A falta de pessoal para o trabalho, em condições normais, já é uma reclamação comum a muitas agências. Durante os períodos de jornadas extras, no entanto, uma nova categoria de falta de pessoal surgiu – a falta calculada.
“Se na nossa agência temos, por exemplo, x funcionários numa função e um tem muito mais tempo no Banco que os outros, então o valor da hora extra dessa pessoa é mais alto. O que a direção faz é garantir que esses funcionários ‘mais caros’ não façam hora extra! Fazem apenas o horário regular e os funcionários mais novos seguem fazendo hora extra até o fim dos atendimentos” explica colega da Agência Capanema.
Com menos pessoas atendendo em períodos de muito movimento, o tempo de atendimento demora, o risco de erro também e o estresse geral é certo |
O colega faz questão de esclarecer que não é uma decisão da pessoa em si, mas do Banco. E isso tende a gerar desconforto, porque discrimina colegas com quem se convive na agência. “A gente não quer discriminação. A gente quer trabalhar, mas se tem trabalho e tem gente, o correto é que todo mundo trabalhe. Até porque o trabalho fica menor pra todo mundo” comenta.
O colega cita como exemplo o trabalho nos sábados, onde essas jornadas extraordinárias se tornaram comuns nos horários da manhã. “Se você tem numa manhã uma fila de 200 pessoas pra atender e 3 funcionários, se todo mundo atuasse, o trabalho terminaria por volta das 12h, que é o programado. Porém, quando o gestor determina que só dois funcionários com menos tempo de Banco vão atender, o trabalho só termina depois das 13h. Quem realiza o trabalho sai muito esgotado dessa jornada” comenta.
A Afbepa quer muito que a Direção do Banpará dialogue com a Suneg e os gestores, vez que esse comportamento cria um apartheid entre funcionários com mais tempo de Banco e de menos tempo, ( o lógico é esse funcionário de maior tempo ganhar um maior anuênio e ter um nível um pouco à frente do funcionário com menos tempo). A consequência dessa insensatez é o pessoal com muita experiência de Banco ser tratado como um estorvo, como já ocorre em várias agências.
A Afbepa quer que esse fatos sejam tratados com URGÊNCIA URGENTÍSSIMA, para Coibir esse comportamento que fere Leis Trabalhistas e o Código de Ética do Banco.
Queremos Respeito e Gestão de Pessoas, de Gente, de Humanos!
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
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