Enquanto o Governador do Estado vai a público pedir para que a população seja consciente e responsável no combate e prevenção ao coronavírus, o Banpará ignora as recomendações sanitárias e expõe seus trabalhadores aos riscos diários sem isolamento dos empregados contaminados e sem testagem dos demais, suspeitos.
Ontem, 9, o Banco
notificou, através de e-mail, seus funcionários da Matriz, Presidente Vargas,
de que seria feita desinfecção de certos ambientes de trabalho daquele local, e
hoje todos deveriam retornar, normalmente, ao trabalho. Além disso, ninguém teve
conhecimento se havia mais alguém infectado, pois sequer há testes dos
trabalhadores (as) que entraram em contato com o(s) doente(s).
Uma questão a ser
considerada, o Banco está atendendo os beneficiários do programa “Bora Belém”,
da Prefeitura Municipal, desde a última segunda-feira, 8, e, a partir de amanhã,
11, começará a atender os beneficiários do “Renda Pará”. Será que todos esses
clientes estão conscientes de que podem estar sendo atendidos por um
funcionário que teve seu direito de isolamento negado?
Uma pandemia onde todos
os protocolos proíbem aglomerações de pessoas, o Banco torna a situação ainda
mais ultrajante e perigosa, colocando pessoas contaminadas no mesmo ambiente.
Não há justificativa
para esse tipo de conduta vindo da Direção do Banpará. Se a justificativa for a
economia, vale lembrar que não há economia se não houver vidas.
O funcionalismo Clama
por atenção aos seus direitos básicos em saúde que estão desrespeitados
continuamente pelo Banco! A Afbepa, em parceria, com a Vigilância a Saúde de
Belém precisou intervir duas vezes nas Agências Nazaré e Senador Lemos
respectivamente. Pois, o procedimento do Banpará em relação aos casos de
covid19 e sua prevenção está como se as pessoas fossem coisas e não Vidas!
Outro fato, que chama a
atenção é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os locais de
trabalho, internamente, não sejam submetidos à aplicação rotineira de
desinfetantes nas superfícies ambientais por meio de pulverização ou
nebulização, geralmente não é recomendada por ser inefetiva na remoção de
contaminantes que estiverem fora das zonas de pulverização direta, podendo
causar irritação ocular, respiratória e cutânea e outros efeitos tóxicos. Ou
seja, como o Banpará envia notificação sobre desinfecção com retorno em menos
de 24h?
Para a Afbepa é clara a
postura de descaso do Banco com as Vidas de seus trabalhadores e trabalhadoras.
A Afbepa reitera que a
Vida, Saúde e Dignidade dos funcionários devem ser tratadas com decência e
respeito por tanto empenho e dedicação, além de que são direitos irrevogáveis e
irrenunciáveis.
A Presidência do
Banpará e a Dirad deveriam conversar com o Governador e Defender a aplicação de
vacinas contra covid19 em todo funcionalismo, haja vista o trabalho bancário
ser atividade essencial e estar hoje muito voltada ao atendimento de muitas
pessoas, que necessitam das políticas sociais para sobreviver a essa pandemia.
Os bancários do Banco
estão altamente expostos ao risco de contaminação, inclusive essa variante está
ceifando de forma rápida muitas vidas e esses já são motivos suficientes para a
Administração do Banpará tomar uma atitude fundamental de pedir ao governador
que mande vacinar todos os trabalhadores (as).
BANPARÁ, QUEREMOS
TESTAGENS; DESINFECÇÃO DAS UNIDADES COM TEMPO PARA SEREM UTILIZADAS E VACINAS.
QUEREMOS RESPEITO ÀS VIDAS!
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE
COMUNICAÇÃO
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