Dores no corpo, dor de cabeça, febre, calafrios, cansaço, falta de ar, ansiedade, insônia, temor, medo por si e por nossos entes queridos. Esses são os sintomas que acompanham a infecção pelo coronavírus. Sintomas físicos, mentais, emocionais e, até espirituais, em alguns momentos.
Ainda há a sobrecarga de trabalho; metas inatingíveis; cobranças excessivas; sistema lento e defasado; estrutura de pessoal exígua; Direitos sendo negociados com quem tem o dever de nos defender e subtraídos; meio ambientes do trabalho contaminados CONTRASTA com os contratos milionários firmados pelo Banpará com Terceiros, sendo expostos e reprovados nas mídias sociais.
As Vidas dos bancários (as) a cada dia sendo desvalorizada e contratos, como o da Kayapó Produções Artísticas, representado por Fafá de Belém; com Piloto de automobilismo; patrocínio a clubes de futebol do Estado; aluguel de tendas e cadeiras etc. são substancialmente valorizados.
Nestes últimos dias, a Afbepa vem publicando, com muito pesar e indignação, os casos confirmados de covid na Agência Ananindeua Castanheira, assim como já ocorreu em Marabá, Xinguara, Tucuruí, Nazaré, Senador Lemos, Suloc, entre outras Unidades de Trabalho.
No dia 13 de outubro, última quarta-feira, quando foi confirmado que já se somavam (cinco) contaminados na Unidade Banpará Ananindeua Castanheira, também, foi publicado, coincidentemente, no mesmo dia, no Diário Oficial do Estado Nº 34.732, página 20, o Contrato nº: 132/2021 que trata da Transferência de recursos a título de Patrocínio, destinados à realização da “Varanda de Nazaré 2021”. No valor de 600 mil reais, com vigência entre o período de 07.10.2021 a 06.12.2021, isso mesmo, contrato de dois meses, e com dispensa de licitação.
Uma afronta aos nossos olhos!
Dói na alma ler sobre um contrato desse, onde a contratada apenas empresta a sua voz e nome para louvar Nossa Senhora de Nazaré, algo que poderia ser feito sem custo algum, por uma questão de fé. O sentimento do Funcionalismo do Banpará, que não é cuidado e tem de se virar nos 30 (trinta), é de muita Frustração e decepção.
Pagar por louvor à Santa mais de meio milhão de reais. Imoral!
A Afbepa não é contrária a que o Banco quer gastar, mas avaliando o custo/benefício e, tampouco, não temos poder de gerenciamento dos recursos, porém gostaríamos de relembrar que, enquanto temos mais de meio milhão sendo destinados a um projeto de curta duração de tempo, os funcionários (as) têm trabalhado adoecidos(as), infectados, em ambientes contaminados, sem que o Local pare para testagens de todos e desvalorizados.
E, mais, em uma negociação, o Sindicato aceitou as Metas que o Banco queria nos empurrar desde 2016 e ficamos sem Promoções por 2(dois) anos (2020 e 2021).
Para essa Diretoria, inexiste motivação para nos valorizar com direitos que melhorem as nossas vidas. Não temos Assistência, Humanidade, Respeito, Reconhecimento, Empatia, Controle, Prevenção. Temos, uma Direção de Banco que age na “remediação”, mas de forma superficial e não efetiva. Testagem? Só se você tirar do seu bolso. Desinfecção? Os serviços gerais “podem” fazer. Não precisa gastar com isso, não. Isso é bobagem. Têm contratos mais importantes a serem feitos.
O mesmo funcionalismo que há décadas sustentou o Banpará para ele não ser privatizado no Governo FHC, é o mesmo que, hoje, vai trabalhar num local cheio da circulação de coronavírus e leva pra dentro de sua casa e para os seus, pois há familiares sendo contaminados por causa do desleixo do Banco.
Fecha a Agência! Mas, olha, é rapidinho?! Amanhã, abre de novo. Novos positivados. Novos casos. Novos números. Novos rostos. Mas, o ambiente? É seguro. Assina o Acordo!
Grupo de risco? Não, não. Esquece isso, “tá” todo mundo vacinado. Pega mais não, se pegar é leve. Pode voltar. Tem que voltar, o trabalho não pode parar. Assina! Mas, oh, o Banco se preocupa com vocês? Não.
Enquanto nossos colegas relatam mais dias de sofrimento dessa doença, o desrespeito do Banco por nós todos, aumenta. Não temos outro sentimento, a não ser o de repúdio e reprovação por essas atitudes do Banpará e sua Dirad, que desrespeitam a Vida.
Se fechasse a Unidade de Trabalho, pelos dias necessários, e mandasse todos serem testados dentro do encaminhamento médico, muito se evitaria e ganharia.
Talvez, os nossos gritos não
sejam ouvidos, mas nem por isso iremos parar de Lutar: NOSSAS VIDAS IMPORTAM.
NÓS SOMOS O BANPARÁ. DIRETORIA PASSA. POR ISSO, RESPEITEM AS NOSSAS VIDAS!!
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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