quinta-feira, 31 de março de 2022

UTILIDADE PÚBLICA – PROBLEMAS COM PLANO DE SAÚDE UNIMED ENTRE EM CONTATO COM: geben@banparanet.com.br


A Afbepa tomou conhecimento através de mensagens de texto e telefonemas de nossos associados, que eles estão enfrentando problemas para usufruir do seu plano de saúde, um direito de quem é vinculado ao plano - inclusive pagando por isso com desconto nos salários.  

A Afbepa procurou a Sudep/Gereb em busca de resposta para que os atendimentos tenham continuidade e medidas para que os nossos colegas não fiquem sem o serviço de saúde.

A Sudep/Gereb nos informou que os funcionários (as) que não conseguirem atendimento devem procurar a Sede da Unimed Fama ou os seus Hospitais para realização de tratativas. A Unimed Belém está, também, em tratativas com a Unimed Fama para resolver essa situação.

INTERCÂMBIOS

O plano de saúde que o Banpará oferta aos seus funcionários tem Cobertura Nacional. Para o plano é indiferente se um usuário está sendo atendido fora do seu domicílio em Santarém, dentro do Pará, ou São Paulo – a rede Unimed acolhe o paciente e o atende pelo chamado intercâmbio, cuidando do paciente e as necessidades de restabelecimento de sua Saúde.

A nossa Associação pediu ao Banco que verifique a possibilidade de regionalização do plano, porém a resposta foi que por ser cada Unimed composta de uma diretoria independente e autônoma, é uma decisão que caberia a cada uma. Até agora nenhuma delas manifestou interesse.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

quarta-feira, 30 de março de 2022

QUEM DETERMINA OS CORTES DE INVESTIMENTOS AOS TRABALHADORES DAS AGÊNCIAS?


A Afbepa, depois que saiu com a série de matérias dando voz aos funcionários(as) das agências, onde se verificou que muitos trabalhadores(as) estão em sofrimento, desmotivados e desanimados, dizendo ou escrevendo para a nossa Associação que vivem em ambientes tóxicos, quer seja por causa de cortes de pequenos investimentos como água, café, biscoitos, lanches e refeições, ou mesmo quando o gestor nega direitos garantidos em Lei ou Acordos, além de tratamentos desrespeitosos e discriminatórios, quer entender o motivo da predominância desse comportamento.

Alguns colegas nos informam que a forma de certos Regionais atuarem é assediadora e utilizam a pressão e coação como métodos. Que os Regionais retiram, praticamente, toda a autonomia e independência dos Gerentes Gerais. A Afbepa leu indignada que os Regionais ameaçam, inclusive, os Gerentes com perda de função. Para a Nossa Associação isso é um grande desRespeito, que não merece prosperar!!!

Segundo informação de um colega:
Os Gerentes não tem a autonomia que deveriam ter, essa é a verdade! Não existe incentivo ou motivação. Apenas ameaças de perderem as funções”.

Colega de outra Unidade escreveu para a Afbepa:
“...Os regionais falam mesmo que tem de reduzir despesa. Inclusive tem um que quer que suspenda a liberação das indenizações de folgas, licença prêmio etc.”.

Para finalizar a colega expõe:
Alguns gerentes sabem balancear entre o que os Regionais exigem e o que os funcionários precisam, ou seja, tentando agradar gregos e troianos. Mas, e quem não sabe”.

Pelo visto todos os funcionários (as) das agências são vítimas de uma política cruel, intimidadora e nociva. Afinal, quem determina isso?

SUNEG NEGA ORDENS DE CORTES DE INVESTIMENTOS NOS FUNCIONÁRIOS(AS) NAS AGÊNCIAS

Em conversa com a Afbepa, a Superintendente de Negócios do Banco negou que tenha partido dela a ordem para os cortes de cafés, lanches, refeições e água nas Agências, assim como pagamento de valores referentes as indenizações de Licença Prêmio, abonos, assim como pagamentos de horas extras e adições. “Isso é absurdo, não faz o menor sentido. Como você vai trabalhar sem essas coisas? Café, biscoito e alimentação é um investimento nos funcionários(as), eu mesma não trabalho sem minhas bolachas e café com leite. Esse corte é errado e não se justifica sequer pelo valor” comentou a Superintendente.

A Superintendente afirma que há uma política de redução de gastos no Banco, mas ela se foca em itens cujo custo é elevado como são os casos dos Alugueis de Agências, Transportes de Valores e Energia.

 

ENTÃO QUEM DETERMINA ESSA POLÍTICA NEFASTA?


Dado que não partiu da Suneg a ordem para CORTAR ESSES PEQUENOS INVESTIMENTOS a Afbepa pergunta – quem está autorizando essa pressão e coação sobre os Gerentes Gerais, a partir dos Regionais, para agirem dessa forma?? Quem legitima esse tipo de conduta? Não foi apenas uma agência que relatou condutas abusivas dos Regionais, mas diversas, então há um problema maior que precisa de respostas.


De uma colega:
Ameaça e pressão não motiva trabalhador algum

Outra colega relata:
“O bem estar do funcionário e tratamento digno reflete inclusive nos resultados. Idiotice cortar despesa com o que vai prejudicar e revoltar a equipe”.

O Regional tem sua missão, que não se confunde com as de Gerente Geral. As competências do Gerente Geral são mais amplas. O Regional não pode e nem deve se meter na organização de cada agência, quer seja nas questões de pessoal, administrativas e operacionais da Unidade, cada gerência tem o seu papel e reponsabilidade.

O que se espera dos Regionais é a sua Assistência, Ajuda, AuxÍlio às Agências, no que tange a parte Comercial.

 
DIGNIDADE JÁ! AGE BANPARÁ!

 

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ASSESSORIA DE IMPRENSA 

ESCLARECIMENTOS ACERCA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA JURÍDICA EM PROCESSOS DISCIPLINARES GARANTIDA AOS(ÀS) ASSOCIADOS(AS) DA AFBEPA

 

Associados(as), conforme é do conhecimento de muitos(as), a AFBEPA há muito vem oferecendo assessoria jurídica para aqueles(as) empregados(as) que se encontram arrolados(as) em processos administrativos e disciplinares (PADs).

Contudo, para que você possa usufruir deste benefício associativo, algumas regras são de observância necessária, dentre elas:

1) Ser associado(a) há pelo menos 30 (trinta) dias;

2) Encaminhar imediatamente à nossa Assessoria Jurídica (Tuma, Torres & Advogados Associados) a notificação de seu arrolamento e consequente comunicação para apresentação de defesa escrita devidamente assinada e datada;

3) O encaminhamento acima deve ser realizado com antecedência mínima de 08 (oito) dias úteis do prazo fatal para protocolo da defesa/recurso para garantir o tempo hábil suficiente para confecção da peça, sob pena de não ser garantida a defesa ao associado(a).

Por fim, importante esclarecer que a assessoria abrange tão somente os atos escritos, não alcançando, portanto, eventuais sustentações orais, acompanhamentos de oitivas e depoimentos porventura facultados ao associado(a) realizar.

A Assessoria Jurídica da AFBEPA (Tuma, Torres & Advogados Associados) pode ser contatada via telefone (91 3222-5746) ou e-mail (atendimentobelem@tumaetorres.com.br) para mais informações e esclarecimentos!

A AFBEPA e sua Assessoria Jurídica são incansáveis na defesa dos direitos dos(as) associados(as), inclusive no âmbito dos PADs, e seguirá firme na luta com vistas a evitar qualquer lesão aos direitos e garantias da categoria!


CORAGEM E LUTA SEMPRE!
A DIREÇÃO DA AFBEPA.

terça-feira, 29 de março de 2022

AGÊNCIA CAPANEMA AFASTA BEBEDOURO DE ÁGUA DE FUNCIONÁRIOS-UM DIREITO FUNDAMENTAL- PARA “AUMENTAR PRODUTIVIDADE”.

"Um copo de água não se nega a ninguém", aparentemente o Banco pensa diferente

Após a nossa série de matérias “A Beira de Um Ataque de Nervos”, onde colhemos depoimentos e denúncias de  colegas de várias Agências do Banco, Nossa Associação tem recebido  mais depoimentos. Em sua maioria elogios de colegas que se identificaram com alguns dos quadros denunciados nas matérias, mas há outros colegas que têm nos buscado para fazer novas denúncias. Uma delas vem de Capanema, onde um empregado da Agência aponta que o gestor não só fez os mesmos cortes de lanches e refeições apontada em outras matérias como vem afastando funcionários de um dos Bens mais fundamentais para todos – o acesso a água para beber!

“O bebedouro, que em todo lugar é na copa, lugar onde se lancha e descansa, no nosso caso ele está na retaguarda! Segundo o gestor, a água é motivo de acumular pessoas e bate papo na copa’, então tiraram o bebedouro de lá para melhorar a produtividade” comenta o colega.

A denúncia vem em tom de lamentação. O empregado diz que há alguns anos o tratamento era totalmente diferente e havia um cuidado com os funcionários para fazerem seu trabalho com a justa dignidade. “Aqui em Capanema, antigamente, tínhamos biscoito, pão com manteiga pela manhã, creme dental, palito de dente entre outros, mas infelizmente isso ficou no passado” lamenta o colega.


DIREITO FUNDAMENTAL

No ano de 2010 a Organização das Nações Unidades reconheceu o acesso à água potável como direito universal inalienável de todo ser humano. A água é componente indispensável para a vida na terra, subsistência da humanidade e todas as atividades de trabalho que o ser humano produza. O não consumo adequado de água pode desencadear doenças como desidratação crônica além de afetar habilidades como memória, raciocínio, energia e a saúde corporal no geral.

Restringir o acesso de funcionários à Água para beber é absolutamente desumano e inaceitável. Nossos colegas de Capanema merecem todo respeito e dignidade, antes de tudo por serem seres humanos e ainda por cima por cumprirem sua missão com excelência. Negar aos trabalhadores direitos básicos humanos não irá, jamais, aumentar produtividade de ninguém nem fará com que resultados da Agência melhorem, mas dirá muito sobre como a Instituição Bancária enxerga seu principal ativo – que são os trabalhadores que geram toda riqueza do Banco!

DIGNIDADE JÁ! AGE BANPARÁ!

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

segunda-feira, 28 de março de 2022

A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS PARTE 04 - GESTÃO SEM COMANDO E GESTÃO ABUSIVA

"Uma coisa é você ter uma equipe sobrecarregada de mãos dadas, lutando contra a maré. Outra é você ter um grupo sobrecarregado por conta de opressão nas costas, não temos tranquilidade para trabalhar”

Diz o ditado que “o bom capitão afunda com seu navio”. Não abandona seu posto e, até o último minuto, luta para reverter as dificuldades. É o que se espera das pessoas nas posições mais elevadas de comando.

Em muitos casos não é o que se viu e vê, nos períodos mais movimentados e conturbados nos Locais de Trabalho. 

“Nosso grande problema é ter um gerente que não faz o seu papel e fica apenas nos vigiando ou manda nos vigiar. Ele gosta de montar fila quando o movimento está grande e depois fica nos pressionando para atender mais rápido. Enquanto isso cortou o dinheiro do café, do lanche, biscoitos ... como se fosse isso que fosse fazer a avaliação da agência subir” reclama um colega de Marituba.

Outros colegas dessa mesma unidade confirmam que a relação do gerente da Agência com pessoas, não só os funcionários, é invariavelmente de atrito. “Lidar com pessoas exige algumas qualidades, você precisa saber fazer o trabalho fluir, cada um dar o seu melhor. Mas esse gestor só arruma briga, dos funcionários até os clientes e público em geral. E isso é o que mais pesa. Uma coisa é você ter uma equipe sobrecarregada de mãos dadas, lutando contra a maré. Outra é você ter um grupo sobrecarregado por conta de opressão nas costas, não temos tranquilidade para trabalhar ” comenta.

Gestores sem a sensibilidade para ser líderes microgerenciam tarefas de funcionários ao invés de tocar as suas, tornando o ambiente de todos sob sua hierarquia insustentávelmente ruim

Esse mesmo gerente também é apontado como uma pessoa que não cumpre as funções, importantíssimas, de um Gerente Bancário – como prospectar Clientes de grande porte, vender Serviços e Soluções que o Banco oferece além de correr atrás de soluções para os problemas internos da sua Agência. Ao contrário! A cobrança tem sido para que os funcionários que estão recebendo o público, no caixa e atendimento, sejam os responsáveis por garantir todos os negócios do banco, uma exigência de meta claramente desproporcional.

“Nós atendemos aqui pessoas que, muitas vezes, vem pedir um crédito consignado de mil reais para parcelar em seis vezes. É pra essa pessoa que vamos tentar vender os Seguros, Investimentos e todo rol de Produtos do Banco? Não é esse o perfil de cliente que vai contratar esses produtos e não somos nós os responsáveis por vendê-los – tudo isso é trabalho de um gerente!” lamenta colega um de Marituba.


METAS DE VENDA PARA QUEM NÃO VENDE, QUAL O CUSTO DISSO?

A estipulação de metas de vendas sobre os funcionários que lidam com clientes e usuários é uma dinâmica que funcionários de outras agências confirmam também sofrer. “Aqui está se colocando uma meta para que todos vendam! Porque o que importa é vender e tudo mais. Entendemos que um Banco trabalha com dinheiro e tem que colocar ele pra rodar, mas sinto que há uma desvalorização dos funcionários que não trabalham com vendas. Alguns colegas não tem essa habilidade ou, na sua função, não lidam diretamente com o público. Como vão bater essa meta? São menos importantes porque fazem outros serviços, como Retaguarda e Tesouraria?” comenta colega de Capanema.

Entre funcionários que trabalham na Retaguarda a sensação de desvalorização é grande. O preço dessa cobrança pode vir a longo prazo, com a perda de ótimos funcionários para uma política de "gestão" de vendas que não prioriza os talentos que cada funcionário(a) tem a oferecer. 

SONHOS PARTIDOS - Todo dia voltar pra casa, se sentir um incompetente por não ter habilidade em coisas que você não se preparou ou tem talento, vontade de desistir e partir para outras atividades.

“Estamos no banco já tem anos. Fizemos vários cursos de capacitação, investimos para fazer melhor o nosso trabalho e nunca deixamos trabalho pendente, mesmo nos momentos mais difíceis. E tudo isso pra quê? Me cobram que eu seja bom em vendas, mas eu não sou dessa área e não tenho essa habilidade, por isso vim trabalhar na retaguarda. A sensação que bate, todos os dias, é de uma incompetência que não é por minha culpa. Parece que eu nunca vou poder oferecer o que o Banco quer e que não tem espaço para crescer aqui dentro. Venho pensando, muito seriamente, em me mudar. Abandonar o Banco e partir para outra carreira ou seguir em outro lugar. Porque aqui sinto que não tem pra onde crescer e que não vamos ser valorizados, não importa o que façamos” comentou colega de Retaguarda que pediu anonimato.

Esse quadro precisa mudar, a Direção do Banpará tem de priorizar investimentos em Políticas de Pessoal Positivas, antenadas com as suas demandas e as vozes que saem de cada Unidade de Trabalho. O Banpará tem de ver cada Bancário (a) com as suas aptidões, mas não vê!!!! porque não tem política para isso. Queremos uma Dirad que aja para além de assinar contratos e pagar folhas, queremos Políticas de Vida na empresa.


AGE BANPARÁ!!


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

sexta-feira, 25 de março de 2022

AFBEPA VISITA AGÊNCIAS EM SANTA IZABEL, SÃO CAETANO DE ODIVELAS E VIGIA



A Afbepa, na segunda-feira passada, 21/3, esteve nas Agências Santa Izabel, São Caetano e Vigia. Em Santa Izabel, devido o fluxo de atendimento, foi possível reunir com alguns colegas e ter uma conversa muito produtiva. Banco de Horas Negativo, Campanha Salarial e Promoções foram assuntos que permearam os diálogos.

Fachada da Agência de Santa Izabel

Reunião em Santa Izabel

Em São Caetano, também, a Nossa Associação reuniu com os colegas na parte interna da Agência e foi possível estabelecer uma pequena reunião. Foi visto pela Afbepa que a Agência trabalha com falta de funcionários, problema que vem de algum tempo. Nossa Associação vê que há uma contenção deliberada, de não fazer investimentos que melhorem as condições de trabalho, como contratar, pedir adição, pagar hora extra,  comprar lanches ou um prato de comida.

Fechada de São Caetano de Odivelas

Em Vigia foi possível reunir com todos os funcionários(as). Foi explicado sobre Promoções no PCS, a Campanha Salarial que se aproxima, a importância da Nossa Valorização para as nossas vidas presentes e futuras, no que se refere as nossas aposentadorias e, por fim, relacionamentos interpessoais.

Reunião em Vigia

Conversas em Vigia

CUIDADO COM AS PESSOAS 

É preciso investir na humanização, ver o colega como alguém precioso, que precisa ser cuidado, respeitado como pessoa e profissional, evitar palavras que nos machuquem, constranjam ou humilhem. Somos um poço de sentimentos, por isso é fundamental termos cuidado uns com os outros, nos ajudar nessa rotina de trabalho extenuante e cansativa. Temos de tornar o nosso ambiente laboral um local prazeroso, de paz e apoio.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

AFBEPA SOLICITA À PRESIDÊNCIA DO BANPARÁ INVESTIMENTOS URGENTES EM PESSOAS

 


Na manhã desta sexta-feira, 25, a Afbepa protocolou junto ao Banpará, o Ofício n° 21/2022, no qual expõe políticas nefastas que vêm ocorrendo nas Unidades de Trabalho do Banco. Por isso, a nossa Associação solicita investimentos urgentes em Gestão de Pessoas. Temos acompanhado denúncias e reclamações por parte dos colegas que estão sofrendo com essas políticas destrutivas. A Afbepa entende que é imprescindível que a Dirad aja, há muito tempo temos pedido isso e nada tem sido feito para fazer esse enfrentamento. Muitos já estão adoecidos. Temos de ter uma Área de Pessoal atuante. Age Banpará!

O ofício pode ser conferido nesse link e o texto segue por extenso logo abaixo.

Ofício n° 21/2022

 

Assunto: É IMPRECINDÍVEL QUE O BANPARÁ INVISTA EM GESTÃO DE PESSOAS


Sra. Presidente,


Já houve época na qual o Banpará tinha uma área de RH que, para além de operacionalizar a Fopag; registrar os dados de cada empregado; fazer a movimentação de pessoal etc, fazia, exemplarmente, a sua principal função, cuidar dos funcionários (as) nos seus Locais de Trabalho e, até em alguns casos, fora dele.

Havia investimentos nas pessoas, nas relações interpessoais e o respeito às regras trabalhistas, no que diz respeito aos deveres do empregador.


Hoje, nas Unidades de Trabalho, os funcionários (as) estão perdidos, confusos, desgastados, sobrecarregados, adoecidos e desvalorizados, em decorrência, especialmente, da falta de um Setor de Pessoal atuante, que dê as diretrizes, faça políticas, participe ativamente das vidas desses trabalhadores (as), os ouvindo e interagindo, se conectando com as necessidades de cada Unidade e buscando medidas para resolver os problemas existentes.


Hoje, em vários Locais de Trabalho, está ocorrendo uma política de discriminação entre os colegas com mais tempo de Banpará, que são tratados e vistos como indesejáveis.

Por que isso?

A Afbepa está entendendo que para alguns gestores essas pessoas dão "despesas" maiores para as suas agências, que eles não querem. Há uma política cruel praticada pelos gestores de quem faz jornada extra, eles colocam funcionários (as) que tem menos tempo para fazer essa jornada suplementar e, também, quem deve horas no banco de horas negativo. O que piora essa política nefasta é que tem agências que, por vezes, têm uma fila grande, contudo se apenas duas pessoas têm os critérios mencionados, de menos tempo e devedor de horas, são essas as escolhidas para ficarem em sobrejornada, gerando exaustão e doenças para esses colegas.

Esse comportamentos terríveis vai ao encontro da política implantada pelo Banco de classificação de Agências por nível, por isso, os gestores das agências não querem aumentar as suas "despesas". UM GRANDE ABSURDO, que ninguém denuncia!!!


É preciso que seja vista e Valorizada essa Vida, que está há mais tempo no Banco, pois se trata de um Grande Profissional, Dedicado, Leal, que se entrega ao crescimento e serviços que o Banpará quer dele. Essa pessoa é uma estante de conhecimento e capacidade, que não pode ser apagada por esses comportamentos reprováveis.


A Diretoria Administrativa deveria buscar conhecer o pessoal que trabalha nos mais diferentes Setores do Banco, ouvir,  fazer política do companheirismo, da Amizade, da ajuda mútua, de capacitar, criar formas de entendimento dos Manuais, normas etc. Deveria fomentar uma Campanha de conhecimento da história do Banco e dos seus empregados (as) nos contextos que exigiram mais entrega e forças de cada um(a), a exemplo de aceitar ganhar menos 20% do salário, querido e necessário, por 11(onze) meses, ou na atual conjuntura da pandemia, onde foi preciso afastar os de Saúde frágil e alguns tiveram que dar conta do atendimento presencial, das metas e dos programas sociais do governo. Momentos tensos e difíceis em cada conjuntura, mas nas quais os funcionários (as) não se negaram a dar conta dos compromissos e objetivos do Banco do Estado do Pará.


As pessoas com mais tempo na empresa, têm muitas contribuições importantes no âmbito do Banpará, e isso precisa ser aceito e ser motivo de gratidão e orgulho. Muitos entraram jovens no Banco e engradeceram o Banpará com o seu trabalho. Os Salários não acompanharam as necessidades de vida e nem são compatíveis com o tempo dedicado. Daí a Afbepa questionar essa política nefasta de classificação de agências por nível, que só gera atitudes desumanas, hostis e lesivas.


A Afbepa solicita dessa Presidência que reavalie essa política de classificação de agências por nível e que seja desenvolvida uma forma que Respeite o Trabalho dedicado e comprometido de todo o funcionalismo nas diversas Unidades, assim como a Afbepa pede que a Dirad não seja Forma, mas que se materialize em Políticas Positivas para as Vidas dos Trabalhadores (as).


A nossa Associação agradece e aguarda uma resposta breve e positiva acerca dos nossos pedidos.



Belém (PA), 25 de março de 2022.




KÁTIA FURTADO

PRESIDENTA DA AFBEPA



À
Sra. RUTH PIMENTEL MÉLLO

MD. PRESIDENTE DO BANPARÁ

Nesta


quinta-feira, 24 de março de 2022

BANPARÁ RESPONDE À AFBEPA INFORMANDO QUE NÃO HAVERÁ DESCONTO RETROATIVO

Em diálogo com a Afbepa, Banco retrocede e descontos não serão realizados
 


Em diálogo estabelecido entre a nossa Associação e a Presidente do Banpará, Ruth Méllo, ficou assegurado que o Banco não efetivará nenhum desconto, referente ao que foi pago de gratificação nos meses de janeiro, fevereiro e março/2022, nos contracheques dos funcionários e funcionárias das agências que desceram de nível.

A Afbepa agradece a Presidente do Banpará a Razoabilidade que permeou essa decisão, principalmente considerando todo Esforço e Luta dos colegas de Todas as Unidades, que buscaram chegar ao resultado almejado pelo Banco, sendo que isso não pode ser descartado, mas tratado como algo importante.

 

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA


PORTARIA 081 E A IMPOSSIBILIDADE DE RETROAGIR PARA PREJUDICAR FUNCIONÁRIOS(AS)




Nesta semana foi enviado e-mail para todas as unidades do BANPARÁ com o objetivo de dar conhecimento dos termos da Portaria n. 081/2022.


Logo em seguida foi enviado novo e-mail com o fito de divulgar suposta errata no que tange à vigência da aludida Portaria, informando-se a todos que a vigência da mesma teria efeito retroativo a 01 de janeiro de 2022.

Considerando-se que a questionável reclassificação das Agências implica na alteração dos níveis das funções e que diversos(as) empregado(as) vão sofrer redução na gratificação de função que vinha sendo percebida, o BANPARÁ, em manifesto ilícito, informou que vai realizar o desconto da diferença recebida “a maior” nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2022 já na folha de abril de 2022.

Em outras palavras, nem a Lei pode retroagir para prejudicar, mas a Portaria n. 081/2022 está fazendo isso!

De acordo com a Constituição Federal de 1988, uma lei não pode retroagir para prejuízo dos seus trabalhadores


Importante destacar que a inércia e/ou a ineficiência na realização da referida reclassificação não pode ser transferida para os(as) empregados(as) do BANPARÁ (art. 2º da CLT), notadamente por ser risco da atividade este tipo de atraso na conclusão de estudo quanto à classificação das Unidades.

De todo modo, tanto a Constituição Federal de 1988 (art. 5º, XXXVI) quanto a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto n. 4.657/42 – art. 6º, caput) asseguram que os efeitos da aludida Portaria não podem retroagir para prejudicar os(as) empregados(as), de modo que a AFBEPA já acionou sua Assessoria Jurídica (Tuma & Torres – Advogados Associados) para que sejam adotadas as necessárias providências legais.


Assim sendo, tranquilizamos nossos(as) associados(as) no que se refere à questão, eis que a mesma será levada ao conhecimento da Justiça do Trabalho para solução da controvérsia.

Em caso de dúvida, orientamos seja contatada nossa Assessoria Jurídica da AFBEPA (Tuma, Torres & Advogados Associados) via telefone (91 3222-5746) ou e-mail (atendimentobelem@tumaetorres.com.br) para mais informações e esclarecimentos!

A AFBEPA e sua Assessoria Jurídica são incansáveis na defesa dos direitos dos(as) associados(as) e seguirá firme na luta com vistas a evitar qualquer lesão aos direitos e garantias da categoria!

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA.

quarta-feira, 23 de março de 2022

A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS - PARTE 03 - DÉFICIT TECNOLÓGICO E DE INVESTIMENTO

Sistemas lentos tornam atendimentos demorados, tanto para ações simples quanto para operações mais complexas

Com tanta demanda para atender e tanta gente que depende desse atendimento, o mínimo que se espera é que na parte de tecnologia e estrutura hajam condições para que o trabalho se desenrole da melhor maneira e agilize os processos. Não é o que se vê. “A estrutura tecnológica é deficiente. Isso se comprova através de altas demandas de pessoas e a lentidão do fluxo de cada agência. Sistemas lentos e inoperantes, que torna lento o processo de atendimento e realização de cada transação, isso faz com que o processo todo fique mais demorado e difícil” comenta um colega da agência de Belém.

Em Marabá colegas levantam um questionamento que poderia simplificar muitas dificuldades no que tange as consultas do público que busca programas sociais – por que não investir na automatização do processo com cartões individuais e atendimento pelos caixas? “Acho que uma coisa é a falta de pessoal para as agências, outra é buscar facilitar o atendimento. Não acho que todos os casos precisem ser resolvidos no balcão. Por que não se investe em um cartão magnético pessoal e os beneficiários retiram o que tem direito nos terminais? Assim poderíamos atender melhor tanto os beneficiários que precisassem ir ao caixa, que não seriam todos, quanto os demais clientes do Banco. Outros Bancos investiram nessa solução, porque não o nosso, que tem tantos programas sociais diferentes?” comenta um colega.

Cartões magnéticos são uma tecnologia já conhecida e que poderia abreviar atendimentos e separar projetos sociais e atendimentos bancários

O colega de Tomé Açu relembra que houve a expectativa, interna, que o Banco adotasse uma saída com cartões magnéticos porque ela permitira que as Agências abrissem com o mínimo de funcionários durante a fase mais aguda da pandemia. “Caso o público de beneficiários fosse atendido no autoatendimento poderíamos abrir a agência com um efetivo mínimo de pessoal e reduzir o contato com o público. Teria sido mais fácil até mesmo contornar as dificuldades de equipamentos de segurança nessa situação. O Banco, no entanto, optou por atendimento totalmente presencial. Fizemos, mas não vou dizer que foi tranquilo. Tivemos colegas que chegaram a apresentar ataques de pânico, chorando, tremendo e sem conseguir produzir nada pelo resto do dia".

O "VILÃO DA HISTÓRIA"

Outro colega de Marabá lamenta que haja uma falta de transparência nas informações. Tanto para o público, quanto para o Banco e os funcionários na ponta, o que obriga muitas pessoas a retornarem às Agências para receber uma informação simples, a exemplo se o valor do programa já está disponível. “Temos uma cliente que, literalmente, todo dia vem ao Banco perguntar se o dinheiro que ela tem direito já está disponível. Ela não tem onde consultar, ou não souberam informar, e o Banco também não recebe essa informação. Cabe a mim ser ‘a pessoa malvada’ da história e dizer ‘não está e, infelizmente, não sabemos dizer quando estará” comenta.

A Afbepa quer muito que essa problemática tenha solução, pois todos queremos um Banpará Forte e Eterno para a população paraense.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

terça-feira, 22 de março de 2022

A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS - PARTE 02 - DEFICIT CALCULADO DE PESSOAL

 

Justiça Cega - sem olhar a quem, cumpre as leis de forma imparcial. Esse é o ideal da justiça: tratar a todos como iguais. Mas quando as ordens superiores determinam a discriminação a justiça sai de cena.

A falta de pessoal para o trabalho, em condições normais, já é uma reclamação comum a muitas agências. Durante os períodos de jornadas extras, no entanto, uma nova categoria de falta de pessoal surgiu – a falta calculada.

Se na nossa agência temos, por exemplo, x funcionários numa função e um tem muito mais tempo no Banco que os outros, então o valor da hora extra dessa pessoa é mais alto. O que a direção faz é garantir que esses funcionários ‘mais caros’ não façam hora extra! Fazem apenas o horário regular e os funcionários mais novos seguem fazendo hora extra até o fim dos atendimentos” explica colega da Agência Capanema.

Com menos pessoas atendendo em períodos de muito movimento, o tempo de atendimento demora, o risco de erro também e o estresse geral é certo

O colega faz questão de esclarecer que não é uma decisão da pessoa em si, mas do Banco. E isso tende a gerar desconforto, porque discrimina colegas com quem se convive na agência. “A gente não quer discriminação. A gente quer trabalhar, mas se tem trabalho e tem gente, o correto é que todo mundo trabalhe. Até porque o trabalho fica menor pra todo mundo” comenta.

O colega cita como exemplo o trabalho nos sábados, onde essas jornadas extraordinárias se tornaram comuns nos horários da manhã. “Se você tem numa manhã uma fila de 200 pessoas pra atender e 3 funcionários, se todo mundo atuasse, o  trabalho terminaria por volta das 12h, que é o programado. Porém, quando o gestor determina que só dois funcionários com menos tempo de Banco vão atender, o trabalho só termina depois das 13h. Quem realiza o trabalho sai muito esgotado dessa jornada” comenta.

A Afbepa quer muito que a Direção do Banpará dialogue com a Suneg e os gestores, vez que esse comportamento cria um apartheid entre funcionários com mais tempo de Banco e de menos tempo, ( o lógico é esse funcionário de maior tempo ganhar um maior anuênio e ter um nível um pouco à frente do funcionário com menos tempo). A consequência dessa insensatez é o pessoal com muita experiência de Banco ser tratado como um estorvo,  como já ocorre em várias agências.

A Afbepa quer que esse fatos sejam tratados com URGÊNCIA URGENTÍSSIMA, para Coibir esse comportamento que fere Leis Trabalhistas e o Código de Ética do Banco.

Queremos Respeito e Gestão de Pessoas, de Gente, de Humanos!


UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA



SÉRIE DE REPORTAGENS - A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS – JORNADAS INTENSAS/GESTORES TENTANDO BURLAR HORAS EXTRAS/ ANIMOSIDADE E DISCRIMINAÇÃO DE GESTORES CONTRA FUNCIONÁRIOS COM MAIS TEMPO E MENOS TEMPO, CRIAM BOLA DE NEVE DE PROBLEMAS.

Quando a demanda cresce a dedicação e trabalho dos nossos colegas acompanha. Já a resposta do Banco a esses trabalhadores muitas vezes deixa a desejar.



APRESENTAÇÃO

Iniciamos hoje uma série de matérias dando voz ao funcionalismo do Banpará e mostrando as suas dificuldades ao longo da pandemia, especialmente nos períodos de atividade mais intensa, quando a sobrecarga física e emocional se mostrou maior. As dificuldades com a falta de estrutura de pessoal e tecnológica; e ambientes tóxicos de trabalho, assim como o desValor desse trabalho, em que se amargou 2(dois) anos sem Promoções, por antiguidade e merecimento.

Desde o início da Pandemia do Novo Coronavírus o Banco fez valer sua missão social, ao colocar em execução diversos projetos sociais para amparar, economica e socialmente, a população mais carente. Também, nesse período, ele mostrou uma faceta cruel. Chefes abusivos, condições de trabalho ruins, metas absurdas sobre os funcionários(as) já sobrecarregados com a demanda de público crescente nos Locais de Trabalho, em busca de seu benefício.

Ser funcionário do Banpará, nos últimos três anos, não foi fácil, especialmente em períodos de maior crise na pandemia – pela insegurança sanitária – e nos de sobrecarga de trabalho, por conta dos programas sociais liberados ao mesmo tempo. 

Estando agora no terceiro ano da Pandemia é importante dar voz as experiências e dificuldades que nossos colegas, nas mais variadas agências enfrentaram e enfrentam, porque não é improvável que mais períodos extraordinários de busca ao Banco ocorram, conforme novos programas sociais sejam lançados. E, ciente dessas dificuldades, é fundamental que o Banco tome atitudes para que os erros cometidos não se repitam. Porque nessa sucessão de erros e condutas inapropriadas perdemos todos – funcionários, clientes, usuários e o próprio Banco.

PARTE 01 - DÉFICIT DE PESSOAL E HORAS EXTRAS

“Logo no início da Pandemia perdemos dois Caixas com Covid. Foram quadros graves, eles ficaram mais de 20 dias afastados. Então, nosso pessoal, que já era reduzido, se moveu todo para atender e tentar manter funcionando os programas sociais e as filas que não paravam de crescer” comentou um colega da Agência em Tomé Açu.


Ele relata que não haviam máscaras em quantidade suficiente e, por vezes, sequer álcool 70%, mas que a equipe passou a reutilizar máscaras para tentar manter o atendimento funcionando. “Sabíamos que era um risco pra gente, mas era também para as pessoas na fila, que se aglomeravam, para receber 100 reais. Não é muita coisa, mas era toda receita que aquela pessoa ia ter” relembra. Por conta disso, tal qual em muitas Agências, todos os funcionários acabaram acumulando muitas horas extras de trabalho.


No último pico que tivemos, por volta de fevereiro, com o pagamento de vários programas sociais ao mesmo tempo, os funcionários passavam em média pelo menos duas horas a mais no trabalho, sem que se pudesse compensar”, comenta uma colega de uma movimentada agência em Belém. Ela explica que, embora a Agência fechasse às 15h, na prática o atendimento continuava e as atividades se encerravam muitas vezes à noite.

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

segunda-feira, 21 de março de 2022

O BANCO DE HORAS E A APLICAÇÃO DA CLÁUSULA 50, PARÁGRAFO 9°, DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO VIGENTE, A LUZ DA CLT




Considerando-se as diversas denúncias, recentemente recebidas, por parte dos(as) associados(as) no que tange a constante realização diária de horas extras, a AFBEPA sentiu necessidade de consultar sua assessoria jurídica (Tuma, Torres & Advogados Associados) com o objetivo de esclarecer as  dúvidas relacionadas ao “banco de horas”, considerando-se a previsão contida na Cláusula 50 do Acordo Coletivo de Trabalho.


Primeiramente, conforme já foi pontuado em notas anteriores (vide essa matéria), a questão do chamado “banco de horas negativo” já foi devidamente judicializada pela Assessoria Jurídica da AFBEPA, inclusive com vitória no que tange à obtenção de decisão favorável (ainda não definitiva) na qual se reconheceu, por ora, a impossibilidade da realização de qualquer desconto a ser promovido pelo BANPARÁ no que se referem às horas “devidas” pelos(as) empregados(as) por consequência do afastamento outrora determinado face à pandemia mundial da COVID-19.


Todavia, conforme já havia sido esclarecido anteriormente, referida decisão não impede que o BANPARÁ determine a realização de horas extras e utilize o chamado “banco de horas”, onde está disciplinada a compensação das horas extras realizadas, conforme Cláusula 50 do ACT, em tudo sendo observado o parágrafo 4°, no que tange à proporção de que apenas 60% das horas poderão ser compensadas, de modo que 40% das horas creditadas deverão, obrigatoriamente, ser remuneradas no mês subsequente à realização das horas.


Para melhor elucidar os pontos mais controvertidos, importante destacar o que dispõem os parágrafos terceiro, quarto e nono da aludida cláusula:


“PARÁGRAFO TERCEIRO – O banco de horas utiliza a proporção de 01 (uma) hora de descanso para cada hora adicional trabalhada, em substituição ao adicional de horas extras existente.”


“PARÁGRAFO QUARTO – Será observada a proporção de 60% (sessenta por cento) das horas para compensação via Banco de Horas e 40% (quarenta por cento) das horas, a serem pagas como extraordinárias, no mês subsequente à realização das horas excedentes.”


“PARÁGRAFO NONO – A compensação das horas não trabalhadas deverá observar os limites estabelecidos no artigo 59, da CLT, ou seja, poderá ser acrescida de horas extras em número não excedente de duas.”


**Assim sendo, aplicadas as disposições do banco de horas: 

** 

1) não será devido o pagamento do adicional de horas extras das horas que excederem a proporção de 40% do total mensal; e, 


2) o BANPARÁ não poderá lançar no banco de horas mais do que 02 (duas) horas extras por dia.


Ou seja, independentemente da sua jornada ser de 06 (seis) horas ou 08 (oito) horas por dia, o BANPARÁ só poderá lançar até 02 (duas) horas extras por dia no banco de horas, conforme prevê o parágrafo nono da Cláusula 50. 


Havendo, contudo, necessidade de realização de horas extras acima do montante de 02 (duas) horas por dia, estas horas deverão, necessariamente, ser remuneradas com o respectivo adicional, considerando-se o que preceitua o art. 61 da CLT. Vejamos:


Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

(...)


§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.


Assim sendo, frisamos que as horas porventura executadas nos moldes do art. 61 da CLT (além das duas horas permitidas no ACT e desde que haja necessidade imperiosa) não poderão, em tese, compor o banco de horas e todas devem ser pagas com o adicional.


Além disso, as disposições acima são inaplicáveis àqueles(as) empregados(as) que não possuem controle de jornada, bem como aos(as) empregados(as) em regime de teletrabalho, considerando-se a previsão do art. 62, II e III, da CLT.


Destarte, a questão nos parece muito controvertida, de modo que orientamos nossos(as) associados(as), em caso de dúvida mais específica sobre o assunto, a entrar em contato com a Assessoria Jurídica da AFBEPA (Tuma, Torres & Advogados Associados) via telefone (91 3222-5746) ou e-mail (atendimentobelem@tumaetorres.com.br) para mais informações e esclarecimentos!


A AFBEPA e sua Assessoria Jurídica são incansáveis na defesa dos direitos dos(as) associados(as) e seguirá firme na luta com vistas a evitar qualquer lesão aos direitos e garantias da categoria!


UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

quinta-feira, 17 de março de 2022

AFBEPA SOLICITA ESCLARECIMENTOS À PRESIDÊNCIA DO BANPARÁ ACERCA DO SEU OFÍCIO 033/2022

 


Em resposta às questões demandadas pela nossa Associação, a direção do Banpará emitiu o ofício 033/2022. A associação considerou a resposta pouco esclarecedora em certos ítens e, assim, foi enviado por nós novo ofício solicitando esclarecimentos e respostas que clareiem esses tópicos. O documento original encaminhado pode ser lido aqui.


Segue abaixo o texto do ofício.


Ofício 019/2022

 

Ilma Sra. Ruth Pimentel Mélo

MD. Presidente do Banpará S/A

 

 

A Afbepa agradece a sua resposta referente ao ofício 018/2022, porém solicita que V.Sa. esclareça os pontos abaixo do Qfício de sua autoria n° 033/2022, para que fiquem melhores compreendidos:

 

- PROMOÇÕES NO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

O Ofício encaminhado, em resposta do Banpará a esta Afbepa, expressa que houve mudança no Regulamento do PCS, para que a Diretoria interceda pelas Promoções, mesmo no caso do não atingimento do Lucro Projetado e o Índice de Eficiência Adaptado, ou seja as metas se mantém. Ocorre que ao fim dos parágrafos modificados as regras expressam que a flexibilização das condcionantes  se dará “ ..., COM PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA CONDIZENTE COM OS VALORES ATRIBUÍDOS AO ANO CORRENTE”.  

Pois bem, para 2022, há orçamento condizente para a Diretoria Colegiada EFETIVAR AS PROMOÇÕES AO FUNCIONALISMO?

E PARA OS PRÓXIMOS ANOS COMO SERÁ ESTABELECIDO ESSE ORÇAMENTO CONDIZENTE COM OS VALORES ATRIBUÍDOS AO ANO CORRENTE? VÃO SER DIVULGADOS A TODO O FUNCIONALISMO?

 

 

 

A Afbepa faz essas perguntas porque ao funcionalismo, de um modo geral, antes e após o Acordo Coletivo ser firmado, não foi dada a transparência necessária de que as Promoções seriam concedidas a partir de metas a serem alcançadas e qual o número representativo desse Índice de Eficência Adaptado e Projetado para o Exercício. Infelizmente, os detentores do Direito ficaram sem divulgação desses dados e, apenas pelo nosso blog, com as nossas publicações, o funcionalismo do Banpará ficou sabendo parte da situação acordada.

Desta forma, a Afbepa ainda entende que é preciso avaliar com sensibilidade essa questão, o PCS tem uma tabela de 35(trinta e cinco) níveis, muitos funcionários(as) já com 7(sete) anos de Banco, estão no nível 1 da tabela. Outros com mais de 30(trinta) anos no nível 11. Isso precisa ser ajustado.

Acerca do interstício para as promoções, desde o início da construção do Plano, a orientação do DIEESE, de acordo com a tabela de 35 níveis escolhida pelo Banpará, o tempo para as promoções deveria ocorrer em  1 e 2 anos, por merecimento e antiguidade, respectivamente.

É importante frisar que acerca das promoções, ao funcionlismo não foi dado nenhum conhecimento em relação ao “aceite” do Regulamento establecido pelo Banco de forma unilateral em 2016, pelo menos era preciso que o Banco e o Sindicato abrissem uma rodada de negociação específica sobre esse tema, antes desse Acordo Coetivo ser assinado e, com os afetados, fossem colocadas às claras as pretensões dos dois lados, que não tivessem nos retirado as duas promoções, pois elas fazem falta na Vida presente e futura, vez que repercutem nas demais parcelas salariais e contribuições previdenciárias.

Assim é fundamental que o Banpará nos promova em 2022; modifique o interstício para as promoções por merecimento e antiguidade para 1 e 2 anos e explique o que é o orçamento condizente com os valores atribuídos ao ano corrente.

 

 

 

-BANCO DE HORAS NEGATIVO E AÇÃO DO TICKET ALIMENTAÇÃO

A Afbepa acredita que em relação a eses temas houve um equívoco nas respostas dadas pelo Banco, uma vez que, há duas liminares referente ao banco de horas negaivo que o Banco descumpre desde dezembro/2021 e, referente a Ação do Ticket Alimentação, a Afbepa tem conhecimento que o Banpará já provisionou os valores devidos. Essas Ações são demandas da Afbepa na Justiça do Trabalho. Portanto, trazendo a baila as suas palavras, de querer cnversar sobre as demandas judiciais existentes e, porque a grande maioria do pessoal beneficiário da Ação do Ticket  já se desligou do Banco, é que a Afbepa solicita a sua sensibilidade para resolver essa questão, assim como cumprir as decisões liminares no que diz respeito ao banco de horas negatvo. 

- VALORES RETIDOS DA CAFBEP

A Afbepa solicita à essa Presidência que tão logo haja alguma posção sobre esse tema, que seja divulgado para todo o funcionalismo.

- AMBIENTES LABORAIS TÔXICOS. AFBEPA PEDE MELHORIA

Grande parte dos Locais de Trabalho estão com problemas de relacionamento e com funcionários(as) adoecidos, por causa da falta de investimenos em Políticas de Pessoal, que são poucas. É importante ir nas Unidades de Trabalho e ouvir o funcionalismo, quer seja por meio dos assistentes sociais ou equipe multidisciplinar, tratar os problemas, priorizar o Humano, que exerce o papel fudamental na relação produtiva. Que, realmente, essa nova Administração não deixe prosperar abusos, constrangimentos e assédios, pois esses vinham, a cada dia, se fortalecendo no âmbito do trabalho no Banpará, a exemplo da Sueng, Ag. Marituba e Ag. Bragança, Sucon.

-INSTITUIÇÃO DE PROCESSOS SELETIVOS PARA AUDITOR, ANALISTA, COORDENADOR, GENEG, GEAT

 

 

 

A Afbepa reitera que em seu ofício solicitou a instituição, como regra, da realização de processos seletivos, a fim de se evitar nas agências a indicação pela Suneg, gerente regional ou até pedidos externos, e na Matriz as escolhas, sem dar oportunidade para quem, também, está preparado e quer concorrer.

Essa questão ficou sem resposta.

- GERÊNCIA GERAL AGÊNCIA MARITUBA

A Afbepa soube que a situação da gerência geral da Agência Marituba foi encaminhada para Gerca, que deve encaminhar para o Comitê de Relações Trabalhistas. Os funcionários daquele Local de Trabaho precisam, urgentemente, de uma resposta, para que possam retomar a tranquilidade e a harmonia no ambiente laboral.

Acerca do Canal sugerido pela Afbepa seria algo diretamente ligado a presidência, podendo ser por email, whatsApp ou outro meio, operados pela assessoria ou outra pessoa do gabinete.

-PARTICIPAÇÃO DO PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR EM CONCORRÊNCIAS INTERNAS PARA FUNÇÕES GRATIFICADAS OU DE CONFIANÇA, COM AMPLA TRANSPARÊNCIA DO RESULTADO E DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS

Segundo diálogos feitos com vários funcionários(as) que pertencem ao cargo de Nível Superior (administradores, contadores, assistentes sociais, engenheiros), os editais não trazem a vedação explícita a participação deles, porém, há uma exclusão na prática desses profissionais, que querem fazer carreira na empresa. A exemplo da gerência da Gesat que está sendo exercida por uma pessoa oriunda da SUCOB, quando o Banco poderia realizar uma concorrênca entre os assistentes que sempre substituem a gerência, e um deles ser o gerente titular. Assim, também ocorre na Sucon. Essa prática de exclusão iniciou em outras gestões.

Por isso, a Afbepa solicita que essa Administração oportunize, para os Locais de Trabalho que tenham necessidade de funções comissionadas relativas a qualquer disciplina

 

 

dessas áreas de conhecimentos e, quaisquer outras seleções internas, que esses profissionais possam concorrer e terem o direito de prosperar na empresa que escolheram para dedicar o seu tempo, a sua juventude e a sua Vida. Não deixe a exclusão prosperar, mas a Inclusão.

Certa de contar com a atenção e resposta breve e positiva dessa Presidência.

Nossa Gratidão.

Belém(PA), 15 de março de 2022.

 

 

KÁTIA FURTADO

PRESIDENTA DA AFBEPA

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 15 de março de 2022

AGÊNCIA CASTANHEIRA TEM ATENDIMENTO SOBRECARREGADO MESMO COM MOVIMENTO MENOR

Para quem procurou os serviços do Banpará nos últimos 15 dias, independente da Agência, teve a chance de se deparar com filas e grandes  dificuldades no atendimento. Com muitos projetos sociais do Governo do Estado sendo executados pelo Banco – como Recomeçar, Reencontro com a Escola e Renda Pará, fora iniciativas Municipais – muitas Agências tiveram dificuldades de dar conta da quantidade de usuários e clientes que buscaram o Banco. Passado o calendário de pagamentos desses projetos, no entanto, o volume de movimentações em boa parte das agências regrediu a um grau próximo da normalidade. Mas em certas agências ainda têm setores sobrecarregados.

“Os caixas conseguem fechar no horário, mas os atendentes seguem atendendo. Tem uma demanda grande por empréstimos e crédito consignado e o Banco está com deficiência de funcionários nessa função desde o ano passado” comenta um colega da agência Ananindeua Castanheira do Banpará. 

Ele destaca que esse déficit começou desde que funcionários foram removidos e não houve substituição. “Tínhamos dois colegas do atendimento que foram promovidos e saíram da agência e não foram substituídos. Hoje temos Caixas assumindo o atendimento e não estão dando conta” comenta.

GESTÃO QUE JOGA CONTRA O PRÓPRIO TIME

O colega relata que dentro da Agência Castanheira o ambiente não é dos melhores. “No nosso setor procuramos nos unir, mas é quase como se fosse cada um por si dentro da agência. Não sentimos segurança vindo da direção. Quando alguém de outro setor precisa assumir o atendimento não há preparo, a pessoa basicamente tem que se virar” comenta.


O colega, no entanto, recorda que o ambiente já foi diferente. Desde a mudança de Gesin, há cerca de um ano, o ambiente piorou muito. “Antes tínhamos uma conduta de procurar resolver os problemas na base da simplicidade e cordialidade. A atual gestora veio com o jeito dela, um tanto autoritário, e o ambiente ficou ruim pra todo mundo” comenta.

Como toda gestão autoritária, o resultado, a longo prazo, é a perda de motivação e envolvimento dos funcionários, justamente o oposto do que se via na outra gestão. “Pessoas autoritárias acabam desperdiçando o potencial das pessoas ao não dar ouvidos, não fazer as pessoas se sentirem parte do processo. É o que penso. A gente faz o nosso melhor e, na medida do possível, tenta ignorar. A vida dá o seu retorno depois” lamenta o colega.


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