AGÊNCIA BANPARÁ DE ABAETETUBA
Foram
mais de dez horas de aflição, tensão e o risco vivido nas mãos de uma quadrilha
de assalto à Banco. Momentos estressantes pelos quais o bancário do Banpará
Abaetetuba, sua esposa e três filhos passaram nesta terça-feira, quando foram
mantidos como reféns por uma quadrilha de assalto à Banco , em mais um crime de
sapatinho. A família foi deixada dentro
do mato pelos criminosos e conseguiu caminhar em torno de vinte minutos até
chegar a um ramal para pedir socorro de uma caminhonete que passava e ajudou.
Eram
duas da madrugada, quando cerca de quatro bandidos invadiram a residência do
tesoureiro da agência. Os criminosos queriam o dinheiro do cofre do Banco, mas
as chaves ficam com empresa de
vigilância terceirizada. Os bandidos levaram a família do Trabalhador para
local ignorado, e isso fez com que todos ficassem extremamente apreensivos.
Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, com os funcionários da Agência de Abaetetuba
E o
episódio trouxe à tona mais uma vez a falta de política interna e de
planejamento do Banpará em atender aos funcionários nesses casos de violência.
A presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, que foi à Abaetetuba acompanhar o caso,
testemunhou a assistente social pedindo autorização do Banco para pagar
atendimento psicológico para o funcionário e sua família. “O que é inconcebível
porque já era para o Banpará ter uma política disciplinada, na qual o
trabalhador e família possam ter acesso imediato ao atendimento médico e
psicológico, pelo menos uma equipe com médico do trabalho,
assistente social e psicóloga. Aqui em Abaetetuba não encontramos médico para
atestar o acidente, e o atestado é documento necessário para que o Banco preencha
o CAT, Comunicado de Acidente de Trabalho. E o Banpará tem a obrigação de disponibilizar
esse atendimento ao seu funcionário”, afirmou a presidenta da AFBEPA. “Nós
fomos contratados não para lidar com bandidos, mas com os serviços e produtos
do banco e por isso a instituição tem que dar um tratamento humano aos seus
trabalhadores em situações de risco e violência como essa.”
UNIDOS
SOMOS FORTES
A
DIREÇÃO
ASSESSORIA
DE COMUNICAÇÃO
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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