quinta-feira, 27 de maio de 2010

CERTIFICAÇÃO DA ANBID: GRANDE PREOCUPAÇÃO NA VIDA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ

Como todos sabemos, o Banco Central - BACEN exige, em normativos, a certificação dos bancários que atuam na linha de frente. A certificação se dá por meio de uma prova que cada banco organiza a partir de uma prévia definição programática. O bancário que não consegue aprovação, é destituído da função comissionada seja de gerente geral, gerente private, gerente de atendimento, gerente de negócios, coordenador de PAB, ou outras.

O TEMOR SE INSTALA
Nas duas últimas provas para certificação da ANBID, apenas uma pessoa foi aprovada, segundo informação dos próprios bancários. E isso, após um enorme esforço pessoal da maioria dos colegas da capital e do interior que estudaram por conta própria, muitas vezes pagando cursinhos especializados ou em algumas aulas que estavam sendo ministradas a noite, no Centro de Treinamento, após o expediente. Extremamente cansados pela sobrecarga de trabalho, mas buscando, de todas as maneiras se superar para garantir uma boa performance na prova da certificação, é natural, é humano que o nível de produção no estudo seja prejudicado.

É muito frustrante e, além disso, é preocupante que centenas de funcionários e funcionárias sejam expostos a uma prova de certificação sem os devidos cuidados na preparação, especialmente, por parte do banco. Além do cansaço, pelo esforço físico e mental durante o expediente, o conteúdo programático é extremamente técnico, o que exigiria um tempo próprio, condições mínimas adequadas ao estudo, que deveria ser priorizado durante toda a semana, e no expediente bancário, inclusive.

Se na capital, onde há recursos mínimos para que se consiga, mesmo pagando dos próprios bolsos, o acesso a cursos específicos de preparação; no interior, a situação é muito pior, já que na maioria dos municípios inexiste cursos voltados à essa preparação.

PROPOSTA DA AFBEPA
Para a AFBEPA, a grande questão que deve ser analisada, com muita sensibilidade, pela área de gestão de pessoas, é realmente a condição humana diante da tripla jornada (trabalho, questões domésticas, e estudo) imposta aos bancários e bancárias; porque é humanamente impossível alguém, após uma jornada estressante de trabalho, realmente assimilar, produzir, interagir, estudar um conteúdo profundamente técnico e conseguir a aprovação.

É imperioso que se considere a viabilidade de liberação da rotina do trabalho bancário das pessoas que, em grupos, e em datas diferentes, fazem a prova; para que possam, efetivamente, se preparar, dispensados da extenuante jornada, e assim, lograr êxito, garantindo uma maior margem de aprovação de bancários e bancárias para o Banpará na certificação.

Desta forma, o banco estará protegendo a saúde mental e física dos bancários e bancárias e oportuniza a concentração, o foco prioritário na necessária capacitação para a prova da ANBID.



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MUDANÇAS NOS CRITÉRIOS PARA EMPRÉSTIMOS DA CAFBEP

A AFBEPA conversou com a CAFBEP que confirmou mudanças positivas para o funcionalismo quanto aos critérios para empréstimos. Desde maio, solicitamos à CAFBEP que revisasse a posição quanto aos critérios e, recentemente, postamos aqui mesmo no blog, logo abaixo, o ofício no qual solicitamos mudanças, felizmente, agora confirmadas.

No site da CAFBEP ainda não estãos postados os novos critérios, mas, segundo a entidade, provavelmente amanhã estarão disponíveis no site e serão enviados aos funcionários os escalrecimentos necessários. Não vamos nos antecipar e vamos aguardar que a própria CAFBEP publique os novos critérios, mas desde já, parabenizamos a direção da entidade pela correta decisão.

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SOLIDARIEDADE AO SINTEPP

Aos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública no Pará, nossa mais plena e profunda solidariedade.

A sociedade paraense, e toda a categoria bancária, assiste as lamentáveis manobras políticas que o atual governo estadual se presta a tramar contra os trabalhadores e trabalhadoras em educação no Pará, que neste momento exercem seu legal e legítimo direito de greve. A ousadia e a coragem, a firmeza de propósitos e a lucidez dos nossos trabalhadores em educação pública merecem o mais absoluto reconhecimento e respeito de todo homem e mulher de bem, que crê que a educação não pode continuar sendo tratada como mercadoria, e de segunda mão.

Tornaram-se lugar comum, especialmente em períodos eleitorais, as afirmações de que a educação é o caminho para a superação das abissais mazelas que destroem as vidas da maioria de nossas crianças e jovens. Sabemos que a falta de oportunidades advém das raízes do sistema político e econômico de exclusão a que estamos submetidos, injusto na essência, e que nos foi imposto. Mas, se a educação é um dos caminhos para a superação das desigualdades, que dizer dos trabalhadores que carregam tamanha responsabilidade? Merecem continuar sobrevivendo com vergonhosos salários? Será que os educadores de nossos filhos e filhas merecem o tratamento indigno que têm recebido ao longo de décadas e décadas de governos que não cumprem o que prometem, e sucateiam a educação pública, enquanto escândalos são desvelados nas caixas pretas, que o povo clama por conhecer?

Nós, bancários e bancárias, que estamos preparados para ir além do limite de nossas forças, no sentido de defender a manutenção e o fortalecimento do Banpará enquanto banco público estadual, e os direitos, interesses e conquistas da categoria, também somos vítimas desse governo. Lutamos e conquistamos em ACT o nosso PCS, mas ele só foi implantado a partir da campanha da Associação de Funcionários do Banpará - AFBEPA e por força da Tutela Antecipada concedida pelo Juiz Federal do Trabalho Dr. Pedro Tupinambá. E durante toda a Campanha pelo PCS, e até hoje, o que vemos é a atual direção do nosso Sindicato dos Bancários partidariamente atrelada e politicamente subserviente aos governos. Porém, assim como os trabalhadores em educação, a categoria bancária também é corajosa e ousada e acreditou na verdadeira mudança, que foi golpeada de morte na apuração da recente eleição sindical dos bancários. Assim como no PCS do Banpará, também na educação, o governo não tem interesse em implantar o melhor e mais justo PCCR debatido e construído pelos trabalhadores em educação. Por isso, o verdadeiro responsável pela greve é o atual governo do estado que não conduziu o diálogo de forma respeitosa e nunca soube infundir confiança nas reuniões com a categoria, bem representada pelo SINTEPP.

A verdade é que os recursos que deveriam ser destinados a atender a educação no Pará, assim como a saúde e as melhorias reais para a vida da população, estão, provavelmente, tendo outra destinação , menos digna, por certo. No entanto, quem deve pagar por esses erros são os maus governantes que iludem o povo durante as campanhas eleitorais e não os trabalhadores. Porque o governo não usa o montante das verbas gastas com a falsa propaganda, para implantar o justo PCCR dos trabalhadores em educação pública?

Por isso, nós, Bancários e Bancárias, afirmamos, com muita honra e convicção, nossa mais plena e profunda solidariedade aos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação no Pará, porque temos a certeza de que a luta dos nossos irmãos de classe, é uma luta justa, digna, legítima e legal, que traduz uma indignação geral da sociedade que não suporta mais a corrupção e a injustiça social, política e econômica, e deseja serviços reais, cuidados reais com o povo, e uma educação de qualidade, com profissionais justamente remunerados, em condições de exercer dignamente a sagrada tarefa que lhes compete.

Viva a luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação! Viva o SINTEPP, que bem sabe representar e contemplar a força da categoria!

Contem sempre conosco, e que a fé na dignidade, na esperança e na vida seja sempre nossa bela bandeira hasteada e sustentada pela luta incansável dos que não desistem de acreditar!

Um forte abraço,

KÁTIA FURTADO
Presidenta reeleita da Associação de Funcionários do Banpará – AFBEPA.
Presidenta da Chapa 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


Belém, maio de 2010.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SOBRE A ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO II

DIÁLOGO INSTITUCIONAL EM DEFESA DO BANPARÁ E DOS DIREITOS, INTERESSES E CONQUISTAS DO FUNCIONALISMO

A AFBEPA parabeniza e deseja sucesso ao colega Marco Antônio Lopes Monteiro que venceu com 191 votos a eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará e, desde já, antecipa o convite ao diálogo em torno do que representa o melhor para o banco e o funcionalismo. As palavras do Representante eleito muito nos alegram quando manifestam fidelidade aos princípios estatutários da Associação:
"... Este banco é um dos patrimônios do Pará e prometo defender tanto ele, quanto a categoria que faz parte da empresa.", afirmou Marco Antônio no site do sindicato dos Bancários.

A AFBEPA solicitará, em breve, uma reunião com o Representante eleito dos Funcionários para firmar um trabalho conjunto exatamente no sentido já expresso pelo colega.


ALTA ABSTENÇÃO - POR QUAIS MOTIVOS MAIS DE 400 FUNCIONÁRIOS DAS AGÊNCIAS NÃO VOTARAM?

Está no site do sindicato dos Bancários:
"Seiscentos e cinqüenta bancários e bancárias do Banpará participaram da eleição que escolheu o representante da categoria no Conselho de Administração (Consad) do Banco." O voto não era obrigatório e, certamente, alguns colegas não desejaram participar, até pelo nível de desgaste da primeira eleição, anulada injustificadamente. O pouco tempo de campanha, a falta de um debate entre os candidatos, a ausência de estímulo à participação democrática da categoria foram também motivos desta alta abstenção.

Mas o maior problema, o que causou o impedimento da participação dos mais de 400 funcionários e funcionárias das agências, repita-se: das agências, foi o fato de que em várias agências da capital e interior o sistema apresentou problemas.

Já soubemos que nas agências Palácio, S. Brás, Ananindeua, BR Ananindeua, Senador Lemos e Telégrafo, houve colegas que não votaram porque, durante seu expediente de trabalho, o link para a área de voto não estava disponível. Da mesma forma, em outras agências, os relatos têm se repetido. Houve casos em que o link esteve disponível apenas por uma hora e em outros casos a permanente queda do sistema na área de voto impediu a participação de colegas. De toda forma, mais de 400 funcionários e funcionárias das agências não terem votado é um claro prejuízo ao processo eleitoral e à democracia interna no Banpará.


MAIS DO MESMO

É sempre assim. Foi assim na primeira edição da eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração, quando anularam, sem motivo legal algum, uma eleição tão limpa e mais participativa do que esta; foi assim também na recente eleição do Sindicato dos Bancários na qual o Estatuto da entidade foi rasgado e a democracia, ferida de morte. É sempre assim: querem explicar o inexplicável, justificar o injustificável, e se escondem por trás de comissões eleitorais e mesas apuradoras completamente parciais, comprometidas e subservientes.

Ora, a presidente da comissão eleitoral, nas duas edições da eleição para Representante do Conselho de Adminstração do Banpará, é uma funcionária do Sindicato e, sem entrar no mérito de sua competência profissional, está, obviamente, a serviço de seu patrão, do qual recebe ordens diretas. Lamentavelmente, estamos diante de uma fação partidária que atrela nosso sindicato e o coloca a serviço dos interesses de governos e direções de bancos.

A AFBEPA lamenta essa situação criada para iludir a categoria a partir da falsa aparência de que está tudo correto. Queremos não a aparência, a ilusão do discurso.


Queremos a VERDADE dos fatos e é sempre a verdade dos fatos e da ação permanente na defesa dos interesses, direitos e conquistas da categoria, que nos guiarão os caminhos. E serão sempre bem vindos todos e todas que quiserem somar nesta trilha da verdade, da independência, da coragem e da liberdade de lutar pelo que é certo.



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PARA PENSAR: ESPETÁCULO OBSCENO

Com o título Espetáculo Obsceno o cientista polítio Léo Lince pauta o escândalosa lucratividade dos bancos. Para a categoria bancária fica sempre o gosto amargo de saber que esse lucro se faz à custa de metas abusivas, assédio moral, adoecimento e toda a gama de explorações a que somos submetidos em detrimento de nossas vidas. O texto está no site da Fundação Lauro Campos. Leiam e avaliem.

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ESPETÁCULO OBSCENO

Leo Lince
Léo Lince

O tempo passa, o tempo voa, a bolsa sobe e desce, a crise finge sumir e reaparece, mas a lucratividade dos banqueiros continua numa boa. Na alta ou na baixa, no sujo ou no limpo e até no mal lavado, eles ganham sempre. Mandam e desmandam nos governos, regulam os que deviam regulá-los, seguem soberanos na fortaleza inexpugnável da tirania financeira que avassala o mundo.

Em todo e qualquer lugar, seja no Império Americano hipotecado, na tragédia grega ou nos pólos avançados da velha Europa, os protocolos da supremacia absoluta do capital financeiro continuam a girar as roletas do cassino. Por toda a parte, com a voracidade das matilhas, eles atacam sem dó nem piedade.

Aqui no Brasil, então, nem se fala. A cada trimestre os balancetes dos bancos registram recordes cuja superação parecia impossível. A regra, que se repete de maneira cronometrada, foi confirmada na safra atual. O lucro líquido declarado pelos maiores bancos privados brasileiros nos três primeiros meses deste ano alcançou um padrão estratosférico. Nunca, em tempo algum, o Itaú, o Bradesco e Santander ganharam tanto dinheiro.

Para evitar a sensaboria dos números, vamos nos limitar ao caso do Itaú Unibanco. É, por enquanto, o maior banco privado e declarou, para o trimestre, um lucro liquido de R$ 3,23 bilhões. Um aumento brutal, de cerca de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado. Lucratividade espantosa: é o maior valor já registrado para um trimestre ao longo de toda a história do setor.

Uma conta simples, dando de lambuja os domingos e feriados, define o montante do lucro líquido diário: R$ 35,9 milhões. Logo, para efeito de comparação, um trabalhador de salário mínimo levaria quase seis séculos para amealhar uma quantia semelhante. Como Brasil foi "descoberto" em 1500, para equiparar ao que o Itaú lucra num dia, o nosso trabalhador hipotético teria que ter começado sua poupança na era pré-colombiana.

Uma disparidade absurda. Um retrato cruel do abismo que separa as classes sociais no Brasil de hoje. Não há ou, melhor dizendo, não deveria haver qualquer possibilidade de convívio sereno entre a consciência digna da cidadania e semelhante absurdo. No entanto, no torpor gerado pela morfina-dinheiro, o absurdo é tratado como parte integrante da paisagem. Natural como a explosão de um vulcão.

A roleta financeira que gira sem freios é a imagem mais precisa do horror econômico que nos governa. A propriedade que tem o dinheiro - de existir como valor separado de qualquer substância - está na base desta vertigem da pecúnia sem limites. A violenta concentração de poder materializado no dinheiro, hermafrodita que se reproduz na relação consigo mesmo (D-D'), explica muita coisa. A dívida pública, um Himalaia de juros sobre juros. A prevalência do financiamento privado de campanhas eleitorais cada vez mais caras. O tal superávit primário, que sacrifica direitos sociais e sucateia serviços públicos essenciais para garantir o pagamento religioso dos juros.

Montaigne, no célebre ensaio "Dos Canibais", relata a presença de índios trazidos do "Novo Mundo" recém descoberto para visitar a reluzente corte francesa. Ao invés de se embasbacarem com tanto luxo e riqueza, eles se espantaram foi com a desigualdade. Para eles, a brutal disparidade entre o palácio e as ruas não era natural. O sentimento igualitário do passado imemorial há de retornar no futuro utópico. Por enquanto, quando os bancos publicarem balancetes, por favor, tirem as crianças da sala para evitar o espetáculo obsceno.

Rio, maio de 2010.

Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência política



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quinta-feira, 20 de maio de 2010

OREMOS POR D. MADALENA, PELO MÁRCIO E SEUS FAMILIARES


Faleceu, por volta das 17h de hoje, a D. Maria Madalena da Silva Dias, mãe do nosso querido Márcio Dias, funcionário da AFBEPA e ex-funcionário do Banpará.

D. Madalena estava internada já há alguns dias e sofreu complicações nos rins, que exigiram uma hemodiálise urgente. Seu organismo não suportou o procedimento e ela veio a falecer.
O velório esta sendo no Golden Pax, que fica na Trav. Lomas Valentinas entre as Avenidas Duque de Caxias e 25 de Setembro.

Que estejamos todos em oração pela mãe do Márcio e todos os seus familiares que nesta hora de dor necessitam mais ainda de nosso carinho e cuidado.


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terça-feira, 18 de maio de 2010

SOBRE A ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dia 21 de maio de 2010 ocorrerá a segunda edição da eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará, da mesma forma que a primeira, via intranet do banco.


Da primeira edição, na qual havia dois candidatos, todos lembramos: a eleição aconteceu sob clima de normalidade e, no entanto, dez minutos antes do final da votação, a comissão eleitoral, indicada pela atual direção do sindicato, simplesmente anulou o processo eleitoral, alegando um motivo que, até hoje, nunca foi comprovado, por ser absurdo: que havia vazamento e parciais da votação para a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado e para o candidato Carlos Antônio.


Não houve vazamento de parciais, pelo menos, para as pessoas citadas, mas, se tivesse havido, nada constava no edital do processo eleitoral que proibisse que o candidato tivesse informações sobre a eleição que ocorreu durante cinco dias, via intranet do banco, até porque, a direção do sindicato, que tinha, e tem, uma candidata na disputa, certamente sabia, via comissão eleitoral, dos números da eleição.


O candidato Carlos Antônio entrou com Ação na Justiça do Trabalho e depois a retirou. Então, a atual direção do sindicato pôde convocar nova eleição.


AUSÊNCIA DE CAMPANHA

Nesta segunda edição, há cinco candidatos inscritos: mantêm-se o Carlos Antônio e a Érica Fabíola e inscreveram-se também os colegas: João Mesquita Viana, Marco Antônio Lopes Monteiro e João Henrique Carreira Lobato.


Chama-nos a atenção a ausência de campanha em uma eleição na qual cinco candidatos disputam uma vaga importante na hierarquia do banco: a representação dos funcionários no Conselho de Administração. Vale lembrar que dos cinco candidatos, dois fizeram intensa campanha na primeira eleição anulada. Os demais ainda não mostraram sua plataforma de trabalho, e nem tiveram a oportunidade de buscar convencer os colegas de que são a melhor alternativa para o cargo em questão.


A atual direção do sindicato homologou as candidaturas no dia 12 de maio, dia em que se iniciou, oficialmente, o período de campanha, que vai até o dia 19 de maio. Ou seja, foram apenas 6 dias de campanha, considerando os dias úteis. Para dificultar mais ainda o processo, sob o manto do silêncio da atual direção do sindicato dos bancários, a direção do Banpará proibiu os funcionários de fazer política dentro do banco, proibiu, inclusive, o envio de propaganda eleitoral via e-mail funcional.


Ora, numa eleição com cinco candidatos, como será feito o convencimento dos colegas acerca do voto? Como os funcionários e funcionárias poderão decidir se não há meios de conhecer as propostas e o que pensam aqueles que se candidatam a representar a categoria no Conselho de Administração? A quem interessa esse silêncio? Não seria desigual proibir a campanha? Que democracia é essa?


A CAMPANHA DEVERIA TER SIDO FEITA, DE FORMA AMPLA, INCLUSIVE COM O AUXÍLIO DA INTRANET, O QUE POSSIBILITARIA QUE OS COLEGAS DO INTERIOR DO ESTADO, DA CAPITAL E DOS PAB'S, PUDESSEM CONHECER OS CANDIDATOS. O ESSENCIAL É SEMPRE FORTALECER A DEMOCRACIA.

É muito triste a mudança de comportamento no poder. Antes, quando eram oposição, exigiam democracia, transparência e participação política. Hoje, no poder, impedem a democracia, anulam eleição, silenciam diante da decisão direção do banco de proibir os funcionários de fazer política.


A AFBEPA acha importante o mínimo debate, mesmo diante do pouco tempo de campanha e solicitou ao banco um espaço para que todos os candidatos possam ter um encontro com os funcionários e apresentar sua plataforma de trabalho e suas perspectivas políticas diante dos principais temas que interferem diretamente na vida da categoria, dentre eles a manutenção e o fortalecimento do Banpará enquanto banco público e estadual e a defesa dos direitos, interesses e conquistas do funcionalismo.




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quarta-feira, 12 de maio de 2010

OFÍCIO AO PRESIDENTE DA CAFBEP

Bastante antenada com tudo o que diz respeito ao dia-a-dia e à vida funcional dos bancários e bancárias do Banpará, a AFBEPA enviou o ofício que você lê abaixo e que trata dos critérios para empréstimos junto à CAFBEP, no sentido de auxiliar a resolução de questões. Leia e comente. O espaço é seu.

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Belém (PA), 11 de maio de 2010.

Ofício nº: 010/2010



Sr. Presidente,


Cumprimentando-o, gostaríamos de relatar-lhe fato abaixo e no oportuno sugerir-lhe algumas providências que julgamos adequadas para a realidade dos funcionários (as) do Banco do Estado do Estado do Pará S/A, participantes do Fundo de Previdência dessa entidade de Previdência Complementar.


O REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO – PREV-RENDA, em seu item III. CONSIDERAÇÕES GERAIS estabelece que:


Os avalistas/fiadores deverão apresentar margem consignável que comporte as parcelas do empréstimo; e, quando casados, será obrigatória a assinatura dos respectivos cônjuges”. (nossos grifos).


Segundo verificamos, o citado Regulamento foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em 27-05-2008 e Alterado em 06-06-2008.


Ocorre, Sr. Presidente, que tal Regulamento, a bem de buscar preservar a liquidez do fundo PREV-RENDA, como se constata na primeira parte da deliberação, inviabiliza a vida dos tomadores de empréstimo, pois determina que o avalista do empréstimo tenha margem consignável que comporte as parcelas do empréstimo, o que impede na prática que os participantes da Caixa de Previdência recorram nas suas dificuldades financeiras à CAFBEP, como forma de solução de seus problemas, uma vez que, os avalistas na sua grande maioria, já são tomadores dessa modalidade de empréstimo.


Outrossim, vejamos o que dispõe a doutrina pátria acerca da pessoa do avalista: Segundo Fábio Ulhôa Coelho (2000, pág. 55) “aval é ato cambiário pelo qual uma pessoa (avalista) se compromete a pagar titulo de crédito, nas mesmas condições do devedor deste titulo (avalizado).


Nesse sentido, Antonio Carlos Zarif, assim se posiciona: “aval é a obrigação que uma pessoa assume por outra, a fim de garantir o pagamento de um titulo de crédito, aquele que concede o aval se denomina avalista, e a pessoa em favor de quem é concedido se chama avalizado”.


Portanto, a pessoa ao avalizar um título de crédito, responde pela dívida nele consubstanciada, e pode fazê-lo por outros meios patrimoniais, sem implicar necessariamente que o avalista seja obrigado a ter margem consignável. Caso o devedor fique inadimplente, o avalista pode responder pela dívida com bens outros que não seja o seu salário. Ademais, o avalista não tem a seu favor o benefício de ordem, o que o torna totalmente responsável pelo valor de face do título de crédito, diferentemente do que ocorre com o fiador que conta com citado beneficio.


Em relação à segunda parte, que exige a outorga do cônjuge, quando o avalista for casado, no nosso entendimento, se faz necessário esclarecer aos participantes que conforme erige a nova legislação Civil, para uma pessoa ser fiadora ou avalista é necessária a autorização do cônjuge. Antes não era necessária tal autorização para ser avalista. Caso uma instituição exija fiança ou aval nos contratos de prestação de serviços educacionais, por exemplo, os cônjuges devem assinar o contrato conjuntamente, sob pena de não validade. A outorga uxória (da mulher) ou marital (do marido) são autorizações que um dos cônjuges dá ao outro para certos atos nos quais se exige seu consentimento, tal autorização tem o propósito de dar legitimidade à obrigação que pode onerar ou gravar os bens de um dos cônjuges, afetando o matrimônio e, mesmo que indiretamente, o patrimônio comum do casal.


Por derradeiro, sugerimos ao nobre Presidente dessa Caixa de Previdência, que encaminhe em conjunto com essa diretoria, uma nova atualização do Regulamento do Empréstimo PREV-RENDA, onde seja analisada a retirada da exigência de margem consignável para o avalista/fiador, conforme entendimento acima explicitado, adequando o mencionado Regulamento à realidade desse público alvo, já que os avalistas/fiadores estão na sua maioria com as suas margens consignáveis comprometidas.


A AFBEPA agradece a sua atenção para o problema pertinente que aflige a todos os funcionários e funcionárias do BANPARÁ, e requer de V.Sa., solução breve e urgente.

Saudações Cordiais,



KÁTIA FURTADO

PRESIDENTA DA AFBEPA



Ao

Sr. Benedito dos Passos Goes

MD. Presidente da CAFBEP

NESTA




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BRINDES DE DIA DAS MÃES


Como prometido, no dia 11 de maio, às 15h na sede da AFBEPA, os funcionários da Associação, na companhia da funcionária do Banpará Arlene Cecília de Oliveira Lima, sortearam, entre as associadas, pelo número de matrícula do banco, quatro kits de beleza femininos como brindes pelo dias das mães.

As sorteadas foram:

Elizabeth Coelho de Oliveira - Ag. Cidade Nova
Juliana Naif - Matriz CPL
Sônia de Cássia Silva Furtado - Ag. Redenção
Regina Lúcia Carneiro Macias - Ag. Marabá

Parabéns a todas as mamães e que todas se sintam presenteadas nestes mimos.


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sexta-feira, 7 de maio de 2010

MÃE


Mãe! São três letras apenas

As desse nome bendito:

Três letrinhas nada mais...

E nelas cabe o infinito.

E palavra tão pequena

- Confessam mesmo os ateus-

É do tamanho do céu!

E apenas menor que Deus...

(Mário Quintana)


Através deste singelo poema de Mário Quintana, homenageamos todas as mães funcionárias do Banpará, as mães e as esposas/mães de todos funcionários do banco. Nada é mais belo, sublime e humano que a vivência divina de ser mãe, de gerar a vida e de amá-la, incondicionalmente, como só as mães são capazes.

A AFBEPA preparou um cartão carinhoso que será entregue a todas as associadas e na semana que vem estaremos sorteando quatro brindes para as associadas da capital e interior, através dos números de matrículas.

Um grande abraço, repleto de amor de mãe a todas e todos e que nós, mães possamos, neste dia das mães, receber de Deus as bençãos especiais que merecemos.


FELIZ DIA DAS MÃES!


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quinta-feira, 6 de maio de 2010

ELEIÇÕES BANCÁRIOS: RESULTADO PARCIAL, IRREGULARIDADES GRITANTES, UM PROCESSO QUE, INFELIZMENTE, NÃO TERMINA EM SEGURANÇA.

Praticamente terminada a apuração da eleição do sindicato dos bancários, o sentimento da categoria é de que há algo errado.

E o que alimenta esse sentimento é o processo eivado de irregularidades tais como: ausência de regimento eleitoral; não cumprimento do estatuto, que determina que a apuração se dê imediatamente após o término da eleição e a apuração só foi instalado quatro dias após o término da eleição; enquanto isso as urnas ficaram sob poder da atual direção do sindicato; várias urnas largadas na recepção sobre as quais não se sabe: a que horas chegaram, que percurso fizeram dentro do sindicato entre a chegada, a recepção e se ao menos foram para a sala da comissão eleitoral, mas se sabe que nestas urnas estavam os votos de grandes colégios eleitorais, tais como Macapá e Marabá; a total subserviência da comissão eleitoral e da mesa apuradora da CUT, que já havia declarado apoio à chapa 1, atual direção do sindicato; atas sem a numeração das urnas, votos em separado misturados dentro da urna; número de votantes extrapolados sem o devido registro de votos em separado; enfim, tudo somado cria um ambiente de riscos, de suposições, de brechas perigosas que, a nosso ver, colocam sob suspeitas o processo eleitoral, principalmente na apuração.

Ontém, já dizia um bancário bastante assustado com o que estava presenciando: "uma coisa é ganhar no voto, outra coisa é levar na apuração. Isso aqui é uma vergonha, eu estou impressionado com a desfaçatez desse pessoal!" O bancário não quer se identificar por ser do Banco do Brasil, onde teme sofrer retaliações pelo comando da DS.

Sem qualquer segurança diante dos resultados abaixo, apenas transcrevemos do site do sindicato, o que foi apurado até esta madrugada.

Interessante observar que no site do sindicato o título da matéria diz que a chapa 1 já pode ser considerada vencedora. Nos parece que, desde que a apuração foi protelada de quinta, sexta, sábado e só foi instalada na segunda-feira, esse resultado, na apuração, já estava determinado, o que não podemos e nunca poderemos saber é se foi, realmente, pelos votos dos bancários e bancárias.

Para nós, do Banpará, o cenário exige ainda mais união por parte da categoria em torno da AFBEPA, a única entidade que realmente lutará em prol da manutenção e fortalecimento do banco estadual e de seus funcionários. Afirmamos isso porque lembramos do que disse para um grupo de bancários, em tom raivoso, a candidata a presidenta da chapa 1, Rosalina Amorim: "Vocês vão ver o que a gente vai fazer com o Banpará!"


Total de urnas da eleição: 112

Total de urnas apuradas: 95

CHAPA 1 – 1870 (54%)

CHAPA 2 – 1627 (47%)



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terça-feira, 4 de maio de 2010

A CARTA DA PRESIDENTA

Recebemos, neste momento, por e-mail a carta da Presidenta Kátia Furtado, dirigindo-se aos bancários e bancárias, tratando da eleição no Sindicato dos Bancários. Leiam. Está no blog da Chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários.

A CARTA DA PRESIDENTA

Meus colegas bancários e bancárias,

“O mar da história é agitado.
As ameaças e as guerras
Havemos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio, cortando-as
Como uma quilha corta as ondas.”

Maiakovsky


A vida é muito maior, a luta é maior que esse lamentável episódio do movimento sindical bancário que hoje presenciamos. Após tantas visíveis irregularidades cometidas por todos os que conduziram a eleição da nova Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato dos Bancários, desde seu início, é impossível, neste momento, garantir que a vontade da categoria bancária esteja, realmente, representada em termos de votos, nestas urnas que ficaram por dias e noites expostas na sede do Sindicato dos Bancários; o lobo foi posto guardando as ovelhas.

A ausência de um Regimento Eleitoral; a composição de uma comissão eleitoral indicada pela direção do sindicato em uma assembléia manipulada; a indicação de uma mesa apuradora da central sindical que declarou abertamente seu apoio à chapa contrária; o não cumprimento do Estatuto, com o atraso, por quatro dias, da instalação da apuração; a descoberta de várias urnas na recepção do Sindicato; a presença de urnas com número dos lacres sem referência nas Atas, o que possibilitaria a conferência da numeração, e a visível relação de subserviência da comissão eleitoral e da mesa apuradora, que seguem o que dita a direção do Sindicato e a chapa da situação, configuram um desrespeito aos bancários e bancárias e, no mínimo, levantam suspeitas e colocam sob risco a lisura e segurança do processo eleitoral.

Desde o início da campanha estamos trabalhando de forma limpa, transparente, fazendo constar em ata nossos posicionamentos, sempre cobrando o que determina o Estatuto e o bom senso. Desde o início da campanha, o que vimos foi a crueza da desigualdade do poder financeiro e político. Sempre fomos com muita honra e dignidade, o Davi contra Golias. Mas nossa grande força está em nossas propostas e na capacidade que temos de representar um sindicalismo de luta, classista, combativo, sério, responsável, independente, autônomo e livre das amarras do atrelamento que hoje dilacera nosso Sindicato. Nossas propostas não são em defesa de partidos, governos ou direções de bancos, mas sim em defesa das vidas dos trabalhadores e trabalhadoras. É esse o nosso foco. E é assim que queremos dirigir nosso Sindicato: para a categoria.

Ganhar ou perder uma eleição faz parte da democracia, desde que seja de forma limpa e transparente, o que não ocorreu e não está ocorrendo neste processo. Essa triste pantomima em que se transformou a apuração da eleição ainda está longe de apontar um vencedor, mas, para nós, da Chapa 2, isso não mais importa, porque desde quinta e sexta-feira, quando os adversários decidiram protelar a apuração, avaliamos que o resultado, qualquer que seja ele, está comprometido pelas inúmeras irregularidades que macularam o processo eleitoral. De nossa parte só acreditamos que só vale ganhar se for uma eleição limpa, séria e, em tudo, inquestionável. Só assim o vencedor terá a legitimidade necessária para conduzir o Sindicato nos próximos três anos. Infelizmente, não é o que está em curso.

Vamos seguir adiante, defendendo a soberania da categoria que não está amarrada a partidos ou governos. Temos a crença profunda de que os bancários e bancárias saberão construir seu próprio caminho de luta, independente dos engodos e do burocratismo atrelado que hoje teima em se perpetuar em nosso Sindicato. A luta é maior, a vida é muito maior do que isso. Sigamos adiante com fé, alegria e liberdade pra lutar pelos bancários.

Quero agradecer com grande alegria no coração a todos os homens e mulheres de bem que somaram nessa campanha, que acreditaram na mudança, que lutaram também para que a bandeira da coragem, da independência e da liberdade fosse hasteada em nosso Sindicato. Minha primeira palavra de gratidão se dirige a cada bancário e bancária de todos os bancos públicos e privados que votaram crendo no processo eleitoral, independente de chapa. Todos e todas nós fomos enganados desde a quinta-feira, quando não se instalou a apuração dos votos. Aos que votaram na Chapa 2, meu carinho e gratidão especiais e a certeza de que continuaremos na luta, trabalhando, incansavelmente por direitos, proteção, conquistas, sempre!

Aos sindicalistas do Sintepp, Sintprevs, Sindicato da Construção Civil, Sindtifes, Sintsep; aos jovens do movimento estudantil, que deram uma bela demonstração de vigor, de inteligência, disciplina e compromisso, vocês ganharam nosso profundo respeito e hoje a categoria bancária está unida às causas maiores dessas outras categorias, nosso muito obrigado de todo o coração!
Nossa luta recomeça neste momento, numa nova etapa, maior e mais ampla!Sigamos adiante, todos juntos e juntas, unidos na firmeza de propósito e na luta por melhores condições de trabalho e de vida!


Meu forte abraço,

KÁTIA FURTADO – PRESIDENTA,
CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS


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ELEIÇÕES BANCÁRIOS - IRREGULARIDADES COLOCAM SOB SUSPEITA A LISURA DO PROCESSO

Leiam e avaliem. Tirem suas próprias conclusões. A postagem no blog da Chapa 2 nos leva a questionar a lisura do processo em curso.

Nós, do Banpará, já sabemos do que este grupo é capaz. Todos lembramos que anularam uma eleição dentro do banco, sob inteiro controle deles. Agora, após quatro dias e quatro noites com as urnas em poder do Sindicato, ainda é possível afirmar que ali estão, intactos, os votos da categoria?


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UMA ELEIÇÃO MARCADA POR MUITAS IRREGULARIDADES

Eleições passam, mandatos também passam, mas a honra, a dignidade e o comprometimento das pessoas envolvidas nestes processos ficam marcados na história.

NA NOITE DE QUINTA-FEIRA O DESESPERO DA CHAPA CONTRÁRIA ERA VISÍVEL. PROTELARAM A APURAÇÃO QUE DEVERIA TER SIDO INICIADA NAQUELA NOITE, CONFORME DETERMINA O ESTATUTO.
Todos os bancários e bancárias que estiveram na noite de quinta-feira, 29 de abril, na sede do Sindicato se assustaram com o visível nervosismo dos integrantes e apoiadores da chapa 1. Eles estavam agitados, abalados, claramente angustiados. Naquela noite em que, obedecendo o Estatuto, deveria ter sido aberta a apuração, logo após o término da eleição, eles encontraram uma forma, até agora inexplicável, de protelar a apuração. Em entrevista a uma repórter, o atual presidente e membro da chapa 1, chegou a confidenciar a possibilidade de uma nova eleição. Esperamos até às 3h da madrugada pedindo a apuração imediata. Mas eles estavam com medo.

NA SEXTA-FEIRA ELES JÁ ESTAVAM TRANQUILOS, COMO QUE SEGUROS DO CAMINHO ENCONTRADO PARA GARANTIR, DE QUALQUER JEITO, UM RESULTADO FAVORÁVEL NA APURAÇÃO.
Da mesma forma na sexta-feira, 30 de abril, eles conseguiram um artifício para continuar protelando a apuração e já afirmavam, nos corredores, que queriam apurar apenas na segunda-feira. Como dominam a comissão eleitoral e a mesa apuradora, propuseram uma legitimação da fraude: queriam conferir os votos em separado apenas com a lista geral de votantes, sem comparar com as listas específicas por roteiros de bancos. Nós queríamos a apuração imediata, sem fraude, com a conferência correta, como determina o Estatuto. A mesa apuradora, então, decidiu suspender os trabalhos e convocar nova reunião para segunda-feira. Eles vibraram. Aliás, esta era a única diferença entre a quinta e a sexta-feira: eles estavam mais tranquilos, seguros e até sorridentes, como se já estivessem com os caminhos traçados para garantir, de qualquer jeito, um resultado favorável na apuração.

A INSEGURANÇA DAS URNAS NO SINDICATO DOS BANCÁRIOS. OS VOTOS QUE ALI ESTÃO, AINDA SÃO OS VOTOS DA CATEGORIA? QUEM PODE AFIRMAR?
As urnas ficaram por quatro dias e quatro noites na sede do Sindicato, que está longe de ser um terreno neutro e seguro. Como todos sabemos, a atual direção do Sindicato compõe, coordena e financia a chapa 1, e comanda todo o processo através da comissão eleitoral indicada em uma assembléia manipulada, e da mesa apuradora formada pela CUT, que já declarou apoio aberto à chapa 1.

Como se não bastasse todo esse atrelamento, o processo eleitoral está repleto de irregularidades que abrem brechas e comprometem, totalmente, a lisura do processo e prejudicam a vontade da categoria.

ALGUMAS DAS IRREGULARIDADES QUE MACULARAM O PROCESSO ELEITORAL:

1) AUSÊNCIA DE REGIMENTO ELEITORAL. Nas primeiras reuniões da comissão eleitoral, nosso representante solicitou a cópia do Regimento Eleitoral, no que foi informado que não havia Regimento Eleitoral. Nosso representante, então, propôs que se escrevesse um Regimento Eleitoral e a comissão eleitoral votou e aprovou que não seria escrito qualquer Regimento Eleitoral;

2) MESA APURADORA DA CUT. Ficou bem visível, durante a campanha eleitoral, o apoio da CUT para a chapa 1. Em diversos materiais de propaganda, no site, em camisas, panfletos e até nos adesivos de carro a logomarca da CUT está colada à da chapa 1. Que isenção, portanto, tem os dirigentes sindicais da CUT para coordenar a mesa apuradora? Todas as manobras com as quais a mesa apuradora concordou neste processo não foram previamente combinadas entre a atual direção do Sindicato e os dirigentes da CUT? Os bancários e bancárias que estiveram no Sindicato nas noites de quinta, sexta e segunda-feira puderam perceber, claramente, esse vínculo, e não havia, sequer, uma preocupação em disfarçar; as ordens eram ditadas pelo coordenador da chapa 1 e a presidente da mesa apuradora, presidente da CUT, acatava imediatamente, muitas vezes, contrariando uma decisão sua, tomada minutos antes;

3) PROTELAMENTO DO INÍCIO DA APURAÇÃO, CONTRARIANDO O ESTATUTO. O Estatuto determina que a apuração deve iniciar imediatamente após o encerramento da eleição, assim que estiver confirmado o quórum. A eleição se encerrou às 20h da quinta-feira, dia 29 de abril. Nesta mesma noite, a comissão eleitoral, repassou aos nossos fiscais as atas de urnas que confirmavam que o quórum havia sido atingido. Todos os membros da mesa apuradora estavam na sede do Sindicato dos Bancários, tudo estava pronto para que a apuração se iniciasse, conforme determinação do Estatuto, mas havia uma decisão política da direção do sindicato e da chapa 1 de protelar a apuração. Inventaram um "quórum físico" que nunca constou no Estatuto e, como têm o domínio do processo, adiaram a apuração para sexta-feira, dia 30. Na sexta-feira encontraram outra desculpa: queriam uma legitimação da fraude com a conferência dos votos em separado sem considerar a duplicidade do voto. A mesa apuradora da CUT novamente se submeteu à decisão política da direção do sindicato e da chapa 1 e protelou o início da apuração para segunda-feira dia 3 de maio. As urnas ficaram, por quatro dias e quatro noites na sede do Sindicato e o Estatuto foi rasgado em sua clara determinação;

4) 21 URNAS NA RECEPÇÃO DO SINDICATO. As suspeitas em relação à segurança das urnas se confirmaram na tarde de segunda-feira, quando, inadvertidamente, um dos membros da nossa chapa adentrou a sede do Sindicato e se deparou com uma cena comprometedora: 21 urnas estavam largadas no sofá da recepção. Por quantas horas? Estavam ali desde que chegaram; ou chegaram, subiram e desceram para, dali, serem levadas à sala da comissão eleitoral? O que se passou desde a chegada das urnas até o momento em que foram entregues à comissão eleitoral? O mesmo ocorreu com as demais urnas? Qual o procedimento seguro adotado? Houve procedimento seguro? Para essas 21 urnas não houve. Para as demais, quem pode afirmar? O que chama a atenção é que dentre as urnas expostas na recepção do Sindicato, estavam as urnas de Macapá e Marabá, grandes colégios eleitorais;

5) URNAS SEM LACRE NUMÉRICO E OUTRAS VISIVELMENTE ALTERADAS. O lacre numérico é um aro que contém uma numeração única e, uma vez colocado, só pode ser retirado se for quebrado. Muitas urnas estavam sem o lacre numérico no momento da apuração. Um outro lacre era o de papel com as assinaturas dos mesários e fiscais. Algumas urnas apresentavam aparência estranha, como que os lacres de papel tivessem sido amassados, alterados. Cada vez que nossos fiscais, na apuração, se manifestavam no sentido de registrar tais ocorrências, eram simplesmente ignorados pela mesa apuradora, que se negava a constar em ata o que era visível para todos.

6) A REPRESENTANTE DA OAB FOI RETIRADA DA APURAÇÃO.
A solicitação para que a OAB e o Ministério Público do Trabalho acompanhassem o processo eleitoral, inclusive a apuração foi feita pela chapa 2, e encaminhada pela comissão eleitoral. Apenas a OAB enviou representante para o que seria a apuração. Desde a noite de quinta-feira, dia 29 de abril, a Ordem dos Advogados do Brasil estava acompanhando os fatos que envolveram a protelação da apuração, através de sua representante Dra. Ana Kelly. Na sexta-feira, a advogada, integrante da direção da OAB, reiniciou seu trabalho de acompanhamento normalmente, mas em determinado momento se retirou, visivelmente contrariada. Desde então, não mais foi vista na apuração e nem a OAB enviou novo representante.


O QUE ESTÁ NAS URNAS AINDA É A EXPRESSÃO DA VONTADE DA CATEGORIA?
Ontém, dia 3 de maio, segunda-feira, decidiram iniciar a apuração. Saltava aos olhos a felicidade expressa nas faces antes tão angustiadas. Os membros da chapa 1, ao contrário do que se viu na noite da quinta-feira, estavam afirmando, para quem quisesse ouvir, que a eleição já estava ganha.

Neste momento, a apuração mostra ainda um quadro bastante indefinido, isso afirmamos porque temos uma avaliação das urnas que até agora foram apuradas e das urnas que ainda estão por serem apuradas. Até às 5h da madrugada, a diferença entre as chapas era de cerca de 200 votos; com 831 votos para a chapa 1, e 626 votos para a chapa 2.

Independente do resultado da apuração, o que estamos questionando é a lisura do processo, o que estamos questionando é se as urnas ainda carregam, intactas, a vontade da categoria expressa em votos, o que estamos questionando é: até que ponto a atual direção do Sindicato chegaria, ou chegou, para manter-se no poder, principalmente neste ano eleitoral, quando perder a eleição no Sindicato dos Bancários conta, e muito, para o jogo da reeleição da governadora, que é bancária, e pertence ao mesmo grupo político da direção do Sindicato e da chapa 1.

Para que nada maculasse o processo eleitoral, algumas regras deveriam ter sido respeitadas, o Estatuto deveria ter sido respeitado, as condutas da comissão eleitoral e da mesa apuradora deveriam ter sido sérias e inquestionáveis, as urnas deveriam ter sido protegidas em local neutro e seguro, e a OAB deveria ter acompanhado toda a situação envolvendo a apuração. Por quais motivos não foi assim? Neste momento, é possível afirmar, com total certeza, que o processo está seguro e limpo? Se pode afirmar que a lisura está garantida?

Então como fica a vontade da categoria? Quem, realmente, está decidindo, a esta altura, a eleição: os votos dos bancários ou as manipulações da apuração? Quem pode responder com segurança diante de tantas irregularidades?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

21 URNAS EXPOSTAS NA RECEPÇÃO DO SINDICATO. ISSO É SERIEDADE NO PROCESSO ELEITORAL?





O que vocês estão vendo acima, são 21 URNAS da eleição do Sindicato dos Bancários que ficaram na recepção da sede do Sindicato durante o dia de hoje.
Vários bancários e bancárias que passaram pelo local viram a cena, e o jornal do dia comprova a data.
Que segurança podemos ter de que essas urnas estão intactas? Dentre elas sabemos que há urnas de grandes colégios eleitorais como Macapá, Santarém e Marabá. Milhares de votos estão assim, absurdamente expostos. É essa a seriedade do processo eleitoral? Que segrança podemos ter de que essas urnas realmente se mantém intactas? Será que com as outras urnas o proceimento foi o mesmo?
Se somamos isso ao protelamento, à enrolação com que a Comissão Eleitoral e Mesa Apuradora estão tratando essa eleição, então está armado o cenário que viabiliza todo tipo de fraude. É por esse escândalo escancarado que os bancários estão aguardando desde as 20h de quinta-feira, dia 29 de abril, quando se encerrou a eleição e, conforme determina o Estatuto, deveria se iniciar, imediatamente a apuração? Não. Os bancários e bancárias, e a Chapa 2 acreditaram na lisura do processo. Fizemos nossa campanha de propostas, limpa, ética, e agora é assim que os votos da categoria são tratados?
Uma parte das urnas estão guardadas na sala dos trabalhos da comissão eleitoral, que se encontra lacrada. Mas aí estão: 21 urnas ao sabor do desespero da chapa 1 que é a atual direção do sindicato.
Um absurdo! Mais um desrespeito para com os bancários e bancárias!
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Postado por SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS


DO BLOG DA AFBEPA

Nada é por acaso e, realmente, a mentira tem pernas curtas. Ainda ontém recebemos um e-mail da Chapa 2 que trazia alguns questionamentos relevantes acerca da possibilidade de fraude nestas urnas que já estão há mais de quatro dias em poder do Sindicato dos Bancários, sem que seja iniciada a apuração do pleito, conforme determina o Estatuto. Como se não bastasse a quantidade de irregularidades nesse processo eleitoral, ainda hoje 21 urnas foram encontradas ao sabor de quaisquer deslizes, na recepção do Sindicato dos Bancários, como informa o blog da Chapa 2, no post que você vê acima. Nos chama a atenção o fato de que as urnas vêm de grandes colégios eleitorais como Macapá, Marabá e Santarém. A falta de seriedade, o desrespeito para com os bancários é estarrecedor!
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BANCÁRIOS: AS URNAS AINDA ESTÃO INTACTAS?

NO BLOG CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS

SERÁ QUE AS URNAS AINDA REFLETEM A VONTADE DA CATEGORIA, DEPOIS DE QUATRO DIAS NO SINDICATO?

CONTRARIANDO O ESTATUTO, ATÉ AGORA NÃO SE INICIOU A APURAÇÃO! Nos dias 27, 28 e 29 de abril passado ocorreu a eleição para a Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato dos Bancários, envolvendo mais de 4 mil eleitores nos estados do Pará e Amapá. O Estatuto do Sindicato determina que, finalizada a votação, seja instalada, imediatamente a mesa apuradora. Como a votação terminou dia 29 de abril, nesse mesmo dia deveria começar a apuração. Assim ocorreu em todas as eleições anteriores. Desde o dia 29 de abril todas as atas estavam em poder da mesa apuradora e o quorum devidamente atingido, mas a apuração não começou.

ELES QUERIAM A LEGITIMAÇÃO DA FRAUDE. A mesa apuradora, toda composta de integrantes da CUT – Central Única dos Trabalhadores, que já declarou, abertamente em materiais de propaganda, o apoio à chapa 1, concluiu que as duas chapas não chegaram a um consenso sobre os votos em separado. A chapa 1 queria contar os votos em separado desconsiderando a conferência da duplicidade dos votos, o que, a nosso ver, seria uma clara LEGITIMAÇÃO DA FRAUDE, e isso nós jamais aceitaríamos. De toda forma, não caberia às chapas decidirem isso, mas sim à Mesa Apuradora, responsável pela eleição, à luz do Estatuto. Enquanto isso, os bancários e bancárias aguardaram, exaustos e frustrados, dentro do Sindicato dos Bancários, desde as 20h de quinta-feira, dia 29 de abril, até a madrugada de sexta-feira, pelo início da apuração dos votos, e assim também foi desde as 16h do dia 30 de abril, sexta-feira até a madrugada de sábado.

ATUAL DIREÇÃO DO SINDICATO, GOVERNO DO ESTADO, CHAPA1 E COMISSÃO APURADORA ESTÃO DECIDINDO, JUNTOS, CONTRA A VONTADE DOS BANCÁRIOS. A chapa 1, a atual direção do Sindicato e o governo do estado tem todo o controle do processo eleitoral. Porque essa demora em apurar os votos e assim tornar conhecida a chapa vitoriosa? Do que se tem medo? Todos sabemos que a atual direção do sindicato financia politicamente a chapa 1, e, inclusive o atual presidente, Betinho, a compõe e é seu coordenador político. E claro que uma derrota da chapa da governadora na eleição dos bancários pode ser um golpe fatal no sonho da reeleição.

ATRELAMENTO MAIS DO QUE CONFIRMADO. A CATEGORIA MERECE RESPEITO! Mas isso só confirma o ATRELAMENTO que tanto criticamos e que agora está mais do que visível nesta resistência em apurar a eleição. A categoria bancária merece todo o respeito das chapas, da atual direção do Sindicato e mais ainda dos que estão conduzindo o processo eleitoral.

QUE SEGURANÇA TEMOS, AGORA, DA INVIOLABILIDADE DAS URNAS, QUE JÁ FICARAM 4 DIAS EM PODER DO SINDICATO, AQUI EM BELÉM, EM MACAPÁ, OU NO INTERIOR?

SEGUNDA-FEIRA, DIA 3 DE MAIO TODOS E TODAS NO SINDICATO, A PARTIR DAS 17h, PARA EXIGIR A APURAÇÃO IMEDIATA, LIMPA E SEM FRAUDE, COMO DETERMINA O ESTATUTO.

sábado, 1 de maio de 2010

1º DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA


O dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data combativa usada para celebrar e reivindicar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.



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