Funcionários e clientes completamente expostos.
Algumas fotos foram desfocadas apenas para evitar expor as pessoas,
mas são vísiveis as insalubres condições de trabalho e atendimento no PAB ALEPA.
As imagens falam mais que quaisquer palavras, e escancaram as
péssimas condições de trabalho e atendimento a que estão expostos funcionários
e clientes do PAB ALEPA, há cerca de três meses, em meio a uma obra que ‘não
anda’. Esse é o sentimento dos funcionários do Posto que funciona dentro da
ALEPA. A responsabilidade da obra é da diretoria administrativa do Banpará.
A degradação é total! A fiação está toda exposta sobre as cabeças
dos funcionários e clientes, a madeira está corroída pelo cupim, todo o ambiente
está tomado de materiais de construção jogados pelo chão, há pó de cimento
e poeira em todas as superfícies. O cash está apresentando defeitos
recorrentes pela presença de resíduos sólidos derivados da obra e, por isso,
não funciona. Muitas têm sido as justas reclamações dos clientes, às quais os
bancários, constrangidos, não têm como responder.
Todo o trabalho de retaguarda também está sendo prejudicado. Na
sala em que funciona a tesouraria do Posto, por exemplo, a porta não fecha e o
repasse dos valores é feito de forma completamente inadequada, em uma mesa no
corredor, em total contradição com as normas bancárias, colocando a funcionária
que responde pela tesouraria em grandes riscos.
A tesouraria está permanentemente aberta e o repasse dos valores é feito neste corredor.
A funcionária responsável está sob constante risco na função.
Logo após a visita ao PAB ALEPA, a Presidenta da AFBEPA, Kátia
Furtado, entrou em contato com a SULOG e relatou os problemas verificados. A área
informou que irá providenciar as soluções para as questões mais emergentes. A engenheira que acompanha a obra, também funcionária do Banpará, afirmou que a
reforma deve estar finalizada, conforme estabelece o contrato firmado, ainda no
mês de abril. Percebemos uma grande preocupação da área e da funcionária
contatadas, no entanto, as decisões que realmente resolveriam o caos atual, ficam
amarradas em andar superior, na mesa da própria diretora.
Para
a AFBEPA, essas reformas são importantes porque é fundamental melhorar a
qualidade de trabalho e atendimento no Banpará, garantindo a necessária higidez
em um ambiente ergonomicamente correto e seguro. Porém, para uma reforma total, como a que está
ocorrendo, o espaço deveria ter sido desocupado para que o trabalho pudesse
fluir, evitando riscos, insegurança e adoecimentos diante das condições
insalubres e perigosas a que os trabalhadores e clientes estão sendo submetidos.
Pó de cimento e poeira sobre todas as superfícies,
Um buraco na parede próxima à sala do cofre.
O caos no PAB ALEPA já dura cerca de três meses.
"É inadimissível que funcionários e clientes estejam submetidos à esse ambiente inadequado. O Banco deveria ter se preocupado com as vidas humanas, com a segurança e a saúde das pessoas. Próximo da ALEPA, há tanto a agência Palácio, como o PAB TJE, que podem atender a esses clientes. O que não pode é a direção administrativa submeter as pessoas a essa condição prejudicial à vida humana", afirma Kátia Furtado.
A AFBEPA tem reunião solicitada com a Presidência do Banpará e já incluiu o assunto na pauta. Se nem o Presidente resolver, será necessário apelar ao Conselho de Administração do Banco ou ao próprio Governo do Estado. Lamentamos.
A AFBEPA tem reunião solicitada com a Presidência do Banpará e já incluiu o assunto na pauta. Se nem o Presidente resolver, será necessário apelar ao Conselho de Administração do Banco ou ao próprio Governo do Estado. Lamentamos.
UNIDOS SOMOS FORTES!
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