Segundo a Afbepa soube por colegas e através de um escrito no Whatsapp, o Sindicato dos Bancários do Pará vai realizar hoje uma assembleia visando decidir sobre o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial, conforme o Banco quer.
A
Afbepa lembra que essa liberação do grupo de risco para ficar em casa foi algo
muito difícil e de conflitos, pois o Banco tinha acertado uma forma com o
Sindicato, da pessoa integrante desse grupo solicitar a sua liberação junto ao
gestor apresentando certos documentos. A Afbepa não concordou com isso, pois os
funcionários (as) têm os seus perfis médicos no Banco, na Gesat, e quem não
tivesse poderia encaminhar direto para essa Gerência, sem precisar passar por
avaliação de gestor, visto que se trata de uma questão de saúde, um Direito
Fundamental da Vida.
Na
realidade o Banco demonstrou que nunca quis liberar esse grupo. Preferiu
assumir o risco, como foi com o colega de Viseu, que estava na linha de frente
e foi a óbito, e com o de Dom Eliseu, que continua se restabelecendo da
covid19.
A
Afbepa não entende esse retorno em um momento da pandemia que temos o Pará com
60% mais mortes. Por que expor Pessoas Frágeis a esse vírus é suas variantes?
Disseram
que certos colegas desse grupo tomaram a primeira e segunda doses e, logo,
estão imunizados. A ciência diz que a vacina
imuniza um percentual, há, também, estudos acerca das variantes (mutações
do coronavírus), se estão ou não abrangidas pela vacina???? Além da necessidade
de se ter mais ou menos 70% da coletividade, para se atingir a imunização de
rebanho.
Para
Afbepa, na dúvida é melhor ficar em casa, no trabalho remoto.
Temos
a nosso favor um Direito, fruto da decisão judicial que determina que o grupo
de risco só retorne ao trabalho presencial com a BANDEIRA VERDE, e essa decisão
ressalva a faculdade de retorno apenas de quem tenha tido covid19 e anticorpos.
Portanto,
a Afbepa não compreende o motivo de entregarmos um Direito, de pessoas
fragilizadas pela Vida?
Algumas,
inclusive, hoje recebem a ingratidão do Banpará após anos de muita dedicação e
trabalho, muitos que saem compulsoriamente agora em maio, nos longos anos que
viveram à disposição do Banco, não conseguiam estar, com alguma frequência, ao
lado de seus filhos (as), esposa (o) e familiares, pois viviam para cuidar dos
interesses do Banco.
Para a Afbepa, há déficit de pessoal, e o grupo de risco, com comorbidades, supriria essa situação. A nossa Associação quer estar errada quanto as nossas Vidas não valerem nada para o Banco. Por isso, pedimos, tem cadastro de reserva, Contrata Já esse Pessoal!
A
VIDA É ÚNICA! RESPEITO.
UNIDOS
SOMOS FORTES
A
DIREÇÃO DA AFBEPA
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