Apenas nesta segunda-feira, 31, três agências confirmaram testagem positiva para covid em funcionários e empregados terceirizados, mesmo após aviso às gerências competentes, as agências permaneceram abertas. Direção do banco também tem falhado em honrar os compromissos de desinfecção dos espaços em unidades após fechamento e diariamente como havia sido prometido.
Na
agência Belém Centro, que já havia apresentado 3 casos positivos
no último dia 26, iniciou o dia com a notícia de mais dois casos –
um funcionário e terceirizado APPD. Os funcionários da agência
comunicaram a Gesat, Suneg e Gesad. Apesar da comunicação da
confirmação ser suficiente para o fechamento da agência a unidade
seguia operando normalmente sem ordem de fechamento. Mesma situação
viveu a agência de Vizeu com um teste confirmado positivo se somando
aos casos de uma copeira e APPD da unidade que também positivaram.
Apesar disso nenhuma atitude foi tomada. “A agência continua
aberta e nós funcionários expostos e correndo riscos” comentou um
funcionário da unidade.
Situação diferente, porém
também preocupante, veio da agência Castanhal. Com histórico de um
funcionário adoecido com covid a agência apresentou mais uma
notificação e, diferente das outras, recebeu ordem de fechamento no
final da manhã. Entretanto a preocupação dos funcionários se dá
pelo que tem sido recorrente após os fechamentos – a não
desinfecção do espaço. Funcionários denunciaram que após o
fechamento anterior não houve processo de desinfecção, uma daspromessas da atual direção do banco e que havia sido ratificada noseu ofício.
“Os funcionários têm estado muito
preocupados porque apesar de a agência ter fechado quando eles
retornaram viram que não houve desinfecção, o ambiente de trabalho
estava do mesmo jeito que antes. O risco de contágio segue imenso,
ainda mais levando em conta que a transmissão das novas cepas é
muito mais rápida e é possível que funcionários não testados
estejam assintomáticos no ambiente de trabalho passando a doença a
frente e ameaçando a saúde dos colegas, familiares e amigos”
comentou nossa presidente Kátia Furtado.
RESPOSTA DO
BANCO – Questionada pela Associação, o Banpará, através de sua
assessoria, afirmou que está procurando cumprir seu papel. “A
desinfecção de Castanhal deve ocorrer hoje a tarde. Sobre Vizeu e
Belém Centro são informações que recebemos apenas hoje. A partir
do momento em que a gente recebeu essa informação procuramos agir
conforme os protocolos internos” afirmou o banco através da sua
assessoria, reclamando que pode estar havendo desencontro de
informações com funcionários notificando primeiro a Associação
do que o próprio banco e isso gerar problemas no fluxo de
informações.
A AFBEPA conferiu, junto a uma funcionária
da agência de Vizeu, que até o início da tarde não só a unidade
não havia sido fechada como não havia recebido qualquer notificação
da matriz sobre suas denúncias de casos positivos. A funcionária
confirmou que funcionários do banco tem procurado, junto a
prefeitura do município, ajuda para realizar a desinfecção do
espaço.
NOVOS PROTOCOLOS: RECEBIDOS PORÉM NÃO
COMUNICADOS – Sob a perspectiva da nova portaria interministerial,
que considera para efeitos de afastamento e trabalho remoto não
apenas os funcionários positivos para covid mas também suspeitos,
funcionários próximos, funcionários com casos próximos na família
e mesmo com quadros gripais e respiratórios agudos. Há uma
perspectiva de que para cada novo caso confirmado de 3 a 4 outros
funcionários possam ser atingidos, o que exige uma revisão intensa
dos protocolos utilizados até aqui.
A assessoria do Banco
confirmou que tomou ciência da portaria e suas exigências e
encaminhou da área administrativa um posicionamento. Se a direção
já definiu medidas a tomar elas não foram, ainda, comunicadas.
“Esse tipo de situação não pode correr no atraso que tem
corrido. É uma necessidade mais que urgente. Estamos falando da vida
dos funcionários, da vida de seus amigos e familiares, estamos
falando de não transformar as Unidades em espaços absolutamente
insalubres e sem segurança para a saúde de trabalhadores e do
público, além do risco de interromper atividades essenciais, que é
a missão do Banco. Dia após dia vemos os indicadores da pandemia
crescerem em todo país é nossa missão lutar para que o mesmo não
ocorra aqui!” desabafou Kátia Furtado.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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