BANPARÁ EM MEIO A PANDEMIA QUER CUMPRIMENTO DE METAS

Já não bastasse o desdobramento e a sobrecarga de trabalho dos funcionários (as) em Belém e no interior do Estado, para atender os beneficiários dos programas sociais do Governo do Estado (Fundo Esperança e Renda Pará) e da Prefeitura de Belém (Bora Belém), a Direção do Banpará quer que as metas comerciais estabelecidas sejam cumpridas.

O Banco lançou hoje um novo produto, com metas ousadas, porém, esqueceu que estamos em plena pandemia e vivendo um caos na saúde, onde o foco mundial está voltado para o combate ao coronavírus e suas variantes.

O mais terrível para o funcionalismo é ver que o Banco tem ciência dos problemas sanitários e sociais que a sociedade enfrenta, além do déficit de pessoal em todas as suas Agências e Pabs, e não faz nada quanto a isso e, ainda cobra atingimento de metas de produtos e serviços, e de cadastros.

As exigências são para que toda vez que o cliente fizer qualquer contratação na agência o cadastro tem de ser atualizado, se ele for em um dia e fizer uma operação e, no dia seguinte for fazer outra, o cadastro tem de ser novamente atualizado. E as metas são as mais variadas, CDB, SEGUROS, CAPITALIZAÇÃO etc, e o funcionário (a) é acompanhado por nome e por matrícula, para exame do seu desempenho. O problema que o Banco trata a pessoa que não atinge as metas como improdutiva e destitui da função.

Esse exame de produtividade não considera fatores que, atualmente, sao essenciais a serem considerados, como o déficit de pessoal, pois até os gerentes gerais, em alguns Locais de Trabalho, têm de abrir caixa. NÃO HÁ FUNCIONÁRIOS SUFICIENTES PARA ATINGIR AS METAS ESTIPULADAS. E FALTAM  OUTRAS CONDIÇÕES IMPORTANTES.

Ao ver da Afbepa o Banco quer cobrar, num momento inadequado, o atingimento de metas, sem cumprir com os seus deveres de dar condições de trabalho.

AS PESSOAS NÃO SÃO MÁQUINAS OU COISAS!

O FUNCIONALISMO QUER RESPEITO AOS SEUS DIREITOS CONTRATUAIS, QUEM ASSUME POSIÇÃO DE CHEFIA PRECISA SER E TER TRATAMENTO CORTÊS E URBANO, CUMPRINDO O CÓDIGO DE ÉTICA.

Infelizmente hoje o tratamento desconsidera o Ser Humano. Houve um retrocesso!! Pessoas sem perfil de lidar com pessoas estão chefiando. É fundamental que a DIRAD, e demais áreas como Gesat, intervenham sobre isso, pois já há um adoecimento psíquico e lesões por esforço repetitivo de certos funcionários, o que é prejudicial para o Banco e o INSS que já se encontra atarefado. É essencial que a DIRAD ajude e proteja as Saúdes dos Funcionários (as) e suas vidas contra esse tipo de comportamento que lesa e adoece. Que essas pessoas que tem função de chefia sejam preparadas para lidar com gente.

 

E que as METAS SEJAM SUSPENSAS E QUANDO FOREM INSTITUÍDAS QUE SEJA SEM ABUSO E ANALISADAS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A VIVÊNCIA DE CADA FUNCIONÁRIO (A) EM CADA MUNICÍPIO, PELO PERFIL DO CLIENTE E DO NÃO CLIENTE. O BANPARÁ PRECISA  OUVIR OS SEUS GESTORES EM CADA UNIDADE DE TRABALHO!

 

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA