"Um bancário colega meu do BB me disse - Olha, a Presidenta da tua Associação é uma guerreira né? Ela conquistou o PCS com vocês e a gente aqui sofrendo. Nós precisamos é dela no Sindicato!" relatou um bancário do Banpará.
"O trabalho que tem sido na feito na AFBEPA, é esse trabalho de defesa verdadeira dos bancários, é isso o que a gente quer para todos os bancários do Pará e Amapá", afirmou, um bancário do Banco do Brasil.
"Faz meses que o Sindicato nem aparece na minha agência. O banco está enfiando goela abaixo um plano de reestruturação e nós estamos à mercê do banco. Nós precisamos de mudanças no Sindicato, mas queremos alguém que lute de verdade, sem ter medo, que nos represente com essa competência e essa força que a Kátia tem", foi o depoimento de uma bancária da Caixa.
"Quando entrei aqui, eu nem conhecia ela, mas vi que ela, por todo o trabalho, é o nosso nome, é quem vai lutar com a gente e pela gente! É quem vai realmente, trazer o Sindicato para lutar pela gente", foi a fala de um bancário do Basa.
E assim tem sido, são dezenas de depoimentos e mensagens no celular e no e-mail, desde que o nome de Kátia Furtado foi indicado e aclamado pelos bancários como a alternativa de mudança, o nome da esperança, da luta verdadeira e comprometida com os bancários e bancárias.
Abaixo, Kátia se manifesta em uma carta específica, falando diretamente, como sempre faz, com os bancários e bancárias do Banpará. Leia com atenção e opine, comente, manifeste-se. O espaço é todo seu.
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Meus colegas de trabalho do Banpará,
Minhas primeiras palavras são para vocês, que me conhecem tão bem. As minhas crenças e os meus passos, desde 1982, foram direcionados por uma preocupação determinante para mim: defender a vida. Digo isto porque naquela época, em Tucuruí, começavam as obras para construção da Hidrelétrica de Tucuruí e, como em toda grande obra dessa natureza, a vida e seus ecossistemas foram brutalmente afetados. Eu, minha mãe e minhas irmãs, dependíamos também do que o meu pai, que era pescador, trazia para casa. Lembro da mortandade de peixes na beira do rio, as águas fediam e ninguém podia mais retirar o seu alimento daquelas águas. Foi triste ver o que os interesses meramente econômicos podiam fazer contra quem não podia se defender.
Além do profundo vínculo com a religiosidade, fui catequista devido à forte influência de minha mãe que também era bancária do BANPARÁ, daí emergiu o meu maior compromisso: o de DEFENDER e LUTAR, contra toda e qualquer forma de degradação, injustiça e desrespeito cometido contra a pessoa humana e o meio ambiente. Isso é um princípio, plantado no meu coração.
Reconto para vocês essa história, porque quero que conheçam um pouco sobre mim, e o que me faz trilhar pelo caminho que escolhi, sem ter, em nenhum momento, fraquejado ou sequer traído as minhas convicções e ideais de vida.
Quando diretora do Sindicato, durante todo o tempo em que exerci os mandatos que me foram outorgados pelos bancários e bancárias, sempre fiz o melhor para a categoria. Jamais deixei de visitar os locais que me eram designados, inclusive fazendo muitas das vezes além, justamente para levar uma palavra amiga, escutar os colegas de trabalho em todos os bancos, dar um abraço, um sorriso, um carinho, assim como também encaminhei, de forma objetiva, o que os bancários e bancárias necessitavam. Foram várias denúncias para o Ministério do Trabalho; solicitações aos bancos por adequação de questões ergonômicas nos locais de trabalho; participação em fóruns e debates com os poderes públicos locais em vários municípios, e mesmo com as autoridades que compunham as polícias civil e militar, no sentido de buscar mais segurança para a vida dos bancários; visitei colegas adoecidos e encaminhei, inclusive às vezes acompanhando junto, para dar apoio moral ao sofrimento humano, para as perícias do INSS ou consultas médicas; enfrentei momentos difíceis em locais de trabalho de alguns bancos, quando tentavam me impedir de distribuir o material do Sindicato ou de ao menos falar com meus colegas bancários.
Foram muitas situações como estas que vivenciei desde então, até chegar a este momento atual, em que coloco o meu nome como candidata a Presidenta para concorrer à eleição da Diretoria e Conselho Fiscal triênio 2010/2013, do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
Todos sabemos que o sistema econômico no qual vivemos, que não foi escolhido por nós, é repleto de injustiças. O acúmulo, a concentração de riqueza e poder, é a base do sistema capitalista. Na divisão de classes que nos é imposta, cada classe cumpre o seu papel. Os trabalhadores produzem muito e recebem pouco, injustamente, pelo seu trabalho; os empresários, que detém o capital e os meios de produção, nos contratam mediante um salário, que lhes garante altas margens de lucro. Em tese, o governo atuaria nesse sistema, buscando instrumentos para “harmonizar” essa relação, que na essência é conflituosa, já que o empresários sempre querem expropriar o máximo dos trabalhadores e reconhecerem o mínimo de direitos, enquanto que os trabalhadores tentam lutar por condições de trabalho e salários que atendam às suas mínimas necessidades de vida, no mínimo, a sobrevivência. Mas somos seres humanos e queremos mais do que apenas sobreviver. Temos direito a viver com dignidade, temos direito à felicidade, à sensibilidade, à prosperidade.
Nesse contexto, surgem os Sindicatos, como forma de organização por ramo de atividade da classe trabalhadora, lutando para que a VIDA seja respeitada. Importante destacar que a Constituição da República Federativa do Brasil, prevê no seu Art. 8º, inciso III: “ ao Sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;” , nesse sentido também as Legislações Ordinárias assim se manifestam.
Eis aí meu grande motivo, o que me deu a certeza de que deveria oferecer aos meus colegas de trabalho bancários do Banpará e de todos os bancos, uma alternativa nestas eleições para o Sindicato. O que vimos nos últimos três anos, não foi uma gestão sindical compromissada com os seus representados e com sua missão estatutária na defesa dos bancários. Ao contrário, a categoria bancária tem sido assaltada em sua crença e confiança, dia após dia, sem que a atual diretoria do Sindicato se posicione firmemente ao lado dos bancários.
No BANPARÁ nós vivenciamos a quase entrega da nossa maior conquista, fruto da grande e vitoriosa greve de 2007: o NOSSO PCS, que se não fosse pela postura firme, convicta e equilibrada da direção da AFBEPA, hoje não seria uma realidade.
A alteração unilateral do Regulamento do nosso PCS foi outro fato vivenciado pelos bancários e bancárias do BANPARÁ, sem que a direção do nosso Sindicato tenha exigido do banco o cumprimento do que já havia sido estabelecido entre as partes, pelo Grupo Paritário de Trabalho, que previu que os funcionários deveriam ter em dois anos duas promoções por merecimento e uma por antiguidade, justamente para permitir com que os trabalhadores pudessem EVOLUIR na tabela de trinta e cinco níveis, aceita pelo banco.
A PLR, em que pese todo o esforço despendido pelos bancários do BANPARÁ, demonstrado com o aumento do lucro, teve os percentuais rebaixados pelos empregadores e aceitos em mesa de negociação pelas nossas entidades de defesa dos nossos interesses e direitos, o que resultou em menos dinheiro nos nossos bolsos e, por conseguinte, menos qualidade de vida.
Várias outras conquistas ficaram no papel, o que requeria uma postura firme da nossa entidade de classe em defesa do cumprimento dos nossos direitos, e isso não vem acontecendo.
Diante de tudo isso, não poderia hesitar em enfrentar mais esse DESAFIO, para trazer de volta para o nosso lado, o lado dos bancários, na sua mais verdadeira e correta forma de atuar, o nosso Sindicato, que DEVE SER dos BANCÁRIOS, livre, independente e autônomo, desatrelado de partidos ou governos. Por isto, e com este compromisso, sou candidata à presidência do Sindicato dos Bancários nessas eleições. Junto comigo se somam bancários e bancárias de todos os bancos públicos e também de bancos privados que, da mesma forma, acreditam, têm esperança e querem um Sindicato livre, realmente dos bancários. Não tenho dúvidas de que, em uma campanha, nossos adversários farão o possível para queimar a bandeira da mudança, claro, eles querem se perpetuar no poder; mas nós faremos uma campanha limpa, ética, propositiva e alegre e não nos curvaremos a ataques pessoais ou menores, porque nosso sonho, nosso projeto, nossa esperança é muito grande e forte e vamos mostrar aos bancários e bancárias nossas melhores propostas para a categoria.
Peço sua ajuda, seu apoio para lutar pelo melhor para toda a categoria, assim como estamos lutando no Banpará. Agradeço a todos os bancários e bancárias que quiserem acreditar e fazer valer, com o seu voto, a mudança que toda a categoria bancária precisa e merece.
KÁTIA FURTADO
Candidata a Presidenta do Sindicato dos Bancários na CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.
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