sexta-feira, 9 de abril de 2021

BANCÁRIOS DO BANPARÁ SOFREM COM PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E SEM DIREITO A UM PRATO DE COMIDA.

Mais um dia acrescido, para o trabalho de pagamento dos programas sociais do governo. O Sábado. E sem direito ao mínimo, um prato de comida.

A rotina dos trabalhadores (as) do Banpará será de segunda a sabado, de 8h até a noite, em muitos Locais de Trabalho.

A determinação do Governador Hélder Barbalho, é para que os funcionários (as) do Banpará trabalhem, também, aos sábados, a partir deste, 10/4, para atender os beneficiários dos programas sociais "Fundo Esperança", "Renda Pará" e "Bora Belém". 

Os trabalhadores (as) do Banco estão extrapolando suas jornadas de trabalho, fazendo inúmeras horas extras para garantir o atendimento a todas as pessoas. Frise -se, sem direito a um prato de comida, sem conseguir parar para fazer xixi, tomar água, lavar as mãos etc, a rotina é essa, e a DIRAD não vê isso. Um prato de comida é o mínimo a ser oferecido, para quem está à frente dos trabalhos nas agências e PABS.

Desde novembro do ano passado, a Afbepa já alertava para essa sobrecarga e extrapolação da jornada, somada ao déficit no quadro de pessoal e as falhas nos sistemas tecnológicos durante esse período de pagamento.

O Acordo Coletivo 2020-2022 prescreve que as Horas Extras serão remuneradas da seguinte forma:

 

CLÁUSULA 50ª – BANCO DE HORAS

PARÁGRAFO QUARTO – Será observada a proporção de 60% das horas para compensação via banco de horas, e 40% das horas, a serem pagas como extraordinárias, no mês subsequente à realização das horas excedentes. (grifos nossos)

A Afbepa entende que as Horas realizadas deveriam ser pagas, todas no mesmo mês, principalmente, dessa forma capenga, onde o Banco lucra à custa da Saúde do seu empregado(a).

Também, o Banco deveria oferecer melhores condições de trabalho aos seus funcionários durante essas jornadas. A grande maioria, chega extenuada em casa, sem tempo de preparar um alimento para levar no dia seguinte, pois a rotina de trabalho inicia nas primeiras horas da manhã, às 7h e 30min tem de estar nas Agências, para começar o expediente às 8h. Há relatos de colegas que só conseguem almoçar após às 16h.

O Banpará retira dos seus Funcionários (as) as suas promoções, o seu dia de descanso, o seu direito a hora extra mais adicional de 50% e reflexos em férias, 13°salário, FGTS etc, há a perda da qualidade de vida na Saúde, por extremo estresse, e com a família, não há tempo de lazer e, até tempo para melhorias educacionais, além do desgaste físico, emocional e clínicos, pois muitos estão doentes por covid ou tiveram covid, sem o apoio devido.

Um prato de almoço é o mínino que o Banco poderia fazer para ajudar os seus trabalhadores, nos Locais de Trabalho. 

O Funcionalismo do Banpará vem se dedicando além do seu limite, dia após dia, enfrentando o vírus letal, as multidões revoltadas com as demoras, as falas de desvalorização do Governador, a demora para serem vacinados e, mesmo assim, todos os dias estão lá atendendo a população que necessita deste auxílio. Sempre dando seu melhor pela população e para o Banpará.

É urgente que o Banco reconheça esse esforço e valorize os seus Funcionários (as)! Ofereça o mínino de condições para as jornadas de mais de 12 horas e pague o que é de Direito e fundamental.


UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

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