AGÊNCIA DE CONCÓRDIA
As
explosões, tiroteio entre bandidos e policiais, o desespero dos reféns e dos
feridos traumatizaram a população de Concórdia do Pará na madrugada de domingo
com o assalto violento à agência do Banpará. Por esse mesmo trauma passaram
também em 2019 os moradores dos municípios de Rondon do Pará, Acará e Bonito,
cujas unidades também foram alvos dos criminosos. Só a de Bonito foi assaltada
e explodida duas vezes, em março e julho.
AGÊNCIA BANPARÁ DE RONDON DO PARÁ ASSALTADA NO INÍCIO DO ANO
AGÊNCIA BANPARÁ DE BONITO ASSALTADA
E EXPLODIDA DUAS VEZES EM 2019
Agora
a pergunta que nunca vai calar: esses assaltos poderiam ser evitados? Se
houvesse iniciativa do Banpará em conveniar com a Polícia Militar ou contratar
empresa especializada em Segurança Inteligente seria possível monitorar os
passos dessas quadrilhas. Faltam mais policiais no interior do Pará e
aparelhamento das delegacias e batalhões, com mais viaturas e itens de
inibição, como câmeras filmadoras nas ruas, por exemplo. Outra tática que
poderia inibir a ação dos bandidos seria o patrulhamento ostensivo com rondas
pelo entorno das agências. Mas o Banco, infelizmente, não investe em prevenção
e depois amarga prejuízo com o roubo do valor e com a reconstrução da unidade.
EXPLOSÃO DESTRUIDORA DA TESOURARIA
DA AGÊNCIA DE CONCÓRDIA
Todos
os anos agências do Banpará no interior do Estado são destruídas e assaltadas
com explosivos, depois elas passam por obras de reconstrução, que duram de sete
a nove meses e até mais de ano. Funcionários são remanejados para outros municípios.
Mas a maior prejudicada pela desativação temporária das agências é a população,
que depende do Banco para fazer suas operações financeiras e o município que
fica com a sua economia também comprometida.
E há
municípios onde os moradores só contam com o Banpará para receber seus
salários, benefícios ou fazer pagamentos. Sem a Unidade do Banco, os moradores
são obrigados a se deslocar para o município mais próximo a fim de resolver esses
interesses. “Está claro que o Banco Público é importante na vida da população
dos municípios, principalmente onde o Banco Privado não vai, por isso o Estado
precisa zelar e cuidar mais desse patrimônio fundamental para as pessoas, o
Governo e Direção do Banpará precisam garantir maior segurança nesses momentos,
inclusive com policiamento ostensivo na área”, avalia a presidenta da AFBEPA,
Kátia Furtado.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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