Em tempo recorde, conforme a Afbepa noticiou na noite desta segunda-feira, 31, o Sindicato dos Bancários e o Banpará conseguiram homologar o Acordo que prevê o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial. Esse assunto e o Banco de Horas Negativo foram as principais pautas da Assembleia Geral Extraordinária que ocorreu ontem, 31.
A Afbepa é categórica em afirmar que não concorda com o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial, visto que essas pessoas com Saúdes fragilizadas têm um risco maior de falecer se contrair o covid. O Banco pode e deve manter esses trabalhadores (as) em teletrabalho, tais como já fazem Banco do Brasil e Caixa Econômica, mas não tem vontade. Vê-se que a política desses Bancos Federais é bem melhor e humana, do que essa praticada pelo Banpará com a anuência do Sindicato.
É de indignar essa atitude! Dispor de Direito absolutamente INDISPONÍVEL!
As alegações de que esse grupo pode retornar porque já estão vacinados e, que o Banco oferece um ambiente seguro, não é aceitável!
Ainda estamos muito longe da imunidade de rebanho, que de acordo com a ciência, é de 70% a 75%. O Pará agora que está alcançando 9% de imunizados. No Brasil, 21,58% da população brasileira já recebeu a 1ª dose e 10,48% a segunda dose . O Ambiente do Trabalho também é um grande problema. Muitas pessoas são atendidas pelo Banpará e a contaminação por covid tem ocorrido com frequência, porém, ao invés do Banco testar todos os suspeitos ele não faz isso, até desinfecção apropriada não é feita.
A Afbepa computa 11 mortes por covid de colegas com comorbidades no Banpará. Dos demais colegas que não tem comorbidades e tiveram covid, todos se recuperaram.
Há, ainda, outro problema apresentado pela vacina Coronavac, a qual muitos colegas do grupo de risco tomaram, ela não tem eficácia comprovada contra a variante indiana que já foi identificada no país e está no vizinho Estado do Maranhão.
Fora esses riscos já conhecidos, há ainda a preocupação dos cientistas sobre a terceira onda de covid19 que pode acontecer em meados de junho ou no próximo mês de julho.
E o fator principal que a Afbepa vem denunciando durante toda a Pandemia são as aglomerações nas Agências provocadas pela má gestão em logística, nos pagamentos de programas sociais do Governo do Estado e da Prefeitura.
Todos esses fatos foram esclarecidos pelo Dr. Tiago Motta, que representou a Assessoria Jurídica da Afbepa na Assembleia. Todos aqueles que integram o grupo de risco e não querem retornar presencialmente, poderão entrar em contato e participar da Ação que será movida pela Afbepa.
O Banco de Horas Negativo foi outro ponto discutido, a Afbepa entende que deve haver o abatimento de 100% e não de 20% como homologou o Sindicato.
Os trabalhadores (as) do grupo de risco estavam afastados e muitos em teletrabalho, outros que não estavam usaram de benefícios próprios para pagar horas, tais como, licença Prêmio, horas positivas, férias, abono assiduidade etc, para poderem garantir os seus direitos de se manterem resguardados e não serem infectados pelo coronavírus. Não há porque pagar por uma suposta falta ao trabalho se não houve, pois todos ficaram à disposição do Banpará para realizarem o teletrabalho.
A Assembleia se deu de forma virtual, por meio do aplicativo Zoom, foi um espaço onde os Associados (as) contribuíram muito com suas falas e expuseram seus temores em retornar presencialmente. Muitos têm medo, por causa de suas saúdes fragilizadas e de seus entes queridos. E a Afbepa entende com toda empatia essas condições e irá lutar ao lado desses funcionários(as).
Os próximos passos jurídicos serão acordados juntamente com a Assessoria Jurídica da Afbepa, representada pelo Escritório Tuma&Torres. Caso haja alguma dúvida, a Afbepa está aberta para, prontamente, ajudar.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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