quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

AFBEPA VISITA AGÊNCIA MARITUBA E VÊ SITUAÇÕES DE ABUSOS DA GERÊNCIA SOBRE FUNCIONÁRIOS

 

Em Marituba faltam caixas funcionando para tantos clientes, sobram abusos da gerência sobre os funcionários

Na manhã desta quinta-feira, 10, a Afbepa visitou a agência Marituba e vimos que os funcionários(as) têm passado por situações de pesadelo nas mãos da gerência, e não é somente de agora. Sofrer o abuso de manter apenas 1 (um) caixa na guicheria, com uma fila quilométrica, mesmo tendo caixas a disposição, até a desumanidade de NEGAR COMIDA aos colegas em turno prolongado sob a desculpa de economia, desconsiderando a prática do Banco de pagar almoço e café com pão. Há corte de alimentos, café,  biscoito e tudo o que possa vir a dar satisfação e agradecimento ao funcionalismo.

O que falar desse Tipo de "gestão" ?? Para a Afbepa trata-se de um gestor com pensamento pequeno, que não analisa o todo, incluindo aí a imagem do Banpará e o reconhecimento pelo trabalho muito além da jornada.

A agência tem déficit de pessoal, na estrutura conta com 13 (treze) funcionários, mas na prática há 10 (dez). A bateria de caixas são para 4 (quatro), mas hoje haviam 2 (dois) e há uns dias atrás uma funcionária. Se não fosse a intervenção do Regional, a bateria de caixas tinha continuado com apenas um caixa.


Agência Marituba - Único setor com proteção do acrílico são os caixas


O pessoal da agência Marituba tem ser respeitado, que seja dada refeição, lanches, torradas, bolachas e café, não dá para ser só ÁGUA, "Em 32 anos dentro do Banco eu nunca vi isso. Sempre foi uma praxe o Banco pagar almoço e lanches em situações que os funcionários excedem a sua jornada" comentou Kátia Furtado, chocada com as posições dos gerentes de Marituba. 

MEDIDAS PRECISAM SER TOMADAS

Para a presidente da AFBEPA essa situação é inaceitável e a desculpa de economia não se aplica. “A pessoa fica além do seu tempo, faz hora extraordinária, tem horário para entrar mas não tem pra sair! Pra mim é um absurdo! Essa é uma gestão de pessoas que tem a cabeça pequena, que não sabem gerir! Que não dá um suporte ou incentivo ao funcionário e que não considera a rotina atribulada que se tem, a exaustão e os riscos de adoecimento que funcionários estão sujeitos” comentou.

Kátia, pontua ainda que é fundamental que o próprio Banco tome medidas a respeito dos absurdos vistos na agência de Marituba. A atual gerência agride um dos principais ativos do Banco que são seus trabalhadores. “É uma gestão que está depreciando quem sustenta o banco! Afinal  quem mantém o Banpará são os trabalhos realizados nas agências pelos funcionários (as)".

Ainda nesta manhã, a Afbepa visitou, também, a Agência BR Ananindeua.

Nessa Agência foi visto que colegas da Retaguarda, estagiários menores de idade e APPD estavam organizando fila, algo inaceitável, visto que essas pessoas têm suas rotinas de trabalho e são retiradas para fazer um serviço, de organização de fila, que não faz parte de suas atribuições, para piorar sem adequado equipamento de proteção, sem as máscaras KN95 ou PFF2.

Essas ordens são absurdas!! A Diretoria precisa mandar parar de fazer essas orientações, é preciso contratar pessoas preparadas para realizar esse serviço. A Afbepa espera que esses absurdos se resolvam urgentemente.

ACRÍLICO URGENTE PARA O ATENDIMENTO NAS AGÊNCIAS

Uma situação que foi constatada em todas as unidades visitadas é a ausência da adequada proteção ao trabalhador, que atua no atendimento das agências, contra a Covid-19. Os painéis acrílicos que há tanto tempo Nossa Associação tem requisitado à presidência se fazem presentes apenas nos caixas, onde são um protocolo de proteção anterior à própria pandemia.

Já no atendimento, onde se concentra a maior parte das interações e, portanto, riscos de contágio, a situação é preocupante. Não há painéis de acrílico assim como não há nenhuma estrutura de proteção para o trabalhador ou que garanta o distanciamento social. Muitas vezes os clientes se apoiam ou se esticam sobre as mesas para interagir com os funcionários(as).

A Afbepa em 2020 demandou na Justiça do Trabalho uma Ação de Obrigação de Fazer para que o Banco colocasse estruturas de proteção de Acrílico para os atendentes, visto que, esses se expoem a perigos na rotina de trabalho. O Banpará em sua resposta ao pedido, informou ao Juízo que já estava adquirindo essas estruturas e que iriam ser colocadas. A presidenta da Afbepa comentou o tema na primeira reunião com a atual presidente do Banco, Ruth Méllo, que se comprometeu a honrar com essa necessidade do atendimento nas unidades.

É urgente que isso seja feito o mais rápido possível, pois novas variantes do virus Sarscov-2, como a subvariante Ômicron BA.2,  já se encontram no nosso meio e seus efeitos, ainda em estudo pelas autoridades científicas, podem ser devastadores.

Agência Br-Ananindeua não há proteção nem máscaras adequadas para os funcionários

DISPOSIÇÃO DE MASCARAS KN95 OU PFF2

O pessoal de todas as agências seguem sem as máscaras de proteção adequadas – PFF2 e KN95 e similares, os modelos indicados pela OMS e ANVISA. Entre os funcionários a queixa é que o Banco não disponibiliza para os trabalhadores(as), mesmo com a portaria interministerial determinando que assim proceda, o Comunicado 003, inclusive, não menciona a entrega pelo Banpará dessas máscaras. O que o pessoal utiliza sai as máscaras cirúrgicas e de pano, que é ofertada ou o funcionário (a) adquire, desde o início da pandemia. 

Vale lembrar que com a variante Ômicron, cuja velocidade de reprodução é 70 (setenta) vezes mais rápida que o vírus original da Covid, órgãos de saúde de todo mundo concluíram que as máscaras mais simples de proteção não são mais o suficiente. Especialmente em ambientes onde há grandes aglomerações de pessoas e interação, como são os ambientes bancários.

A Afbepa espera que a administração do Banpará se manifeste sobre esse tema.


UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ASSESSORIA DE IMPRENSA

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