AGÊNCIA DO BANPARÁ DA SENADOR LEMOS
Tumulto,
agressões físicas, palavrões e irritação marcaram o segundo dia de trabalho nas
agências do Banpará, onde os servidores buscaram suas renegociações de dívidas,
acreditando que dia 29 termina o prazo e lotaram novamente as unidades, o que
fez o Sistema Tecnológico ficasse muito lento e muitas vezes no dia inoperante,
ocasionando muitos problemas para os trabalhadores e clientes. Nesta
terça-feira, a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, conferiu in loco todos
esses problemas nas agências da Senador Lemos, Augusto Montenegro, Cidade Nova
e Ananindeua e deu orientações aos funcionários sobre seus direitos acerca de
horas extras, alimentação e condições de trabalho.
AGÊNCIA DO BANPARÁ DA AUGUSTO MONTENEGRO
Nas agências,
a AFBEPA constatou problemas no Sistema Tecnológico. Embora o Banpará tivesse
aberto algumas unidades às 8h, houve agências em que o Sistema só começou a
funcionar a partir das 11h e depois deixou de funcionar, voltando uma hora
depois, ou seja, ele está oscilante por conta de muitas demandas, o que irritou
bastante os clientes. Além de computadores que ficaram sem funcionamento, na agência Senador Lemos, mas o técnico do Setor de Informática do Banco estava no local
para consertar.
AGÊNCIA DO BANPARÁ DA CIDADE NOVA
Outro
problema recorrente em várias unidades do Banco é o déficit de funcionários para
atender à multidão. Mesmo assim quem está à frente do atendimento se dedica com
muita disposição e afinco. Na Senador Lemos, funcionários atendiam a clientes
com senha do dia anterior e, em outro espaço do prédio, outros bancários atendiam
a clientes com senhas de hoje, terça-feira.
A
situação mais grave ocorreu na agência Ananindeua, onde houve tumulto. Um
cliente simplesmente se apossou da chave da agência e trancou todos que estavam
dentro da unidade, causando apreensão entre funcionários e demais clientes.
AGÊNCIA DO BANPARÁ EM ANANINDEUA
DIREITOS
Nem um minuto a menos
Não deixe
de bater ou assinar seu ponto sem perda de nenhum minuto. É preciso registrar todo o tempo disponível neste período, que o banco está abrindo às 8h e alguns funcionários estão saindo às 18h, às 18h30 ou 19h30. A CLT, em casos de trabalhos inadiáveis, prevê o
pagamento de toda a jornada extra. Se o bancário ou bancária trabalhou de 8h da
manhã até às 18h, exceto o intervalo de almoço, as horas extras devem ser computadas, nesse caso computa-se 3h45
minutos de horas extras.
Alimentação
Em relação
à alimentação foi pedido ao DIRAD que pague a refeição e o lanche para os
funcionários que estão fazendo a renegociação de dívidas e o Diretor Paulo Barros
informou que liberou as agências para bancar a alimentação. Esse pedido nem deveria ter sido feito pelas
entidades. Deveria ser uma atitude natural do banco de reconhecer o esforço de
cada trabalhador e trabalhadora para o fortalecimento e engrandecimento do Banpará
e com todas as situações adversas uma vez que não houve planejamento e as
agências continuam lotadas.
POLÍCIA MILITAR EM ANANINDEUA PARA CONTER TUMULTOS
A presidenta da AFBEPA,
Kátia Furtado, afirma que uma das principais causas para o caos registrado nos
últimos dois dias é a falta de um calendário, que deveria ter sido feito pelo
Banpará, para atender aos servidores de cada órgão estadual. “Se tivesse
elaborado um calendário organizado para cada secretaria, o Banpará teria
evitado boa parte desses problemas”, avalia Kátia.
Diante de todos os problemas,
as entidades representativas da categoria, AFBEPA e Sindicato, vão se reunir
nesta quinta-feira, às 11h30, com a Direção Administrativa do Banpará para,
entre vários assuntos, que seja
elaborado um comunicado para divulgação na grande mídia de que a renegociação
não acaba agora dia 29 e vai continuar, desta forma se evita a superlotação das agências
e sobrecarga de trabalho aos funcionários.
UNIDOS
SOMOS FORTES
A
DIREÇÃO
ASSESSORIA
DA COMUNICAÇÃO
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