De forma extraoficial essa AFBEPA foi informada que o Banpará procederá à
transferência compulsória de empregados vítimas do sapatinho. Para Kátia
Furtado, é despropositada a postura da Direção do Banpará. Segundo os
próprios bancários: “uma punição".
Segundo essas informações, o Banpará está transferindo os trabalhadores
atingidos direta ou indiretamente por essa onda de violência,
praticada por quadrilhas que se utilizam do terror psicológico e o sequestro de
familiares, para obrigar o bancário a ir até a sua Unidade de Trabalho e
liberar o dinheiro do Banco até eles.
Para a AFBEPA, essa medida tem caráter de penalidade, “pois trazer
empregados de Castanhal ou da Agência BR Ananindeua, com esse trânsito
infernal, para trabalhar na Matriz Banpará Presidente Vargas não tem
cabimento", afirma Kátia Furtado.
A AFBEPA protocolou um ofício hoje, junto ao
Banpará, onde questiona:
"Primeiro, nós gostaríamos de saber se essa foi uma decisão
pessoal de cada um, pois o Acordo Coletivo de Trabalho é cristalino quando
dispõe em sua cláusula 25ª, parágrafo sexto, que regra a nossa categoria, que
tal atitude deve ser voluntária, e do trabalhador, sendo que o Banco se houver
disponibilidade, deve garantir tal transferência para Unidade localizada em
outro bairro, se for o caso de Região Metropolitana, e se no interior do
Estado, para outros Municípios.
Segundo, essas transferências serão provisórias ou definitivas?
Terceiro, qual a finalidade dessas transferências?
Por fim, é importante essa administração deixar bastante claro como
ficam as situações salariais desse pessoal, que estão sendo
substituídos nos Locais de Trabalho, pois se há um remanejamento de pessoas
vindas do interior para assumirem as funções gerenciais em Castanhal e na
Agência BR Ananindeua, é preciso que os substituídos saibam como ficam as suas
vidas com essas mudanças.
Essas medidas, pelo que pudemos ver, sem a devida justificativa, geraram
intranquilidade e pioraram ainda mais o quadro psicológico de quem está sendo
substituído e que também se encontra de Licença Acidentária, o que lhe garante
todos os seus Direitos". Clique AQUI para ler o ofício
na íntegra.
Por fim, a AFBEPA cobra respostas urgentes do Banpará e ressalta:
"O que os bancários precisam para trabalharem nos locais de trabalho são
medidas que previnam os assaltos e, para tanto, é fundamental que a
Superintendência de Segurança desenvolva políticas que viabilizem e garantam
essa Segurança".
Ressaltamos: o trabalhador
não pode ser vítima duas vezes, do trauma psicológico e da perda de valores
monetários ocasionados por mudanças de função.
ACORDA BANPARÁ, A NOSSA
VIDA VALE MAIS!!!