Agência BR Ananindeua fechada ao público nesta sexta por causa do assalto
A bancária, quando assaltada em sua casa hoje, às 3 horas
da manhã, ainda se encontrava dormindo. Ela foi despertada por bandidos
gritando em seu ouvido e engatilhando um revólver ponto quarenta em sua cabeça.
Depois de toda essa violência e, somente
após saber que o seu filho estava bem, foi que a funcionária do Banpará desabou
literalmente com um calmante fortíssimo que lhe fora dado em uma unidade de emergência
médica.
O abalo em todos os sentidos é grande. A sensação de
impotência descrita por ela fere a dignidade humana. Fizeram-lhe ajoelhar de
bruços, colocaram pano molhado em suas costas, ameaçaram a sua vida e a de seus
familiares. Em todo momento a violência psicológica foi utilizada.
Não é o primeiro assalto no “sapatinho” e, provavelmente,
não será o último em que um trabalhador bancário é submetido a esse tipo de
violência, para que os bandidos se apoderem do dinheiro do Banpará.
Não adianta o Banpará ficar colocando no Acordo Coletivo
de Trabalho apenas o que lhe interessa, ou seja, ações curativas, quando o
bancário já sofreu o trauma. Pagar, reparar ou prender os bandidos não trará de volta o que se
perdeu: o sono, a paz de espírito, enfim a saúde e a tranquilidade.
A AFBEPA fica abalada com o trauma que os colegas
bancários e bancárias do Banpará sofrem com esse tipo de ação de quadrilhas,
equipadas, fortemente armadas, altamente perigosas e perversas no trato
psicológico com o trabalhador (a), e seus familiares.
Ano passado houve violência em Altamira, Redenção, Belém
Centro, Agência BR Ananindeua e Agência Empresarial, onde vários bancários
viveram o trauma do chamado sapatinho virtual.
A violência do assalto no sapatinho, em que os
trabalhadores bancários são pegos em qualquer hora em sua residência,
geralmente à noite, mantidos em cárcere privado, depois tem seus familiares sequestrados,
enquanto são levados para a agência bancária para retirar o dinheiro que os
bandidos querem, vitimou também ano passado outros colegas das agências
Castanhal, BR Ananindeua, dentre outras. O trauma é direto e indireto, em todos
os trabalhadores e suas famílias.
BASTA!!!
Chega de agir curativamente, não queremos mais isso, pois
o que ficou em pedaços vai custar a se consertar. É hora do Banpará investir efetivamente em segurança interna nas Unidades de
trabalho, pois esse é um Direito Fundamental, previsto constitucionalmente.
A atuação da Área de Segurança precisa ser realizada de
forma preventiva: prospecção de políticas de segurança que protejam e defendam
a vida e apresentação de medidas que as efetivem.
Várias demandas de investimentos em segurança têm sido
reiteradamente apresentadas por esta AFBEPA ao Banpará, que ainda precisa fazer
a sua parte. Chega de expor tantas vidas a esse trauma tão violento. É hora de
atitudes positivas que garantam a incolumidade da vida humana.
Queremos ações preventivas em Segurança!!!
A DIREÇÃO DA AFBEPA.
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