A Afbepa tem realizado uma série de visitas às agências localizadas no arquipélago do Marajó. Os encontros vêm sendo liderados pelos diretores Edileuza Moreira e Faustino Campos, que nesses últimos dias, visitaram os municípios de Afuá e Anajás, onde foram identificadas dificuldades entre os(as) funcionários(as) no desempenho de suas funções diante do estado deplorável desses locais de trabalho.
A primeira parada foi em Afuá, local que rendeu elogios da direção da Associação: “o município é lindo, todo iluminado e agradável”, diz Edileuza. Entretanto, a realidade da agência contrasta fortemente com a aura da cidade, a começar pela fachada, que a noite fica no escuro por falta de iluminação e destoa com o que a cidade representa para o seu povo.
Foi percebido ainda aqueles problemas que todos já conhecem, como centrais de ar-condicionado inoperantes e pontos escuros devido haver lâmpadas queimadas internamente na agência. Outra reclamação é a rede de internet, que se mostrou inadequada para a demanda da unidade e o resultado está na demora do processamento do sistema até em operações simples.
Situação grave
O cenário mais grave foi encontrado na agência de Anajás e a diretora Edileuza não poupou palavras para descrever o local. “A situação estrutural da unidade é deprimente. Em cada canto se vê claramente a condição precária da agência. Muito triste o que os funcionários são obrigados a aguentar”, resume.
A lista de problemas é extensa: cadeiras quebradas; falta de espaço adequado para guardar os arquivos; o CPD foi transformado em um depósito; há infiltrações por todo canto; além de problemas no banheiro que é usado tanto por homens, quanto por mulheres; e uma goteira no centro do salão de atendimento que vem de um banheiro residencial que fica na parte superior da agência.
Vale ressaltar que além dos(as) funcionários(as), a população local é prejudicada pelo espaço insalubre e pequeno, tanto que a administração municipal cobrou o realocamento da unidade para outro ponto, a fim de garantir um atendimento mais digno. “Os clientes ficam do lado de fora, no sol ou na chuva, pois se entrar todo mundo no local fica sem condição de trabalhar”, detalha a diretora.
Adicionalmente a tudo isso, foi detectado que grande parte das tomadas da agência funciona de forma improvisada, oferecendo riscos de curto-circuito e de incêndios. Na área dos caixas, o piso está comprometido e afundando, além do que, as gavetas que guardam o dinheiro e outros documentos importantes não estão fechando.
Para a nossa Associação é clara a FALTA DE UM PLANO DE USO E MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DO BANCO.
Os colegas do Marajó pedem socorro!
Os problemas nas agências da Ilha do Marajó são mais do que meras questões estruturais, são situações que representam uma falha na priorização pela administração do Banco das condições de trabalho adequadas para os(as) funcionários(as) do Banpará.
Os colegas que ali laboram já comunicaram, por diversas vezes, essas condições ao setor competente, mas nada se resolve.
Esse cenário levou a Associação a formular um relatório abrangente, que em breve será usado como base para denunciar a negligência da Diretoria Administrativa (Dirad), pois a busca por condições de trabalho dignas e seguras está no centro das demandas da Afbepa, principalmente para as agências localizadas em áreas mais distantes da Metrópole do Estado.
Das agências da Ilha do Marajó urge um CLAMOR urgente por mudanças e a Afbepa assume o compromisso de ser a voz incansável dos(as) funcionários(as), buscando melhorias estruturais e, também, transformação nas políticas que priorizem principalmente os direitos humanos, para garantir o bem-estar, a salubridade e a segurança dos locais de trabalho das unidades do Banpará.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Um comentário:
Vocês deveriam denunciar para a justiça do trabalho tudo isso. Já passou da hora.
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