No Banpará, conseguimos arrancar um reajuste salarial de 10% em 2011. Este ano o Banco publicou que provisionou 13% de reajuste nas verbas salariais. Clique na imagem para ampliar e ler melhor. É a ata da reunião do Consad onde o Banco afirma que para 2012/2013 provisionou um aumento de 13% nas verbas salariais. Porque iríamos pedir apenas 10,25%? A AFBEPA jamais aceitará o rebaixamento da nossa pauta! Só farão isso contra os bancários se retirarem a AFBEPA da mesa de negociação.
Em uma negociação sempre há perdas. Quem entra em uma negociação pedindo 10,25% sai levando quanto? Será que o comando nacional cometerá a insensatez de indicar a aprovação de um reajuste igual ou menor que no ano passado? Ou será que a situação econômica da categoria bancária no Brasil melhorou tanto que estamos nos dando ao luxo de pedir menos que em 2011?
A única explicação, inaceitável, para tamanho recuo é a necessidade de alguns grupos políticos-partidários que dirigem sindicatos de encurtar a mobilização da categoria em função das eleições municipais. Rebaixam os pedidos para apressar o fim da campanha salarial, o que configura, no mínimo, um desrespeito para com as reais necessidades de uma categoria que só vem perdendo poder aquisitivo nos últimos 20 anos.
Outros pedidos aprovados para a minuta nacional, inclusive a aprovação da Convenção 158 da OIT que foi apresentado e defendido aqui no Pará pela Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, em nossa Conferência Estadual:
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
* Igualdade de oportunidades.
NO ENCONTRO DO BANPARÁ APROVAMOS O PEDIDO DE 15% DE REAJUSTE.
O Encontro dos Funcionários do Banpará é a instância máxima de decisão acerca das questões relativas ao Banpará e nesse Encontro aprovamos, por unanimidade, o pedido de reajuste salarial de 15%.
Não há a menor necessidade e muito menos a menor condição de submeter a negociação do Banpará à lógica nacional quando, nacionalmente, se rebaixa a pauta.
A minuta nacional deve servir de base, mas não de teto, ou seja, nunca devemos pedir menos do que se pede a nível nacional, mas podemos pedir mais, é óbvio! Se a realidade local oferece melhores condições, o que é o caso, já que o Banco disse que pode dar 13% de reajuste nas verbas salariais, e aprovamos o pedido de 15% de reajuste salarial, vamos lutar para ganhar mais e não menos do que o Banco afirmou que pode dar!
Além do mais, no Banpará, foram mais de 15 anos sem reajuste no PCS, foram muitos anos de reajuste zero e nunca vamos esquecer que, mesmo sem reajuste, em 1998 emprestamos 20% de nossos salários, por onze meses, para capitalizar o Banco, empréstimo que ainda não foi pago.
Por tudo isso, no Banpará, nossa minuta específica deverá ser fiel ao que foi aprovado em nosso Encontro: nosso pedido deverá ser de 15% de reajuste salarial. Vamos arrancar, no mínimo, os 13% que o Banco disse que pode dar e vamos lutar por mais, claro!
FORA AS METAS DO PCS
Além do pedido de reajuste salarial de 15%, outra prioridade em nossa campanha salarial é a retirada total das metas/GED de dentro do nosso PCS. (Clique aqui para ver os pontos mais importantes aprovados em nosso Encontro)
Temos afirmado e repetimos: se o Banco quer implantar metas que o faça, isso é decisão de gestão, mas jamais dentro do nosso PCS, que é uma conquista da nossa luta histórica!
Infelizmente, o Sindicato, depois que retirou a AFBEPA do GT/PCS em 2010, concordou e permitiu que o Banco introduzisse as metas/GED em nosso PCS. Temos as atas que comprovam isso.
Hoje, a situação é outra. A segunda etapa do PCS não está concluída, tudo está sendo rediscutido, inclusive e principalmente os critérios para nossa promoção por merecimento. Felizmente, Kátia Furtado, que foi eleita com o maior número de votos, está no GT/PCS, defendendo nossos interesses.
Com a nossa força, com a nossa coragem e independência, com o poder da nossa mobilização vamos conseguir libertar nosso PCS dessa algema chamada metas/GED. Só depende de nós!
UNIDOS SOMOS FORTES!
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário