Assim estiveram as agências e postos do Banpará nos dois últimos dias, após o retorno ao trabalho: completamente lotadas. Ontem foi o dia de maior movimento, o pagamento da Seduc, e o que se viu foi parte dos clientes esperando em pé, impaciência, calor, sistema lento, os bancários sem tempo nem para ir ao banheiro ou para almoçar, e a resistência de sempre em pagar todas as horas efetivamente trabalhadas. Quando muito, pagam apenas duas horas extras diárias, mas todos sabemos que os funcionários estão trabalhando bem mais que isso!
Nesse ambiente adverso, como se pode atender bem? Fazer bons negócios? Como se pode vender os produtos, explicar com calma aos clientes as vantagens em adquiri-los? É mais do que urgente replanejar com a Sead o calendário do pagamento dos servidores públicos, oferecer melhores condições de trabalho e de atendimento e resolver os problemas de sistemas no Banpará. Precisamos de eficiência, eficácia e, sobretudo, RESPEITO à saúde, às vidas, aos direitos dos trabalhadores.
PAGUEM AS HORAS EXTRAS!
Pedimos a todos os colegas do interior e da capital que nos enviem, por fax (91 - 32121479/1457) cópias das folhas de ponto com os pedidos de horas extras ou, caso não estejam registradas na folhas de ponto, organizem na unidade uma folha de ponto à parte, assinada por todos, e nos informem de todas as horas extras realizadas porque vamos à diretoria cobrar esses pagamentos. Não bastasse os danos à saúde, querem que os bancários ainda fiquem no prejuízo financeiro?! Absurdo!!
A URGÊNCIA DO PONTO ELETRÔNICO NAS AGÊNCIAS, POSTOS E CAIXAS AVANÇADOS
Voltamos a afirmar que os equipamentos do ponto eletrônico deveriam ter sido implantados, prioritariamente, nas agências, postos e caixas avançados do Banpará, e não na Matriz onde os problemas com a sobrejornada são localizados e de mais fácil resolução.
A diretoria do Banpará tomou uma decisão equivocada ao instalar os equipamentos do ponto eletrônico primeiramente nos andares da Matriz. E fez isso com o claro objetivo de criar resistência à medida, que, além de ser uma cláusula acordada (e boicotada) há muitos anos em ACT, finalmente sendo implantada, é uma norma federal.
Que agora o Banco corra contra o tempo para que, no próximo pagamento, os equipamentos do ponto eletrônico estejam implantados onde são absolutamente necessários, onde os bancários estão fazendo as horas extras sem o devido pagamento, onde o Banco está desrespeitando direitos e prejudicando as vidas dos trabalhadores: agências, postos e caixas avançados, no interior e na capital.
INSEGURANÇA E ILEGALIDADES NAS RECENTES DECISÕES SOBRE A JORNADA DE TRABALHO.
No dia 24 de agosto, sexta-feira, a AFBEPA enviou ao Banco o ofício 016/2012, pautando algumas decisões ilegais e equivocadas por parte da direção do Banpará, porque colocaram sob risco as vidas dos bancários que já são alvo da insegurança:
1) Horário de fechamento das agências do interior, que antes era as 15h e agora passou a ser as 16h. A insegurança e os riscos são muito grandes, porque todas as demais agências fecham as 15h e só o Banpará fica uma hora a mais;
2) Horário de saída na Sulog que antes era as 17h e agora passou a ser as 18h. Todos sabemos que é um extremo perigo os funcionários saírem da Sulog nesse horário, uma vez que aquela área, a Ponte do Galo, é considerada de alto risco para a Segup;
3) Retirada dos 15' de intervalo para os bancários que trabalham oito horas, o que já está incorporado à rotina e à relação de trabalho;
4) O desconto dos 15' de descanso ao final da jornada de 6h, o que se trata de uma clara ilegalidade, uma vez que esse descanso está previsto na CLT e não pode ser descontado.
Queremos urgente resposta ao ofício. Queremos, sobretudo, a revisão dessas decisões e o retorno às antigas rotinas que protegiam os bancários e bancárias e garantiam seus direitos.
Em nossa próxima reunião com o Banco, além da urgente assinatura do ACT-2012/2013 e do resgate do tíquete extra, temos essa pauta a tratar como prioritária.
Firmes na luta!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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