Diante disso, as entidades
sindicais orientam aos bancários e bancárias do Banpará a participarem da
assembléia desta quinta-feira (22), às 18h30, na sede do Sindicato (Rua 28 de
setembro, n° 1210, entre Doca e Quintino, Reduto, Belém-PA), e preparar um
forte greve da categoria a partir do dia 27.
Na rodada de hoje estiveram presentes Kátia Furtado e Cristina Quadros pela AFBEPA; Rosalina Amorim e Neemias Rodrigues pela Contraf-CUT; Odinéa Gonçalves e Heidiany Moreno pelo Sindicato; e Vera Paoloni e Érica Fabíola pela Fetec-CUT/CN. Pelo Banpará estiveram a diretora Márcia Miranda, a superintendente da SUDEP Alice Coelho, e os assessores da diretoria do Banco Edvaldo Caribé e Thaís Profeti.
Veja abaixo o que retornou das
mesas anteriores e também o que foi debatido na reunião de ontem:
Tesoureiros - as entidades travaram um longo
debate com a comissão do Banco sobre tesouraria. Os trabalhadores reivindicam
quebra de tesouraria de R$ 1 Mil, melhores condições de trabalho e mais 2
tesoureiros para cada unidade e 1 coordenador de caixa, em cada agência.
A AFBEPA protocolou oficialmente
o documento explicitando as condições de trabalho e exigindo respostas,
inclusive por causa do descumprimento do intervalo intrajornada para repouso e
alimentação e da jornada exaustiva.
O Banpará respondeu que não dará
a quebra de tesouraria e, no estudo de revisão das comissões que está sendo
feito, tesoureiros e coordenadores de pab's terão um reajuste nas comissões,
mas não adiantou qual o valor.
Sobre a dotação de mais um
tesoureiro para cada unidade, o banco informou que está fazendo um estudo
de acordo com a configuração da nova estrutura mínima e máxima de cada
agência e que , apresentará uma proposta para readequação no quadro das agências.
A direção do Banco disse também
que irá reunir com os gerentes para acabar com o problema do não pagamento das
horas extras para os tesoureiros, conforme foi denunciado pelas entidades, uma
vez que o Banpará está descumprindo legislações de proteção às vidas dos trabalhadores.
O Banco disse que haverá aumento
na comissão dos tesoureiros e coordenadores de PAB’s. Para isso serão levados
em consideração os critérios de: complexidade da função, nível de escolaridade,
grau de risco, experiência na função e risco de perda do valor. Mas vamos
crescer a mobilização, até que o Acordo seja assinado e represente as reais
demandas dos trabalhadores!
Quebra de caixa – Banpará vai seguir o mesmo
aumento da Fenaban. Para coordenadores de PAB’s e Coordenadores de caixa será
mantida a redação atual do acordo coletivo.
Cesta alimentação e ticket
refeição aos aposentados – O Banco irá estudar a possibilidade, somente, para os aposentados por
invalidez.
Por fim, o Banpará se comprometeu
com as entidades em dar retornos na próxima reunião para as cláusulas abaixo
colocadas, que já haviam sido pautadas desde a primeira rodada no dia 8 de setembro,
quando, naquele momento, o Banco se comprometeu a fazer estudos e dar respostas
na reunião seguinte. O que não foi feito.
ARTIGO 18 – TEMPO DE
SERVIÇO/ANUÊNIO;
ARTIGO 19 – CESTA ALIMENTAÇÃO E
TICKET REFEIÇÃO AOS APOSENTADOS;
ARTIGO 25 – ISONOMIA (LICENÇA-PRÊMIO);
ARTIGO 27 – ISONOMIA PARA O SAC;
ARTIGO 30 – INCORPORAÇÃO DE 10%
DA COMISSÃO;
ARTIGO 32 – DESCOMISSIONAMENTO;
ARTIGO 55 – VEDAÇÃO DA GUARDA DAS
CHAVES POR FUNCIONÁRIOS;
ARTIGO 58 – VÍTIMAS DE ASSALTOS E
SEQUESTRO;
ARTIGO 60 – ASSISTÊNCIA
PSICOLÓGICA, MÉDICA E FINANCEIRA PÓSASSALTO;
ARTIGO 103 – FREQÜÊNCIA LIVRE
PARA AFBEPA.
Próxima reunião – Está marcada para
segunda-feira, 26 de setembro, às 9h.
Avaliação – A AFBEPA entende que o Banco não está efetivamente negociando, porque sempre responde
não ou adia as respostas aos pedidos da Minuta e, com isso, empurra a categoria
para a greve. A mesa de negociação é importante, mas precisa avançar de forma
efetiva para atender as propostas apresentadas pela categoria, o que seria um
sinal de respeito dessa administração do Banpará. Nesse momento são necessárias
nossa firmeza e determinação no propósito de melhorar o que está colocado. A
mobilização de todos os funcionários e funcionárias é fundamental para
pressionar o banco a apresentar propostas que atendam aos reais interesses dos
trabalhadores e trabalhadoras bancários.
TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA HOJE,
19h, NO SINDICATO!
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