quarta-feira, 29 de setembro de 2021
MAIS UMA LEVA DE PAGAMENTOS DO GOVERNO VEM AÍ SEM A DEVIDA INFRAESTRUTURA DE PESSOAL.
sábado, 25 de setembro de 2021
UMA DESPEDIDA DOLOROSA: O ADEUS A ALICIA PORTILHO.
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
DIGA NÃO AO PROJETO DE LEI 1043/2019 QUE ATACA A JORNADA DOS BANCÁRIOS.
O Projeto de Lei 1043/2019, de autoria do deputado federal David Soares (DEM-SP), que dispõe sobre a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos é mais um ataque aos direitos trabalhistas, desta vez, contra a jornada da categoria bancária, que é uma conquista histórica importantíssima.
O PL foi apresentado em fevereiro de 2019, e chegou a ser rejeitado inicialmente, mas, em agosto de 2021, voltou a ter tramitação, com parecer favorável à aprovação, apresentado no dia 17 deste mês, pelo relator da Comissão de Defesa dos Consumidores (CDC), o deputado Fabio Ramalho (MDB-MG).
Não é a primeira vez que a carga horária da categoria volta a ser discutida no legislativo, o PL 203/2017 também havia atentado contra esse direito, assim como, as Medidas Provisórias encaminhadas pelo Presidente Bolsonaro (Sem Partido), a MP 881/2019 e a MP 905/2019. Todas essas bombas contra os bancários (as) foram desarmadas graças a união e pressão da classe.
A categoria bancária é uma das que mais registram afastamento do trabalho por adoecimento psíquico e físico, por burnout, ansiedade, depressão e lesão por esforço repetitivo (LER/DORT). As horas de trabalho não são caprichos de trabalhadores, mas são frutos de estudos, onde se verificou muito estresse, assédio moral, metas abusivas, doenças gástricas, cardíacas e uma grande desumanização do trabalho bancário, onde o trabalhador(a) é visto como máquina, e é o que esse PL quer reforçar! Não à toa, a jornada diferenciada aos bancários (as).
No caso específico do funcionalismo do Banpará, não há contratações desde 2018 que supram as necessidades de pessoal e nem as Promoções, que eram pra haver e não houveram após a assinatura do ACT/2018-2020, em que foram remetidas a METAS (ÍNDICE DE EFICIÊNCIA PROJETADO PARA O EXERCÍCIO).
Portanto, a abertura de Agências aos finais de semana, que se propõe a resolver um problema, deixará outros vários e significa mais uma perda de direitos.
Para a AFBEPA, isso marca mais um retrocesso que o Governo Federal e a Câmara dos Deputados querem impor, a qualquer custo, aos trabalhadores bancários “é mais um ato de desrespeito à Vida, que não podemos aceitar e baixar as nossas cabeças, temos que nos indignar e lutar por nossos Direitos. Resistência sempre a algo que nos ameace” diz Kátia Furtado
A AFBEPA orienta aos colegasque é imprescindível que votem “NÃO” na enquete sobre o PL 1043 no site daCâmara dos Deputados clicando aqui. Precisamos combater mais esse ataque com
muita luta e união.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
terça-feira, 21 de setembro de 2021
A RECUSA QUANTO À VACINAÇÃO À LUZ DO ENTENDIMENTO DA PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
CONDIÇÃO DESUMANA: COLEGAS DA AGÊNCIA CAPANEMA ESTÃO TRABALHANDO NO CALOR!
CLIMA DE MEDO SOBRE POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO NA AG. AUGUSTO MONTENEGRO DEIXA COLEGAS EM ESTADO DE APREENSÃO.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
RELAÇÕES HUMANAS: IMPRESCINDÍVEL PARA LIDAR COM PESSOAS.
Saber administrar pessoas dentro de uma organização, aprender a lidar com as aptidões e emoções de cada um (a) é fundamental para que se atinja objetivos e, por conseguinte, resultados.
É certo que as boas relações emanam energias boas, e fazem com que a equipe de trabalho se sinta influenciada por esse clima, o que influirá diretamente na produtividade e na satisfação dos trabalhadores (as).
Um gestor responsável por essas relações é capaz de motivar ou desanimar completamente sua equipe, pois comanda e desempenha um papel de referência aos demais. Como age ou fala pode elevar a autoestima de um comandado ou o levar a ser uma pessoa ansiosa, insegura, desestimulada, não se reconhecendo mais como profissional.
Dentro desse contexto, o funcionalismo do Banpará enfrenta situações absurdas, rotineiramente, uma vez que, denúncias sobre assédio moral, são recorrentes. Somente em 2021, no primeiro semestre, a AFBEPA publicou 3 (três) casos envolvendo o assunto, contudo a realidade pode ser muito maior já que muitos casos não chegam a ser denunciados por medo de represálias dentro do Banco.
Presente em mais da metade dos municípios paraenses e, com um funcionalismo estimado em quase duas mil e quinhentas Pessoas, a Direção do Banpará precisa se atentar para a necessidade de oferecer qualificação e especialização em como Lidar com Ser Humano aos seus gestores. Alguns, precisam muito, principalmente, considerando, toda a cobrança que vem sendo feita pela Diretoria, o que faz cada gestor lidar da sua forma com os (as) funcionários (as).
Lidar com outro ser humano e gerenciá-lo não é uma tarefa tão fácil como se parece, e a AFBEPA entende isso, porém o ambiente hostil que muitos colegas precisam enfrentar todos os dias só colabora para o aumento no número de afastamentos por Burnout e/ou Depressão ou outras doenças psicossomáticas.
O Banpará pode e tem capacidade de oferecer cursos em Relações Humanas para os seus gestores, que os capacite a como lidar melhor com o quadro de pessoal.
O QUE É ASSÉDIO MORAL?
O assédio moral é todo comportamento abusivo (gesto, palavra, atitude) que ameaça, por sua repetição, a integridade física ou psíquica de uma pessoa, degradando o ambiente de trabalho.
A AFBEPA quer que todos os colegas possam ter gestores empáticos, sensíveis e gentis, que não tratem seus subordinados a base de grosserias ou hostilidades. Uma boa parte dos nossos dias é gasta dentro do Banco, por isso, acreditamos que um ambiente harmonioso e cordial é o mínimo que se precisa, para um bom desempenho e andamento do trabalho.
Pensando nisso, desenvolvemos uma pesquisa para saber se você já foi vítima de Assédio Moral. Clique aqui para participar.
*A pesquisa é anônima.
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
terça-feira, 14 de setembro de 2021
CURSO CPA 10 TEM SUCESSO NA APROVAÇÃO! TURMAS ABERTAS PARA A CPA 20.
90% de aprovação! Foi esse o resultado dos alunos aprovados da turma de CPA 10 da Benchmark Certificação Bancária, em agosto. A empresa, que já oferecia os cursos de forma particular, passou a promovê-lo de forma ampla para quem tem a vontade de progredir na carreira bancária, mas esbarra na qualificação.
Com uma turma de 10 alunos,
dos quais 9 (nove) foram aprovados na prova de certificação, e os mais
diferentes relatos deram destaques de como os exercícios e os professores foram
fundamentais para que se conseguisse a tão sonhada aprovação.
A idealizadora do curso,
Denise Albuquerque, Coordenadora do PAB ALEPA, explica que “nosso método
preciso faz com que nossos alunos tenham êxito.”
Os Associados e Associadas da AFBEPA, têm 10% de desconto no curso. Para a presidente da AFBEPA, Kátia Furtado, a qualificação é um dos pilares mais importantes para se ascender na carreira bancária. “Hoje, para assumir funções comissionadas, é necessário ter CPA 10, CPA 20 ou outros cursos que o Banco exige, por isso, é necessário que se aproveite essa oportunidade para dar vazão ao que se quer. O legal é que podemos contar com pessoas que conhecem a nossa realidade bancária e que querem ensinar.”, incentivou a presidente.
A AFBEPA fica na torcida por
todos os colegas bancários (as) e, que se dediquem para essa chance, e façam
uma boa prova de CPA!
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
sábado, 11 de setembro de 2021
NOTA DE FALECIMENTO: CLEIDE MORAES.
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
BANPARÁ E A “PAPELOCRACIA”: A DIFICULDADE DE ACESSO AS INFORMAÇÕES DO PRÓPRIO FUNCIONÁRIO.
Segundo o dicionário Michaelis, o termo “papelocracia” é um regime ou sistema burocrático que requer muitos documentos. Sistema esse que parece ter sido adotado pelo Banpará para ser uma ferramenta de gestão interna.
Há certo tempo, os funcionários (as) podiam consultar toda sua trajetória no Banco através de um único sistema que ficava à disposição em sua tela inicial, acessada com o seu login. Atualmente, se você precisa, por exemplo, de posição sobre os seus anuênios você tem de solicitar para Gereb. Precisa de um relatório sobre as suas licenças saúdes? Gesat. Um extrato de pagamento? Gerência de Pagamento. Ficha perfil? Outra gerência.
Além da complicação para obter esses relatórios de setor por setor, o tempo para entregar o solicitado é muito maior do que o normal. Não há um prazo estipulado, fica por conta da boa vontade para serem enviados. Isso, porque essas Gerências da Sudep trabalham sobrecarregadas e sem a estrutura de pessoal necessária.
A segmentação de informações do próprio empregado pela Gestão Interna do Banco foi uma tentativa frustrada de otimização na organização, e teve um efeito totalmente contrário do esperado, o resultado foi a dificuldade do acesso a esses dados e um tempo que não existe para ser gasto pelos empregados (as).
Gostaríamos de propor uma reflexão à Diretoria:
Como um funcionário de atendimento, linha de frente de uma Agência, por onde circulam mais de 100 pessoas todos os dias, e que tem um quantitativo de trabalhadores reduzidos, já que o Banpará se recusa a investir em contratação de mão de obra, e ainda precisa lidar com um sistema tecnológico lento, pois também não há investimentos na tecnologia, terá tempo de ficar pedindo de setor por setor para saber quanto tempo de férias tem para ser tirado? Ou em quantas funções comissionadas já atuou? Quais as suas qualificações? Quantos dias tem de licença prêmio? Ou qualquer que seja a informação sobre si.
Quem pensou nessa política esqueceu de pensar na logística e, tampouco, na Humanidade. Os bancários (as) que trabalham no Banpará são seres humanos e não robôs para darem conta de multitarefas e, ainda ficarem correndo atrás dos dados sobre sua carreira dentro do Banco. Tem de ter, também, Compaixão, dos que ficam responsáveis por fornecer essas informações, vez que essas pessoas têm um acúmulo de trabalho exaustivo, não param, mas não são Máquinas, são GENTE.
Todos esses dados não deveriam nem sequer terem deixados de serem facilmente acessados pelos empregados (as) do Banpará. O excesso de burocracia é mais um obstáculo que, com toda certeza, os funcionários (as) não precisam enfrentar.
A AFBEPA é a favor da otimização do tempo e do controle das informações pelo próprio funcionário (a), como era antes, a Sudep faria apenas a sua parte, alimentá-los, os trabalhadores (as) acessariam as informações de seus computadores de trabalho, com seus loguins.
FAÇA ISSO DIRAD E O
FUNCIONALISMO AGRADECE.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
REAJUSTE SALARIAL DOS BANCÁRIOS FICA EM 10,97%.
Fonte: Reprodução/ Adobe Stock |
Enfim chega a notícia, para os bancários e bancárias de todo o país, com qual índice será reajustado os salários a partir de 1° de setembro de 2021. O reajuste ultrapassou a inflação, e por muito pouco não passou da casa dos 10%, conforme era previsto, já que a inflação tem registrado altas históricas.
O INPC foi divulgado, pelo IBGE, na manhã desta quinta-feira, 9, e registrou alta de 0,88%, abaixo do que foi divulgado em julho de 1,02%. Com esse novo percentual, o acumulado dos últimos 12 meses fica em 10,42%.
Segundo expressa o Acordo Coletivo e a CCT 2020-2022, os salários da categoria vão ser reajustados de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE) medido de setembro de 2020 até 31 de agosto de 2021 acrescido do aumento real de 0,5%.
Com base nisso, o aumento dos
salários, vale alimentação, gratificações e anuênio dos Bancários (as) do
Banpará fica em 10,97%.
Mas como deve ser feito esse cálculo?
Conforme explicado por um
economista, para se chegar ao índice de reajuste deve-se somar 10,42%+1 e
0,5%+1 e multiplicar os resultados, depois se subtrair 1 e se multiplicar por
100 para se se chegar à porcentagem. A fórmula é a seguinte: (1+10,42%) x
(1+0,5%) -1.
O que isso representa para a categoria?
Para a presidenta da AFBEPA,
Kátia Furtado, "o reajuste ainda é aquém do que a nossa categoria tem de
perdas e de defasagem salarial, principalmente, considerando a alta absurda dos
preços e, em especial, no Banpará, dois anos sem as Promoções no Plano de
Cargos e Salários-PCS, pois não há carreiras disciplinadas nesse plano. Mas,
temos uma reposição, fruto da nossa União em não nos calarmos e sermos
aguerridos. Por isso, a luta contra Banqueiros e Direções de Bancos tem de
continuar, para defendermos nossos Direitos e Interesses".
Você pode consultar os dados divulgados do INPC/IBGE aqui.
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
AFBEPA SOLICITA AO BANPARÁ ESCLARECIMENTOS SOBRE PROCESSOS SELETIVOS.
Os questionamentos feitos pela AFBEPA
ao Banpará foram os descritos abaixo:
1)
Se está realizando Processos Seletivos para determinadas Funções e
Lugares e, nele, quer que o funcionário coloque que a transferência se dá a
pedido dele, e não porque o Banco tem necessidade e interesse?
2) O Banpará retirou do seu
Regulamento de Pessoal o direito a Ajuda de Custo e Diárias em caso de
Transferência por interesse do Banco? Em relação a Ajuda de Custo a CLT prevê
que seja concedida neste caso.
3) Por que para alguns Locais de
Trabalho não há Processos Seletivos?
4) Qual o critério que é utilizado
para fazer o Processo Seletivo ou não fazê-lo? há ingerências políticas para o
suprimento das funções?
5) Há regras para comissionamento e
descomissionamento das funções, uma vez que o Comitê Trabalhista Paritário tem
como um dos objetivos produzi-las, conforme negociações travadas desde 2013? Se
houver, que sejam divulgadas.
6) Quando reiniciará os debates que
definirão as formas e critérios de ingresso e evolução nas Funções
Comissionadas de Agências e Matriz?
A AFBEPA acredita que os princípios da
transparência e isonomia devem ser cumpridos dentro da Gestão Interna. A melhor
forma de motivar o funcionalismo a ascender dentro do Banco é oferecendo
oportunidades e Direitos iguais a todos.
A Associação espera que essas perguntas
sejam respondidas o quanto antes para o funcionalismo.
Leia mais no Ofício abaixo.
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
AMEAÇA DE SAÍDA DO BANCO DO BRASIL E CAIXA ECONÔMICA DA FEBRABAN FORTALECE IDEIA DE PRIVATIZAÇÃO: AFBEPA CONVERSOU COM O DIRIGENTE SINDICAL DE BRASÍLIA DO BANCO DO BRASIL SOBRE O ASSUNTO.
A ameaça de saída do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) ganhou as manchetes no último final de semana de agosto, deixando todos os Bancários e Bancárias do país tensos sobre o que pode acontecer.
A ameaça foi feita devido a
um manifesto que seria divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp), na última terça-feira, 31, pedindo a Harmonia entre os três
Poderes da República (executivo, legislativo e judiciário) e a Preservação da
Democracia. A Febraban é uma das 100 entidades de classes dos setores
industrial e financeiro que assinam o documento.
Com a ameaça de saída, o manifesto teve sua publicação adiada para depois do dia 7 de setembro.
AFBEPA*: Como vocês, enquanto
sindicalistas, avaliam essa ameaça de saída?
Rafael Zanon (Dirigente
Sindical de Brasília do Banco do Brasil):
A primeira questão é entender que esse é um movimento do Bolsonaro com o objetivo de pressionar a FEBRABAN a não se posicionar contra as ameaça à democracia propagadas pelo próprio presidente. É também uma interferência nos bancos públicos, que repercute de forma negativa para essas instituições.
E, são essas instituições que estão sempre sendo ameaçadas de privatização, a imagem negativa acaba fortalecendo essa ideia de privatização. O cidadão é contra a privatização porque ainda enxerga o papel do Banco na sociedade tanto na oferta de serviços, capilaridade, taxas, vendo a privatização como algo ruim. O Governo causando essa crise com uma manobra discursiva, ajuda a fixar na cabeça que o Banco é ruim.
Mas, é isso que o Governo Bolsonaro quer, fortalecer essa crise na Segurança Institucional, insinuar sempre que vai dar um golpe, instigando o desrespeito às instituições democráticas.
Essa desorganização
institucional também prejudica o sistema financeiro e causa uma desconfiança
internacional. O Banco do brasil é banco de mercado, os acionistas ficam
temerosos com o que pode acontecer.
AFBEPA: Em um cenário a longo
prazo, qual a pior consequência?
Zanon: Enfraquecimento da empresa e privatização. E é justamente isso que o Presidente e o Ministro da Economia têm buscado fortalecer.
AFBEPA: Como isso afeta os
trabalhadores do Banco do Brasil e como eles estão vendo essa ameaça?
Zanon: Os trabalhadores enxergam isso como uma ingerência com objetivo de intimidar, um jogo de poder para o Bolsonaro, em que ele ameaça fazer tal coisa, a mídia repercute, ele, por muitas vezes, consegue o que quer e depois recua. Mas, apesar disso, uma concretização dessa ameaça pode prejudicar os bancários dos bancos públicos porque a gente assina uma convenção coletiva com a FENABAN, que é o braço negocial da FEBRABAN, e isso pode vir a nos dividir, fragilizar e descontinuar nossa luta.
Ele parece ter conseguido o
que queria temporariamente já que a FEBRABAN recuou na divulgação do documento,
mas não do documento em si.
AFBEPA: Há alguma discussão do que pode ser feito caso essa ameaça se concretize?
Zanon: Por enquanto, não. Não
chegamos a discutir isso minuciosamente, mas existem muitas possibilidades e,
entre elas, pode ser acionada a Comissão De Valores Mobiliário, também podemos
acionar os Órgãos Controladores, Assembleia De Acionistas e, até mesmo o
Congresso Nacional como uma forma de reverter essa decisão. Existem muitos
MECANISMOS que podem ser acionados dentro de uma empresa de capital aberto como
o Banco do Brasil.
AFBEPA: Pode abrir margem para outros bancos de economia mista como o Banpará?
Zanon: Sim, é um caso a se pensar. É
certo que a entrada na FENABAN fortalece o banco regional, pois têm acordos
coletivos, tem participação na mesa de negociação, e sair da federação
enfraquece a imagem do banco como agente social e é um passo a mais para a
privatização.
*Samyra Mercês, jornalista da AFBEPA,
por telefone.
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRESA