmente comemorados e ostensivamente divulgados pela diretoria, podemos nos perguntar: o que faz com a direção do Banpará prefira perder milhões em negócios ao dia, durante esses 12 dias, a negociar dignamente as cláusulas econômicas da nossa Minuta de Reivindicações?

Ora, os R$ 6 milhões que nos foram sequestrados ano passado, da nossa PLR, e que nos era pago em forma de tíquete-extra, sabemos que o Banco negocia em apenas um dia na venda dos produtos nas Agências, e sabemos que o Banco lucra isso em menos de uma semana, portanto, que lógica é essa em que se perde dinheiro, mas não se avança nas conquistas dos trabalhadores? É a lógica do capitalismo. É a mesma lógica que faz com que o agronegócio queime grãos, mas não doe, queime ovos, mas não doe, jogue fora o leite, mas não doe a quem mais precisa. Preferem perder, ao invés de dar, porque dar não combina com ganhar, ou seja, dar seria uma forma pior de perder, porque seria ceder na negociação sobre direitos da força de trabalho. Estamos falando de luta de classes, meus colegas.

Para os fundamentos e princípios do sistema capitalista, pessoas não são tratadas como pessoas em uma negociação, mas são vistas e tratadas como um dos elementos do processo produtivo, no caso, a força de trabalho, que tem um custo e esse custo precisa ser baixo, para que o lucro seja maior. Isso é princípio e fundamento. Ou seja, quando estamos negociando com a direção do Banpará a nossa Minuta de Reivindicações, NÓS estamos pautando nossa qualidade de vida e de trabalho, porque estamos nos vendo como pessoas, mas eles estão nos vendo como máquinas, parte do processo produtivo, mão de obra, e estão medindo e avaliando o CUSTO, não de nossas vidas, mas de sua mão de obra. Nessa medida entra, inclusive, uma avaliação de mercado, e para o capitalismo o mercado é um deus que não pode e não deve ser ameaçado. O deus mercado, portanto, para eles, é muito mais importante e decisivo na negociação do que as reais necessidades de nossas vidas.

Não existe humanidade nesse sistema. Não somos humanos para eles, somos máquinas. E quando grevamos, estamos dizendo à direção do Banco: somos gente e não máquinas! Nos veja, nos respeite e nos considere como pessoas humanas!

Aqueles poucos colegas que resolvem trabalhar, furando a nossa greve, não tem consciência de que estão se vendo apenas como mão de obra, estão se rebaixando da condição de pessoas à condição de máquinas, como quer a empresa, na lógica do sistema.

Felizmente, a maioria de nós, a grande maioria, sabe que é gente, se vê, se respeita como pessoa humana e soma na luta que é de todos, pois mesmo aqueles que, inconscientes, jogam no time da direção, irão ganhar as conquistas pelas quais todos lutamos.

Nossa greve é legal, legítima, correta e só está acontecendo porque a direção do Banco assim quer, uma vez que conhece, há muito tempo, a pauta que nos retiraria da greve: a pauta econômica - o retorno do tíquete extra, as promoções no PCS, a inclusão de ascendentes e descendentes acima de 18 anos no plano de saúde, dentre outras reivindicações econômicas.

Que hoje, finalmente, a direção do Banco decida nos respeitar enquanto vidas e não apenas considerando um custo de mão de obra! Que hoje apresente propostas econômicas, com o retorno do tíquete encabeçando a lista de conquistas que merecemos e precisamos muito!

A GREVE CONTINUA!

PELO RETORNO DO TICKET EXTRA, NO VALOR DE R$ 5 MIL REAIS, PARA CADA UM!

PELA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS, RETROATIVA A JANEIRO DE 2013, E PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014!

POR REAJUSTE DIGNO, ACIMA DA FENABAN, JÁ QUE TEMOS O MENOR SALÁRIO ENTRE OS BANCOS PÚBLICOS!


POR SAÚDE, SEGURANÇA, PONTO ELETRÔNICO, PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS, RESPEITO, DIGNIDADE E VALORIZAÇÃO EFETIVA!






NA LUTA É QUE SE AVANÇA!


UNIDOS SOMOS FORTES!






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domingo, 29 de setembro de 2013

CATEGORIA NÃO VOLTARÁ AO TRABALHO ENQUANTO AS PROPOSTAS ECONÔMICAS NÃO FOREM ATENDIDAS

Greve já tem quase 100% de adesão na Sulog

Nesta segunda, 30, o Presidente do Banpará afirma que negociará a nossa Minuta de Reivindicações, conforme expresso em seu comunicado, ofício nº 112/2013 - GAB/PRESI, de 26 de setembro: "..., informamos que o Banco continua com a firme disposição de negociar as cláusulas do ACT-2013/2014,...".

Como já foi bastante destacado pela AFBEPA à Diretora Administrativa, o funcionalismo quer respostas sobre os nossos principais interesses: o Ticket Extra de R$ 5.000,00, direito sequestrado ano passado pela Diretoria do Banco e, segundo comentam, sob às ordens do Sr. Helenilson Pontes, atual Presidente do Conselho de Administração do Banpará, o que causou muitos prejuízos as nossas vidas; e as Promoções no Plano de Cargos e Salários-PCS, por antiguidade, retroativa a janeiro/2013 e por merecimento, em janeiro de 2014. 


A Sulog vazia mostra o quanto a nossa greve está forte

Não queremos IMPOSIÇÃO, queremos negociar! A AFBEPA lembra que o ato de negociar é caracterizado pela disposição de transigir, ceder, buscar um ajuste que contemple ambas as partes. Todavia, até agora, as rodadas de negociação são marcadas pela postura intransigente do Banco.

Pedimos à Diretoria do Banpará razoabilidade. Chega de tanto prejuízos às vidas dos seus clientes que precisam do Banco para sacar seus salários; receber salário por meio de contracheque; pagar contas; solicitar cartão de conta, porque não o tem ou porque o que estava em uso está inservível etc.   

A AFBEPA espera que venha uma boa proposta, que possa ser avaliada pelos trabalhadores no Sindicato da Categoria. Enquanto isso, a luta continua, vamos aumentar a resistência a quem nos VIRA ÀS COSTAS (no momento que temos para falar do que precisamos para viver e trabalhar): a Diretoria do Banpará.

UNIDOS SOMOS FORTES!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PRIMEIRA MESA DE NEGOCIAÇÃO DEPOIS DA GREVE ESTÁ MARCADA PARA 30 DE SETEMBRO


O Banpará marcou para a tarde da próxima segunda-feira, 30 de setembro (clique aqui para ler o ofício), a primeira mesa de negociação após o início da greve. A categoria espera que a Direção do Banco leve para essa mesa propostas econômicas. Caso contrário, a greve continuará. É importante que a nossa luta seja cada vez mais fortalecida.

Até agora, a nível nacional, não houve nenhuma mesa. Os banqueiros estão fazendo pouco caso da nossa luta. E por causa disso, a sociedade fica prejudicada. 

Tivemos conhecimento de que alguns superintendentes estão ligando para colegas, exercentes de funções comissionadas, para que voltem a trabalhar. Avisamos: isso é incabível,  pois afronta o direito sagrado de  quem decidiu parar, ou seja, grevar, diante da intransigência do Banco. 

Essa violação configura um ataque à liberdade sindical. Fiquem certos de que tomaremos tomas as medidas mecessárias para coibir esse procedimento despropositado. 



É necessário que todos saibam que a culpa dos prejuízos causados por conta da greve não é dos trabalhadores e sim dos patrões que lucram em cima do nosso suor, embora a mídia retrate a nossa luta de outra forma.

“Nós estamos num momento de muito compromisso com as nossas vidas. Não podemos baixar a cabeça e voltarmos para o trabalho agora. Se fizermos isso, abriremos mão de lutar por conquistas e a manutenção de direitos trabalhistas firmados no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e é isso o que o Banco quer”, ressalta a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

Este ano, queremos um acordo coletivo que mantenha, retome e amplie direitos. É hora de dar um BASTA há tantas injustiças! Queremos ser atendidos enquanto parte fundamental de um processo de produção lucrativo. 

A Fenaban diz que somos a categoria que possui mais vantagens trabalhistas, contudo parece que eles tem AMNÉSIA, pois durante toda a década de 90, a categoria bancária amargou a política do reajuste zero, o que corroeu os salários dos trabalhadores, principalmente os de Bancos Públicos. 

No Banpará foi pior, pois além disso, ficamos com o Plano de Cargos e Salários-PCS congelado de 1994 até janeiro de 2010, quando o reimplantamos pela luta dos trabalhadores e decisão judicial.

Há também um agravante para os bancários do Banpará: em 1999 tivemos que abrir mão de 20% dos salários para manter o Banco.

Por isso, essa é a nossa hora de lutar e conquistar mais direitos, mais salário e garantias, porque nossas vidas e de nossas famílias precisam de reconhecimento e valorização efetiva.


PELO RETORNO DO TICKET EXTRA, NO VALOR DE R$ 5 MIL REAIS, PARA CADA UM!

PELA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS, RETROATIVA A JANEIRO DE 2013, E PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014!

POR REAJUSTE DIGNO, ACIMA DA FENABAN, JÁ QUE TEMOS O MENOR SALÁRIO ENTRE OS BANCOS PÚBLICOS!

POR SAÚDE, SEGURANÇA, PONTO ELETRÔNICO, PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS, RESPEITO, DIGNIDADE E VALORIZAÇÃO EFETIVA!




NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CATEGORIA ESPERA PROPOSTAS ECONÔMICAS DO BANPARÁ

Agência Palácio parada

A nossa greve é legítima e continua forte. Não cansamos de repetir. Agora, já são quase 60 cidades que aderiram a nossa luta. Não fazemos piquetes. A adesão é espontânea. Formamos equipes para compor as comissões de esclarecimento. Nesta quinta-feira, 26, completamos uma semana de greve e não desistiremos enquanto o Banpará não discutir as cláusulas econômicas.  

Terapia Holística e Reajuste do Abono Academia não atendem as nossas principais necessidades.  Imagina então o Programa de Distribuição de Resultados (PDR), que remunera o funcionalismo a partir do atingimento de 90% das metas propostas pelo Banco.  

Só voltaremos se o Banpará apresentar propostas econômicas 

O que queremos é o retorno do nosso TICKET EXTRA, no valor de R$ 5 mil reais, para cada um e a Promoção por antiguidade para todos, retroativa a janeiro de 2013, e promoção por merecimento em janeiro de 2014.

“Se a greve continua é por culpa única e exclusiva do Banco. A Direção do Banpará precisa dar uma resposta sobre as cláusulas econômicas para que a categoria possa avaliar e decidir sobre os rumos da greve. Não podemos ficar reféns dessa enrolação e omissão que hoje impera”, ressalta a Presidenta da AFBEPA Kátia Furtado.

O funcionalismo não tem motivos para retornar ao trabalho, só devendo fazê-lo após apresentação de proposta econômica pela Direção do Banco; avaliação em assembléia do sindicato dos bancários e decisão pela aceitação ou não da proposta.

“Temos que continuar na greve firmes e fortes”, afirma Antônio Bechara. “A vida tem pressa de ser tratada, ser cuidada por quem deve fazer isso”, enfatizou a vice presidenta da AFBEPA Cristina Quadros.

O Banpará, desde o dia 25 de setembro, está realizando o pagamento do funcionalismo público do Estado, nesta sexta-feira, 27 de setembro, acontecerá o pagamento dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado. Quem tem ido às unidades de atendimento do Banpará, as tem encontrado vazias. E isso é culpa do Banco que não negocia os nossos interesses econômicos na campanha. 

A AFBEPA pede: Banpará venha negociar. Apresente as propostas que a categoria necessita. Deixem de causar tantos prejuízos à sociedade. 

A primeira mesa de negociação, após a greve, que seria feita nesta quinta-feira, 26, entre as entidades sindicais, a AFBEPA e o  Banpará, foi cancelada porque a presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, teve que viajar para uma reunião com o Comando Nacional, para avaliar a greve. Ainda não temos um posicionamento sobre a data da mesa.  

A direção da AFBEPA entende que a mesa de negociação deveria ter ocorrido hoje. Portanto, o sindicato deveria ter indicado alguém com competência, vice presidente, secretário geral, para  representá-lo.  



PELO RETORNO DO TICKET EXTRA, NO VALOR DE R$ 5 MIL REAIS, PARA CADA UM!

PELA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS, RETROATIVA A JANEIRO DE 2013, E PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014!

POR REAJUSTE DIGNO, ACIMA DA FENABAN, JÁ QUE TEMOS O MENOR SALÁRIO ENTRE OS BANCOS PÚBLICOS!

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UNIDOS SOMOS FORTES!

FUNCIONALISMO PADECE ENQUANTO BANCO LUCRA

Desde agosto deste ano, o funcionalismo vem tentando negociar, com a Direção do Banpará, as Cláusulas Econômicas constantes da Minuta de Reivindicações 2013/2014. 


Foram cinco rodadas frustradas, nas quais a DIRAD apenas ofereceu aumento das vagas na Terapia Holística, Reajuste do Abono Academia e o Programa de Distribuição de Resultados-PDR, que remunera o funcionalismo a partir do atingimento de 90% das metas propostas pelo Banco. 

Definitivamente NÃO!!!! Não são essas as propostas que colocamos na nossa Minuta em junho de 2013, quando nos reunimos para definir os nossos interesses nesta Campanha. O Banpará, com sua postura, teima em tentar comandar o que queremos para as nossas vidas, quer ditar o que lhe interessa negociar em mesa.

O ano todo o funcionalismo toma conhecimento, pelo Diário Oficial do Estado, o quanto a Direção do Banco investe em outros interesses, por exemplo, firmando Convênios que favorecem várias Pessoas Jurídicas e Associações; patrocinando times; repassando para o Governo do Estado uma dinheirama em dividendos, que antes ficavam nos cofres do Banpará, enfim, mostrando uma imagem para sociedade de que é uma empresa compromissada com o desenvolvimento do Estado e que atua em prol do desporto, da geração de emprego e renda e do fortalecimento das manifestações culturais de cada cidade e seu povo.

Não somos contra essas atitudes. Acreditamos que é dever do Banpará devolver à sociedade, parte da lucratividade que ele ganha, porém, os funcionários que contribuem decisivamente para o lucro e resultado do Banco, muitas vezes não vêem os seus direitos respeitados, como o pagamento das horas extras e a não efetivação nas funções comissionadas após 90 dias, adoecem por falta de condições adequadas de trabalho (é urgente mais contratação de funcionários e a aquisição de sistemas tecnológicos eficientes), e não são valorizados como deveriam ser.  

Sobre a questão cultural, é sabido por todo o funcionalismo do Banco, que no último final de semana ocorreu a Festa do Sairé, em Santarém, um evento cultural da população local. 

O Banpará patrocinou o Sairé, a Presidência e Diretoria do Banpará compareceram, como figuras convidadas e ilustres, com direito a camarote e tudo o mais. 

Acontece que aqui em Belém e em outros municípios do Estado, incluindo Santarém, o funcionalismo se encontra totalmente endividado e lutando por ter direito à vida digna, se encontra em luta legítima e legal por melhorias de condições de vida e de trabalho.

Ao invés de estar preocupada em responder dignamente às reivindicações dos funcionários, a diretoria festeja e, pior, patrocina uma afronta ilegal ao sagrado direito de imagem, o que levou à agressão de uma funcionária, dirigente de luta da categoria ocorrida ontem, contra a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

O que vemos, é que para a Direção do Banpará, a prioridade não são as nossas vidas, parece que não valemos nada, pois nos dão as costas no momento que temos para pedir o que é essencial para as nossas vidas.


Ano passado o Banco sequestrou um dos direitos conquistados pelo funcionalismo na greve de 2008, o direito à distribuição da sobra da PLR, em abono inicialmente e depois, reiteradamente, em Tíquete Extra.

Em janeiro de 2013, o Banco deixou de progredir por antiguidade, todos os funcionários que tivessem o tempo mínimo de três anos de trabalho no Banco.

Foram várias tentativas de negociação com a Direção do Banpará, buscando defender o direito do funcionalismo de ter respostas às cláusulas econômicas da Minuta de Reivindicações, infelizmente sem êxito.

A massiva adesão à nossa greve demonstra que ninguém mais acredita na ladainha de que o Banpará está respondendo as propostas de valorização solicitadas pelo funcionalismo, pois faltam atitudes concretas que demonstrem tal interesse.

Queremos ser respeitados, queremos efetivação de políticas que valorizem a nossa vida, queremos dignidade!

PELO RETORNO DO TÍQUETE EXTRA, NO VALOR DE R$ 5 MIL REAIS, PARA CADA UM!

PELA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS, RETROATIVA A JANEIRO DE 2013, E PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014!

POR REAJUSTE DIGNO, ACIMA DA FENABAN, JÁ QUE TEMOS O MENOR SALÁRIO ENTRE OS BANCOS PÚBLICOS!

POR SAÚDE, SEGURANÇA, PONTO ELETRÔNICO, PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS, RESPEITO, DIGNIDADE E VALORIZAÇÃO EFETIVA!


UNIDOS SOMOS FORTES!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!







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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DENÚNCIA E REPÚDIO À AGRESSÃO DO BANCO CONTRA KÁTIA FURTADO

A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, acabou de sofrer uma agressão da parte de uma pessoa que estava, junto com a chefe da Numac, fotografando a comissão de esclarecimentos da Greve, que se concentra na porta de entrada dos funcionários na Rua 28 de Setembro, Centro. 

Desde o primeiro dia da Greve, em 19 de setembro, a comissão de esclarecimentos cumpre seu papel pacífico de conversar com clientes, transeuntes, população em geral, explicando os justos e legítimos motivos da nossa forte Greve! O apoio da população é expressivo, e a adesão dos bancários e bancárias é espontânea, porque todos sabemos, temos consciência de que essa é a nossa hora de reivindicar, com os instrumentos legais que possuímos, nossos direitos, nossas justas e necessárias causas. É nossa vida que está em jogo!

Tudo em paz, até que o Banco resolveu, hoje, criar um fato, um conflito, enviando uma pessoa para fotografar a comissão de esclarecimentos, focando na Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado. Kátia, naturalmente, ao ver uma pessoa a fotografando ostensivamente, perguntou para quê serviriam aquelas fotos, no que a pessoa respondeu que estava a serviço do Banpará e que as fotos serviriam para "o processo". Mas que processo seria esse?! Acaso o Banco pretende abrir processo contra uma dirigente da categoria por estar exercendo seu legal e legítimo direito de greve?! Kátia, que não é de se acovardar, questionou novamente a pessoa e exigiu que as fotos dela, por uma questão de direito de imagem, fossem apagadas da máquina fotográfica. A pessoa continuou a fotografá-la, assim como a chefe da Numac, que a tudo assistia sem intervir.

Kátia, então, pediu a máquina para ver suas fotos, e a pessoa lhe negou esse direito, lhe empurrou e lhe arranhou o pulso. Veja, abaixo, o registro no facebook de Kátia Furtado:


Estávamos conversando na frente do Banco e alguém contratado pela Direção do Banpará veio fazer fotos. Perguntei quem era ela e pra que as fotos, a resposta é que as imagens seriam utilizadas num processo, que era pra eu depois pedir Ata disso para o Banco. Daí disse que não autorizava a utilização de minha imagem, pedi que apagasse de seu celular e ela me empurrou quando cheguei perto. Quando tentei pegar o celular ela me empurrou e me unhou. Caí pra fora da calçada e isso tudo foi filmado pela chefa do Núcleo de Marketing do Banco, que depois foi devolver o celular para ela.

Kátia já registrou o Boletim de Ocorrência e as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas.


 Detalhe do braço arranhado de Kátia Furtado.


Kátia, na delegacia do comércio, registrando a agressão sofrida.

Repudiamos a tentativa do Banco de desestabilizar nosso movimento, querendo criar um fato agressivo, quando nossa greve cresce cada vez mais forte, justa e pacífica. A adesão, voltamos a afirmar, é espontânea, porque os bancários e bancárias não aceitam o desrespeito da direção do Banco.

Nada nos abalará! Seguimos unidos e fortes, bancários e bancárias, até que a direção do Banpará aprenda a nos respeitar e nos devolva nosso tíquete extra, garanta nossa promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e nossa promoção por merecimento em janeiro de 2014, e nossas demais reivindicações econômicas. Nossa hora é agora!





UNIDOS SOMOS FORTES!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!






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terça-feira, 24 de setembro de 2013

BANPARÁ, DEVOLVA NOSSO TÍQUETE EXTRA! A GREVE CRESCE!




O TÍQUETE EXTRA É O PONTO PRINCIPAL!

É isso mesmo! Não baixaremos a cabeça! O Banpará nos DEVE o retorno do nosso tíquete extra e só voltaremos ao trabalho quando o Banco nos devolver nosso tíquete extra, e para sempre!

O Banpará se negou a negociar nossas cláusulas econômicas e nos empurrou para a Greve, e dela só sairemos com o tíquete extra garantido, além das promoções no PCS: por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013, e por merecimento em janeiro de 2014; e da inclusão de ascendentes e descendentes maiores de 18 anos no plano de saúde unimed.

Correm boatos de que o Banpará adiou a reunião para acontecer após a rebaixada mesa da Contraf com a Fenaban, onde parece que será fechado um acordo nacional. Que fique muito claro: mesmo que se feche esse acordo nacional nossa greve continuará sendo totalmente legal. Podemos, de acordo com a Lei, permanecer em greve para continuar lutando por nossas reivindicações específicas, e a posição da AFBEPA é que façamos assim.

Não temos porque nos conformar com migalhas. A mesa rebaixada da FENABAN não nos contempla, e não esperamos um ano inteiro para poder entrar em database e sairmos de uma greve forte e unificada como a nossa, apenas com aumento da terapia holística e do abono academia. Não dá pra aceitar esse desrespeito!

Nossa pauta econômica é clara e, INDEPENDENTE DA MESA DA FENABAN, nossas reivindicações continuarão válidas e nossa greve continuará LEGÍTIMA E LEGAL. Se o Banpará quiser nos tirar da greve, que nos trate com respeito e apresente propostas econômicas, respondendo às nossas reivindicações.



UNIDOS SOMOS FORTES!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!






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CRESCE NOSSA GREVE, FORTE E PACÍFICA.

Greve dos funcionários do Banpará segue pacífica e forte

Já chegamos no sexto dia de uma greve forte e pacífica que a cada dia recebe mais adesões. Na última segunda-feira, 23 de setembro, era pra ter sido realizada a sexta mesa de negociação entre as entidades sindicais, a AFBEPA e a Diretoria do Banpará. 

Porém, a mesa - que será a primeira após o início da greve - foi transferida para próxima quinta-feira, 26 de setembro. Os funcionários e funcionárias do Banpará esperam que nesta sexta mesa de negociação, a Diretoria traga propostas econômicas.

É importante que TODOS participemos das Assembleias Organizativas que acontecem sempre no final da tarde, no Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém. A AFBEPA também pede que as agências, postos e unidades dos municípios mais distantes, não abram. 

A greve dos bancários é legal e é geral. Outras categorias se juntaram conosco nessa luta. Temos que dar um basta à tanto desrespeito. O Banpará precisa atender às nossas necessidades.

"Estamos num momento de exceção à normalidade da vigência do Contrato de Trabalho. A Direção do Banpará nos empurrou para a greve, no momento em que apenas propôs Terapias e abono academia. Isso foi demais!", afirma a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado. 


NOSSA GREVE NÃO É FORÇADA

 
Na capital, a paralisação das agências é 100%; na Matriz, chega a ser mais de 90%; nos Postos e Caixas avançados, também é de quase 100%. 

A greve é espontânea, é legítima e é resultado da insatisfação da categoria diante do descaso do Banco para com nossas reivindicações. Se há alguém fazendo pressão é a Diretoria do Banpará que, segundo denúncias de trabalhadores no Facebook, faz ameaças veladas contra quem está na luta.

"A nossa greve é forte! E agora é a hora de crescermos com o movimento. Ninguém volta a trabalhar até que a Diretoria atenda às nossas principais cláusulas econômicas: Devolução do nosso Tíquete Extra, e as nossas Progressões no Plano de Cargos e Salários", ressalta Toninho Bechara, Diretor da AFBEPA.

Clique AQUI e saiba quais cidades aderiram à greve





REIVINDICAMOS: 


1) Ticket Extra de R$ 5.000,00

2) Promoções no Plano de Cargos e Salários, por Antiguidade em janeiro de 2013, retroativo à janeiro de 2013, e por Merecimento em janeiro de 2014;

3) Investimentos e segurança e a prevenção contra o perigo do crime de "sapatinho virtual";

4) Garantia de remuneração a todos os aposentados que continuam trabalhando, quando em licença para tratamento de saúde, após o 15º dia, por um prazo mínimo de 6 (seis) meses;

5) Ratificação da Convenção 158 da OIT - NÃO às Dispensas Imotivadas;

6) A implantação imediata do Ponto Eletrônico;

7) Devolução dos valores que sobraram do extinto plano de saúde PAS/CAFBEP;

8) Plano de saúde para ascendentes e descendentes maiores de idade;

9) Manutenção do auxílio aluguel para todos os funcionárias e funcionários que, por interesse do Banco, foram transferidos para outros municípios;

10) Reajuste de todas as funções comissionadas;

11) Que o Banco cumpra os Acordos, os Regulamentos e as Leis trabalhistas, entre outras reivindicações.



UNIDOS SOMOS FORTES!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NOSSA GREVE CRESCE AINDA MAIS E BANPARÁ AGENDA A SEXTA MESA DE NEGOCIAÇÃO

Antônio Bechara, Cristina Quadros e Kátia Furtado: linha de frente da AFBEPA na greve.

A greve está a cada dia mais forte! Hoje, 20, segundo dia de greve, pelo menos mais de cinco Agências e Postos do interior aderiram à luta. Na capital, a paralisação das agências é 100%; na Matriz, chega a ser mais de 90%; nos Postos e Caixas avançados, também é de quase 100%. 

Isso demonstra que a greve, por parte dos trabalhadores, é um sinal de grande consciência diante das atitudes desrespeitosas e negligentes da direção do Banpará.

A direção do Banco marcou a próxima mesa de negociação, após a greve, para a próxima segunda-feira, 23 de setembro, às 16 horas, na Matriz do Banpará.  No total, essa será a sexta rodada de negociações. As cinco últimas não resultaram em nada relevante, uma vez que não foram discutidas cláusulas ECONÔMICAS, um clamor da categoria.




Já foram cinco mesas e nada sobre as cláusulas econômicas

"Os funcionários e funcionárias do Banpará esperam que, nesta sexta mesa de negociação, a Diretoria traga propostas econômicas; o atendimento do TICKET EXTRA; Promoções por Antiguidade e Merecimento, além de um reajuste que atenda as nossas necessidades de vida", disse a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

Vamos continuar firmes e fortes na nossa greve! Ninguém volta a trabalhar na segunda-feira, 23 de setembro. Já que, até agora, a Direção do Banpará tem tratado com completo descaso as nossas reivindicações econômicas. 


Não podemos deixar que outros tirem proveito do fruto do nosso trabalho, da nossa sobra sobre da PRL de 13% que tem que ser devolvida aos seus legítimos beneficiários: os funcionários do Banpará.   


CONHEÇA AS NOSSAS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES:


1) Ticket Extra de R$ 5.000,00
 

2) Promoções no PCS; ;

3) A (IN)segurança e o perigo do crime de "sapatinho virtual";

4) Garantia aos aposentados que continuam trabalhando, e que por ocasião de gozo de Licença Saúde, sejam amparados pelo Banpará, após o 15º dia, por um prazo mínimo de 6 (seis) meses;


5) Ratificação da Convenção 158 da OIT - NÃO às Dispensas Imotivadas;

6) A implantação imediata do Ponto Eletrônico;

7) Devolução dos valores que sobraram do extinto plano de saúde PAS/CAFBEP;

8) Plano de saúde para ascendentes e descendentes maiores de idade;

9) Manutenção do auxílio aluguel para todos os funcionárias e funcionários que, por interesse do Banco, foram transferidos para outros municípios;

10) Reajuste de todas as funções comissionadas;

11) Que o Banco cumpra os Acordos, os Regulamentos e as Leis trabalhistas, entre outras reivindicações.


                       


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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