quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BANPARÁ SEGUE DIZENDO NÃO PARA OS TRABALHADORES



Na quarta mesa de negociação entre AFBEPA, Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN com o Banpará realizada na tarde desta quarta-feira, 21 de setembro, o Banco seguiu desrespeitando, sem dar respostas aos interesse e direitos, às reivindicações do funcionalismo do Banpará, mas afirmou que seguirá o acordo da Fenaban para as cláusulas econômicas.

Diante disso, as entidades sindicais orientam aos bancários e bancárias do Banpará a participarem da assembléia desta quinta-feira (22), às 18h30, na sede do Sindicato (Rua 28 de setembro, n° 1210, entre Doca e Quintino, Reduto, Belém-PA), e preparar um forte greve da categoria a partir do dia 27.

Na rodada de hoje estiveram presentes Kátia Furtado e Cristina Quadros pela AFBEPA; Rosalina Amorim e Neemias Rodrigues pela Contraf-CUT; Odinéa Gonçalves e Heidiany Moreno pelo Sindicato; e Vera Paoloni e Érica Fabíola pela Fetec-CUT/CN. Pelo Banpará estiveram a diretora Márcia Miranda, a superintendente da SUDEP Alice Coelho, e os assessores da diretoria do Banco Edvaldo Caribé e Thaís Profeti.

Veja abaixo o que retornou das mesas anteriores e também o que foi debatido na reunião de ontem:

Tesoureiros - as entidades travaram um longo debate com a comissão do Banco sobre tesouraria. Os trabalhadores reivindicam quebra de tesouraria de R$ 1 Mil, melhores condições de trabalho e mais 2 tesoureiros para cada unidade e 1 coordenador de caixa, em cada agência.

A AFBEPA protocolou oficialmente o documento explicitando as condições de trabalho e exigindo respostas, inclusive por causa do descumprimento do intervalo intrajornada para repouso e alimentação e da jornada exaustiva.
O Banpará respondeu que não dará a quebra de tesouraria e, no estudo de revisão das comissões que está sendo feito, tesoureiros e coordenadores de pab's terão um reajuste nas comissões, mas não adiantou qual o valor.
Sobre a dotação de mais um tesoureiro para cada unidade, o banco informou que está fazendo um estudo  de acordo com a configuração da nova estrutura mínima e máxima de cada agência e que , apresentará uma proposta para readequação no quadro das agências.

A direção do Banco disse também que irá reunir com os gerentes para acabar com o problema do não pagamento das horas extras para os tesoureiros, conforme foi denunciado pelas entidades, uma vez que o Banpará está descumprindo legislações de proteção às vidas dos trabalhadores.

O Banco disse que haverá aumento na comissão dos tesoureiros e coordenadores de PAB’s. Para isso serão levados em consideração os critérios de: complexidade da função, nível de escolaridade, grau de risco, experiência na função e risco de perda do valor. Mas vamos crescer a mobilização, até que o Acordo seja assinado e represente as reais demandas dos trabalhadores!

Quebra de caixa – Banpará vai seguir o mesmo aumento da Fenaban. Para coordenadores de PAB’s e Coordenadores de caixa será mantida a redação atual do acordo coletivo.

Cesta alimentação e ticket refeição aos aposentados – O Banco irá estudar a possibilidade, somente, para os aposentados por invalidez.

Por fim, o Banpará se comprometeu com as entidades em dar retornos na próxima reunião para as cláusulas abaixo colocadas, que já haviam sido pautadas desde a primeira rodada no dia 8 de setembro, quando, naquele momento, o Banco se comprometeu a fazer estudos e dar respostas na reunião seguinte. O que não foi feito.

ARTIGO 18 – TEMPO DE SERVIÇO/ANUÊNIO;

ARTIGO 19 – CESTA ALIMENTAÇÃO E TICKET REFEIÇÃO AOS APOSENTADOS;

ARTIGO 25 – ISONOMIA (LICENÇA-PRÊMIO);

ARTIGO 27 – ISONOMIA PARA O SAC;

ARTIGO 30 – INCORPORAÇÃO DE 10% DA COMISSÃO;

ARTIGO 32 – DESCOMISSIONAMENTO;

ARTIGO 55 – VEDAÇÃO DA GUARDA DAS CHAVES POR FUNCIONÁRIOS;

ARTIGO 58 – VÍTIMAS DE ASSALTOS E SEQUESTRO;

ARTIGO 60 – ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA, MÉDICA E FINANCEIRA PÓSASSALTO;

ARTIGO 103 – FREQÜÊNCIA LIVRE PARA AFBEPA.

Próxima reunião – Está marcada para segunda-feira, 26 de setembro, às 9h.

Avaliação – A AFBEPA entende que o Banco não está efetivamente negociando, porque sempre responde não ou adia as respostas aos pedidos da Minuta e, com isso, empurra a categoria para a greve. A mesa de negociação é importante, mas precisa avançar de forma efetiva para atender as propostas apresentadas pela categoria, o que seria um sinal de respeito dessa administração do Banpará. Nesse momento são necessárias nossa firmeza e determinação no propósito de melhorar o que está colocado. A mobilização de todos os funcionários e funcionárias é fundamental para pressionar o banco a apresentar propostas que atendam aos reais interesses dos trabalhadores e trabalhadoras bancários.

TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA HOJE, 19h, NO SINDICATO!




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