EVOLUÇÃO NO PCS:
O Banpará,
ao longo dos últimos 16 anos deixou de valorizar seus funcionários. Quem
adentrou no Banco ao fim dos anos 80 e na década de 90, foi muito prejudicado,
pois ficou estagnado no piso salarial de entrada. Os concursados de 2002 em
diante entravam ganhando o mesmo piso salarial de quem tinha mais de 20 anos na
empresa.
Sempre acreditávamos que a valorização viria, o que nunca aconteceu. Até mesmo a implantação do PCS teve que ser garantida na luta, dentro das nossas assembléias e, por fim, na Justiça do Trabalho. É impossível esquecer de tudo o que ocorreu na Campanha pelo PCS em 2009!
Após a implantação do PCS, a AFBEPA foi retirada da mesa e nunca nos apresentaram a conclusão da etapa mais importante para o funcionalismo: a evolução funcional, a etapa que fará os trabalhadores evoluírem na tabela de 35 níveis.
Não esqueçamos que antes da exclusão da AFBEPA da mesa do GT, havia sido regulamentado duas promoções por merecimento em dois anos e uma por antiguidade durante esse tempo.
Há mais ou menos um mês, a AFBEPA retornou ao GT Paritário do PCS e pôde, então, conhecer a produção desse último ano sobre a parte da evolução. Infelizmente, o que foi produzido reflete apenas os interesses da empresa. Ressaltando que o Banco já havia feito uma mudança unilateral na regra do interstício de dois para quatro anos na promoção por antiguidade. Lembramos que a AFBEPA havia pedido, na Justiça, o retorno dos prazos de dois anos para promoção por antiguidade e duas promoções por merecimento nesse tempo, no entanto, o processo foi extinto sem resolução de mérito, porque não poderíamos ser parte, uma vez que o Sindicato já figurava como tal.
A promoção por merecimento no Banpará, de acordo com o trabalho de um ano do GT Paritário, está atrelada à produção de metas. Afirmo a vocês que não existe PCS vinculado a metas. E para piorar, segundo a definição do GT, as metas deverão ser contratadas direta e individualmente com cada funcionário. Somos contra essa lógica de PCS formulada pelo GT neste último ano de trabalho.
Por isso as entidades, conjuntamente, estamos propondo critérios objetivos e subjetivos para avaliação por merecimento, conforme modelo praticado na Caixa Econômica Federal, onde, como em qualquer outro banco, também há planos de metas, mas não atrelado ao PCS, porque o PCS diz respeito à evolução do funcionário na empresa. Se o Banpará quiser, pode estabelecer o seu plano de metas, mas à parte do nosso PCS.
Estamos solicitando, também, a Manutenção do Grupo Paritário de Trabalho PCS, para acompanhar, com permanência e ajustes necessários, o processo de evolução funcional.
Outra proposta da AFBEPA é o olhar diferenciado para os funcionários com 20 anos em diante de empresa. Conversando com as outras entidades chegamos ao consenso de cinco níveis a mais para esses colegas, aplicando-se, a cada ano, um nível a partir de 2012 até 2016, além, é claro, do direito à evolução normal. Isso para repor os mais de 15 anos de congelamento dos salários e garantir um plano de pré-aposentadoria para que, ao fim da vida laboral, esse colegas possam ter a dignidade de continuar sobrevivendo e comprar, ao menos, os remédios necessários para manter a vida.
Outro ponto divergente é a concomitância de promoções por antiguidade e merecimento do funcionário. O Banco propôs crescer um nível verticalmente, aplicando-se o percentual de 5% e, criando uma tabela horizontal, o funcionário cresceria apenas 2,5%. As entidades não concordaram e sugeriram que o funcionário deva crescer 5% mais 5%, ou seja, dois níveis, verticalmente.
Sempre acreditávamos que a valorização viria, o que nunca aconteceu. Até mesmo a implantação do PCS teve que ser garantida na luta, dentro das nossas assembléias e, por fim, na Justiça do Trabalho. É impossível esquecer de tudo o que ocorreu na Campanha pelo PCS em 2009!
Após a implantação do PCS, a AFBEPA foi retirada da mesa e nunca nos apresentaram a conclusão da etapa mais importante para o funcionalismo: a evolução funcional, a etapa que fará os trabalhadores evoluírem na tabela de 35 níveis.
Não esqueçamos que antes da exclusão da AFBEPA da mesa do GT, havia sido regulamentado duas promoções por merecimento em dois anos e uma por antiguidade durante esse tempo.
Há mais ou menos um mês, a AFBEPA retornou ao GT Paritário do PCS e pôde, então, conhecer a produção desse último ano sobre a parte da evolução. Infelizmente, o que foi produzido reflete apenas os interesses da empresa. Ressaltando que o Banco já havia feito uma mudança unilateral na regra do interstício de dois para quatro anos na promoção por antiguidade. Lembramos que a AFBEPA havia pedido, na Justiça, o retorno dos prazos de dois anos para promoção por antiguidade e duas promoções por merecimento nesse tempo, no entanto, o processo foi extinto sem resolução de mérito, porque não poderíamos ser parte, uma vez que o Sindicato já figurava como tal.
A promoção por merecimento no Banpará, de acordo com o trabalho de um ano do GT Paritário, está atrelada à produção de metas. Afirmo a vocês que não existe PCS vinculado a metas. E para piorar, segundo a definição do GT, as metas deverão ser contratadas direta e individualmente com cada funcionário. Somos contra essa lógica de PCS formulada pelo GT neste último ano de trabalho.
Por isso as entidades, conjuntamente, estamos propondo critérios objetivos e subjetivos para avaliação por merecimento, conforme modelo praticado na Caixa Econômica Federal, onde, como em qualquer outro banco, também há planos de metas, mas não atrelado ao PCS, porque o PCS diz respeito à evolução do funcionário na empresa. Se o Banpará quiser, pode estabelecer o seu plano de metas, mas à parte do nosso PCS.
Estamos solicitando, também, a Manutenção do Grupo Paritário de Trabalho PCS, para acompanhar, com permanência e ajustes necessários, o processo de evolução funcional.
Outra proposta da AFBEPA é o olhar diferenciado para os funcionários com 20 anos em diante de empresa. Conversando com as outras entidades chegamos ao consenso de cinco níveis a mais para esses colegas, aplicando-se, a cada ano, um nível a partir de 2012 até 2016, além, é claro, do direito à evolução normal. Isso para repor os mais de 15 anos de congelamento dos salários e garantir um plano de pré-aposentadoria para que, ao fim da vida laboral, esse colegas possam ter a dignidade de continuar sobrevivendo e comprar, ao menos, os remédios necessários para manter a vida.
Outro ponto divergente é a concomitância de promoções por antiguidade e merecimento do funcionário. O Banco propôs crescer um nível verticalmente, aplicando-se o percentual de 5% e, criando uma tabela horizontal, o funcionário cresceria apenas 2,5%. As entidades não concordaram e sugeriram que o funcionário deva crescer 5% mais 5%, ou seja, dois níveis, verticalmente.
PRIORIDADES
NA MINUTA DE REIVINDICAÇÕES:
- AUMENTO DO ANUÊNIO DO VALOR DE R$ 21,49 PARA R$ 50,00;
- AUMENTO DE TODAS AS COMISSÕES, RETROATIVO A JUNHO/2011;
- TRANSPARÊNCIA NOS COMISSIONAMENTOS E DESCOMISSIONAMENTOS - as entidades estão solicitando que o funcionário, antes de ser descomissionado, passe por um ciclo avaliatório de três fases, porque em que pese o direito da empresa de descomissionar, há de se ver que é a vida profissional de um ser humano que irá sofrer todos os impactos;
- AUMENTO DA QUEBRA DE CAIXA;
- INSTITUIÇÃO DA QUEBRA DE TESOURARIA;
- COLOCAÇÃO DE MAIS UM FUNCIONÁRIO TESOUREIRO NAS UNIDADES, com toda a estrutura necessária para desempenho do trabalho, pois a situação desses funcionários atualmente contraria todas as normas de proteção aos trabalhadores;
- REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE SAÚDE - há algum tempo fragilizado, tornando impraticável uma avaliação e acompanhamento da saúde dos funcionários. É preciso a empresa atuar na prevenção, e não apenas na remediação;
- VEDAÇÃO DA ENTREGA DAS CHAVES AOS GERENTES E TESOUREIROS - O Banpará foi o Banco mais assaltado em 2010 e agora em 2011, com maior índice de assalto na modalidade sapatinho;
- REAJUSTE DA FENABAN E MAIS 5%, que foram retirados do nosso piso salarial no ano passado;
- ISONOMIA DE DIREITOS, EM ESPECIAL A LICENÇA PRÊMIO PARA OS NOVOS CONCURSADOS E O PESSOAL DE 30 ANOS EM DIANTE, QUE NÃO TEM MAIS ESSE DIREITO;
- ISONOMIA SALARIAL PARA OS FUNCIONÁRIOS DO SAC, EM RELAÇÃO À OUVIDORIA.
Essas são as nossas principais reivindicações, e, infelizmente, a Administração do Banco, após 4 rodadas de negociação, ficou de estudar alguns pontos e não deu os devidos retornos ainda e, em outros casos, como o pagamento dos 20% emprestados em 1998 e não quitados pelo Banpará, disse não, secamente.
Amanhã, 26/09, tem mais uma rodada de negociação com o Banpará e assembléia às 18h, no Sindicato.
AGORA É LUTA E DEFESA DO QUE É IMPORTANTE E ESSENCIAL PARA AS NOSSAS VIDAS, NÃO ADIANTA A GENTE ESPERAR, SEM NADA FAZER!
NOSSA RESPOSTA AO DESCASO E DESRESPEITO DA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO, É A NOSSA UNIDADE E A CONSTRUÇÃO DE UMA GREVE FORTE E VITORIOSA!
NÓS, FUNCIONÁRIOS, UNIDOS, SOMOS MUITO FORTES!
- AUMENTO DO ANUÊNIO DO VALOR DE R$ 21,49 PARA R$ 50,00;
- AUMENTO DE TODAS AS COMISSÕES, RETROATIVO A JUNHO/2011;
- TRANSPARÊNCIA NOS COMISSIONAMENTOS E DESCOMISSIONAMENTOS - as entidades estão solicitando que o funcionário, antes de ser descomissionado, passe por um ciclo avaliatório de três fases, porque em que pese o direito da empresa de descomissionar, há de se ver que é a vida profissional de um ser humano que irá sofrer todos os impactos;
- AUMENTO DA QUEBRA DE CAIXA;
- INSTITUIÇÃO DA QUEBRA DE TESOURARIA;
- COLOCAÇÃO DE MAIS UM FUNCIONÁRIO TESOUREIRO NAS UNIDADES, com toda a estrutura necessária para desempenho do trabalho, pois a situação desses funcionários atualmente contraria todas as normas de proteção aos trabalhadores;
- REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE SAÚDE - há algum tempo fragilizado, tornando impraticável uma avaliação e acompanhamento da saúde dos funcionários. É preciso a empresa atuar na prevenção, e não apenas na remediação;
- VEDAÇÃO DA ENTREGA DAS CHAVES AOS GERENTES E TESOUREIROS - O Banpará foi o Banco mais assaltado em 2010 e agora em 2011, com maior índice de assalto na modalidade sapatinho;
- REAJUSTE DA FENABAN E MAIS 5%, que foram retirados do nosso piso salarial no ano passado;
- ISONOMIA DE DIREITOS, EM ESPECIAL A LICENÇA PRÊMIO PARA OS NOVOS CONCURSADOS E O PESSOAL DE 30 ANOS EM DIANTE, QUE NÃO TEM MAIS ESSE DIREITO;
- ISONOMIA SALARIAL PARA OS FUNCIONÁRIOS DO SAC, EM RELAÇÃO À OUVIDORIA.
Essas são as nossas principais reivindicações, e, infelizmente, a Administração do Banco, após 4 rodadas de negociação, ficou de estudar alguns pontos e não deu os devidos retornos ainda e, em outros casos, como o pagamento dos 20% emprestados em 1998 e não quitados pelo Banpará, disse não, secamente.
Amanhã, 26/09, tem mais uma rodada de negociação com o Banpará e assembléia às 18h, no Sindicato.
AGORA É LUTA E DEFESA DO QUE É IMPORTANTE E ESSENCIAL PARA AS NOSSAS VIDAS, NÃO ADIANTA A GENTE ESPERAR, SEM NADA FAZER!
NOSSA RESPOSTA AO DESCASO E DESRESPEITO DA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO, É A NOSSA UNIDADE E A CONSTRUÇÃO DE UMA GREVE FORTE E VITORIOSA!
NÓS, FUNCIONÁRIOS, UNIDOS, SOMOS MUITO FORTES!
Um
grande abraço cheio de fé, de alegria na luta, de esperança e de força,
Kátia Furtado
Presidenta
da AFBEPA.
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