quarta-feira, 1 de maio de 2013

PCS - DESINTERESSE DO BANCO FICA CLARO NA ÚLTIMA REUNIÃO

A reunião de ontem 30/04, que ocorreu no 5º andar do prédio da Matriz do Banpará, mais uma vez confirmou o desinteresse da Direção do Banpará, em realizar as modificações e melhorias necessárias para a efetiva valorização dos funcionários, através do Plano de Cargos e Salários. 

Em sua fala de abertura, a representante do Banco informou que a Diretoria Administrativa não aceitará alterar nada no Regulamento do PCS, e que a única questão a ser discutida é a construção dos requisitos da promoção por merecimento, que da forma como estão postos, estão comprometidos e enquadrados apenas à lógica da empresa, para medir a promoção unicamente pela produção.

O Regulamento do PCS, assinado sob pressão no final do ano de 2009, quando estávamos numa grande e difícil luta contra a Direção do Banpará, a Direção do Sindicato e o Governo, não representa, totalmente, os nossos interesses, por isso é preciso que ele sofra algumas modificações benéficas, para atingir a sua finalidade.

O PCS é um instrumento de valorização, motivação e crescimento voltado ao corpo funcional da Instituição Banpará e, portanto, no Banpará, deveria promover a melhoria das condições de vida e o ânimo dos trabalhadores para alcançarem seus objetivos profissionais na empresa.
 
Um dos grandes óbices para a efetividade do que se espera do Plano de Cargos e Salários é o limite de VAGAS, pois se é para atingir a valorização do funcionalismo e, por conseguinte, mantê-lo na Instituição, o certo seria retirar do Regulamento atual a limitação de Vagas, e GARANTIR a promoção, para todos, por antiguidade, de acordo com o único requisito realmente válido: o tempo de 03 anos; e na promoção por merecimento, a pontuação necessária para a  promoção.
 
Garantir promoções para adoecidos e cedidos, eliminar quantitativo de vagas, promover todos os que atinjam os requisitos, são medidas que precisam ser incluídas para que o PCS atinja sua finalidade máxima. 
 
Outro problema que se coloca é o da Promoção medida por produtividade, o que caiu na nossa campanha salarial do ano passado, com o ACT determinando a retirada das metas como critério de promoção. Porém, espertamente, o Banco retirou o nome Gestão de Desempenho e substituiu por Gestão de Competências, que é sua sinônima. Ou seja, a Gestão de Competências é Gênero da qual é espécie a Gestão de Desempenho. 
 
A contratação da empresa especializada, para auxiliar os trabalhos do Grupo Paritário, é outro ponto que o Banco não responde, mas que é de sua responsabilidade, conforme prevê a cláusula 18ª do Regulamento do PCS.
 
Uma reunião extraordinária do GT/PCS ficou de acontecer sexta-feira, 03/05.


Fica cada vez mais claro que nosso PCS precisa ser um dos temas centrais da nossa campanha salarial 2013, porque trata-se de nossa evolução na empresa e o Banco demonstra que não tem o mínimo interesse nessa pauta.

Vamos à luta, colegas, porque


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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