Enquanto Banco ostenta milhões em patrocínios, empregados não recebem condições mínimas para dar conta das filas que só aumentam |
A POLÍTICA QUE HÁ NAS AGÊNCIAS E PABS É A DE ECONOMIA DE CORTAR O DINHEIRO DE CAFÉ E COMIDA DOS FUNCIONÁRIOS(AS)!
Lamentável!!!
AGÊNCIA ANANINDEUA
Agência Ananindeua - Sem proteção de acrílico, sem máscaras adequadas e filas sem fim |
“Ninguém mais recebe nada além de água durante o expediente de trabalho e, constantemente, recebemos a orientação para beber menos água porque estamos consumindo muito” reclamou um funcionário da agência Marituba.
Na agência Ananindeua, alguns colegas informaram que a política de não pagar comida é algo que já vem ocorrendo a certo tempo, é um Direito que nos foi arrancado. "Não sei dizer quando começou, mas foi aos poucos. Pararam de pagar almoço e depois o café, quando entramos cedo, como ninguém falou nada, então eles foram retirando esse direito em todas unidades, até que virou praxe. A gente não sabe se a Diretoria mandou fazer isso!" desabafou.
Nossa presidente Kátia Furtado ficou absolutamente estarrecida com as denúncias recebidas e as situações que observou nas agências. Além de economizar retirando comida, café, biscoito e água, as gerências do Banpará, também, estão cortando gastos com funcionários! Na agência Ananindeua a gerência põe na parte da tarde apenas dois caixas que pagam horas negativas, para continuar atendendo filas quilométricas, com o intuito de evitar de pagar horas extras, pois é despesa para a Agência. Falta bom senso, pois isso arranha a imagem do Banco e adoece quem já possui saúde fragilizada.
“A gerente deixa no caixa só quem está pagando hora. Duas pessoas do grupo de risco, com comorbidades, atendendo uma fila imensa e pronto! Libera os outros caixas para não fazer horas extras! O Banco faz ECONOMIA COM O SEU FUNCIONÁRIO, MAS NÃO DEIXA DE INVESTIR EM OUTRAS COISAS. HÁ MUITO SE LUTA POR VALORIZAÇÃO, MAS A POLÍTICA FEITA É DE DESVALOR“ comentou Kátia, absolutamente horrorizada com o panorama das agências.
"É um absurdo porque todo mundo tem que chegar cedo e são tratados como inimigos! Porque isso não é forma de tratar quem é seu parceiro! Nem quando o Banco enfrentou uma situação tão difícil em 1998, o tratamento não era assim. Nunca tinha visto isso, está horrível" definiu a presidenta.
AGÊNCIA CIDADE NOVA
Agência Cidade Nova |
Agência Cidade Nova |
Tal qual as demais, na Agência Cidade Nova não há proteção de acrílico para os funcionários na área do atendimento. O Banco segue não ofertando as máscaras adequadas para seus funcionários, PFF2 ou KN95, e muitos funcionários seguem usando as mesmas máscaras do início da pandemia.
Agência Cidade Nova |
Para piorar a situação, a agência sofre de uma crônica falta de pessoal. Não há nem mesmo pessoal para organizar as filas! Como é possível ver nas fotos, há momentos em que é difícil saber onde começa e termina a fila ou onde se separa atendimento da espera. Há tanta gente na espera de atendimento que, de longe, parece apenas uma grande massa de pessoas.
Agência Cidade Nova |
“Não temos pessoal para fazer o atendimento na agência. Um dos colegas que veio ajudar nos caixas é funcionário do PAB-Seduc, não da agência!” comentou uma funcionária da agência. Ela descreveu a rotina dos trabalhadores da unidade como exaustiva. “Entramos todo dia antes de 8h e saímos às 16 ou 16:30h, a média de atendimentos dos programas sociais é de 700 (setecentos) beneficiários", diz um funcionário.
Agência Cidade Nova |
DIRETORIA TEM DE TOMAR ATITUDES CONTRA CERTOS ABUSOS E DESVALOR!
Katia Furtado afirmou que a situação nas agências é muito degradante e que a Administração do Banpará precisa se posicionar contra esses desmandos. É inaceitável que o Banco ostente tantos patrocínios e desvalorize justamente quem o faz gerar valor com lucros e resultados, além do dispêndio de esforço e dedicação em prol do Governo, por meio do atendimento dos Programas Sociais.
Diante de tantas desumanidades e abusos contra os funcionários(as), é preciso que a direção do Banco adote uma posição firme e responda as queixas que vem das Agências. “Como me disse um colega –Está faltando enxergar o funcionário(a) como uma figura valorosa, que gera retorno! Está faltando a diretoria dizer isso para as suas gerências, falta a diretoria autorizar esse prato de comida, esse almoço e esse lanche nesses dias de jornadas extensas! Não deixar que fique apenas pessoas com comorbidades fazendo o trabalho de atendimento de filas quilométricas! A diretoria tem de se assenhoriar dos fatos e se manifestar, demonstrando com atitudes que não concorda com esse tratamento!" afirma Kátia.
Queremos Respeito e Valorização!!!
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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