sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

BANCO QUE INVESTE MILHÕES EM FUTEBOL E EM AUTOMOBILISMO NEGA CAFÉ E ALMOÇO AOS FUNCIONÁRIOS EM JORNADAS LONGAS E ESTRESSANTES






Enquanto Banco ostenta milhões em patrocínios, empregados não recebem condições mínimas para dar conta das filas que só aumentam

A visita da nossa Afbepa às agências ao longo da BR-316 continuou nesta sexta-feira, 11, e elas revelaram situações de absoluta desumanidade e incoerências. A exemplo do Banco do Estado do Pará, nos últimos anos,  demonstrar pujança em suas ações de patrocínios, mais de 8 milhões para o Parazão! Pagou ainda 3 milhões para colocar seu nome nos estádios do Remo e Paysandu! Contudo, esse mesmo Banco que gasta milhões em patrocínios, é incapaz de demonstrar carinho, Respeito e Consideração pelo seu principal patrimônio,  os seus funcionários(as). Mesmo as longas jornadas, inclusive aos sábados e domingos, iniciando nas primeiras horas da manhã, a sobrecarga oriunda do déficit de pessoal e os riscos a que todos são expostos, não deram direito a esses trabalhadores(as) do Banpará pagar um prato de comida. 

A POLÍTICA QUE HÁ NAS AGÊNCIAS E PABS É A DE ECONOMIA DE CORTAR O DINHEIRO DE CAFÉ E COMIDA DOS FUNCIONÁRIOS(AS)! 

Lamentável!!!

AGÊNCIA ANANINDEUA

Agência Ananindeua - Sem proteção de acrílico, sem máscaras adequadas e filas sem fim

“Ninguém mais recebe nada além de água durante o expediente de trabalho e, constantemente, recebemos a orientação para beber menos água porque estamos consumindo muito” reclamou um funcionário da agência Marituba.

Na agência Ananindeua, alguns colegas informaram que a política de não pagar comida é algo que já vem ocorrendo a certo tempo, é um Direito que nos foi arrancado. "Não sei dizer quando começou, mas foi  aos poucos. Pararam de pagar almoço e depois o café, quando entramos cedo, como ninguém falou nada, então eles foram retirando esse direito em todas unidades, até que virou praxe. A gente não sabe se a Diretoria mandou fazer isso!" desabafou.

Nossa presidente Kátia Furtado ficou absolutamente estarrecida com as denúncias recebidas e as situações que observou nas agências. Além de economizar retirando comida, café, biscoito e água, as gerências do Banpará, também, estão cortando gastos com funcionários! Na agência Ananindeua a gerência põe na parte da tarde apenas dois caixas que pagam horas negativas, para continuar atendendo filas quilométricas, com o intuito de evitar de pagar horas extras, pois é despesa para a Agência. Falta bom senso, pois isso arranha a imagem do Banco e adoece quem já possui saúde fragilizada.


“A gerente deixa no caixa só quem está pagando hora. Duas pessoas do grupo de risco, com comorbidades, atendendo uma fila imensa e pronto! Libera os outros caixas para não fazer horas extras! O Banco faz ECONOMIA COM O SEU FUNCIONÁRIO, MAS NÃO DEIXA DE INVESTIR EM OUTRAS COISAS. HÁ MUITO SE LUTA POR VALORIZAÇÃO, MAS A POLÍTICA FEITA É DE DESVALOR“ comentou Kátia, absolutamente horrorizada com o panorama das agências.

"É um absurdo porque todo mundo tem que chegar cedo e são tratados como inimigos! Porque isso não é forma de tratar quem é seu parceiro! Nem quando o Banco enfrentou uma situação tão difícil em 1998, o tratamento não era assim. Nunca tinha visto isso, está horrível" definiu a presidenta.


AGÊNCIA CIDADE NOVA 


Agência Cidade Nova

Agência Cidade Nova


Tal qual as demais, na Agência Cidade Nova não há proteção de acrílico para os funcionários na área do atendimento. O Banco segue não ofertando as máscaras adequadas para seus funcionários, PFF2 ou KN95, e muitos funcionários seguem usando as mesmas máscaras do início da pandemia.

Agência Cidade Nova

Para piorar a situação, a agência sofre de uma crônica falta de pessoal. Não há nem mesmo pessoal para organizar as filas! Como é possível ver nas fotos, há momentos em que é difícil saber onde começa e termina a fila ou onde se separa atendimento da espera. Há tanta gente na espera de atendimento que, de longe, parece apenas uma grande massa de pessoas. 

Agência Cidade Nova

“Não temos pessoal para fazer o atendimento na agência. Um dos colegas que veio ajudar nos caixas é funcionário do PAB-Seduc, não da agência!” comentou uma funcionária da agência. Ela descreveu a rotina dos trabalhadores da unidade como exaustiva. “Entramos todo dia antes de 8h e saímos às 16 ou 16:30h, a média de atendimentos dos programas sociais é de 700 (setecentos) beneficiários", diz um funcionário.

Agência Cidade Nova

DIRETORIA TEM DE TOMAR ATITUDES CONTRA CERTOS ABUSOS E DESVALOR!

Katia Furtado afirmou que a situação nas agências é muito degradante e que a Administração do Banpará precisa se posicionar contra esses desmandos. É inaceitável que o Banco ostente tantos patrocínios e desvalorize justamente quem o faz gerar valor com lucros e resultados,  além do dispêndio de esforço e dedicação em prol do Governo,  por meio do atendimento dos Programas Sociais.

Diante de tantas desumanidades e abusos contra os funcionários(as), é preciso que a direção do Banco adote uma posição firme e responda as queixas que vem das Agências. “Como me disse um colega –Está faltando enxergar o funcionário(a) como uma figura valorosa, que gera retorno! Está faltando a diretoria dizer isso para as suas gerências, falta a diretoria autorizar esse prato de comida, esse almoço e esse lanche nesses dias de jornadas extensas! Não deixar que fique apenas pessoas com comorbidades fazendo o trabalho de atendimento de filas quilométricas! A diretoria tem de se assenhoriar dos fatos e se manifestar, demonstrando com atitudes que não concorda com esse tratamento!" afirma Kátia.


Queremos Respeito e Valorização!!!


UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Nenhum comentário: