Na
noite de ontem, 29, após sete mesas de negociação com o Banpará, a maioria dos
funcionários aprovou o acordo que define o reajuste salarial entre outros
Direitos da categoria. No início, houve tumulto no Sindicato dos Bancários do
Pará, pois bancários de diferentes Bancos não achavam correto dividi-los em
diferentes Assembleias, já que o acordo proposto pela Fenaban era o mesmo.
A
AFBEPA entende que, realmente, após o acordo bianual, aceito em 2016, os
banqueiros e Direções de Bancos conseguiram imprimir o seu ritmo e, quem nos
representa, o movimento sindical nacional, tem deixado de fazer bem o seu papel,
como a rebaixada pedida de 7,5% de reajuste salarial, que fragilizou de
sobremaneira a nossa luta.
ACORDO BANPARÁ
A
negociação com o Banpará se encerrou na quarta-feira, dia 28, e, diante da
conjuntura nacional, foi fechado um acordo que contempla algumas reivindicações
importantes da categoria, como a Ultratividade, debatida no evento de Marabá,
promovido pela AFBEPA, e elevada a um dos principais pleitos do funcionalismo
do Banco.
O QUE É ULTRATIVIDADE
O
Acordo Coletivo de Trabalho finda em 31
de agosto, desta forma, em primeiro de setembro, por não haver a assinatura do Acordo Preliminar, a categoria estaria em uma indefinição jurídica, pois não teria
regramento nenhum em sua vida, oriundo do Acordo de trabalho, uma vez que ele
estaria expirado.
Portanto,
cláusulas como 13ª Cesta, isenção de tarifas, auxílio creche-babá, distribuição
da PLR, dentre outras, seriam apagadas das nossas Vidas.
Assegurar a cláusula de
ultratividade, que mantém a vigência de nossas conquistas, era um dos objetivos
principais da mesa de negociação.
E
conquistamos essa pretensão. Agora, daqui pra frente, findando o ACT, as nossas
conquistas estão asseguradas, sem que o Banco precise anuir para mantê-las.
Essa é uma Grande
Vitória da Categoria do Banpará.
SOBRE A PROPOSTA
APROVADA
Ainda
falta construir a redação do que foi divulgado pelo Banpará e aprovado em Assembleia.
Assim que a AFBEPA tome conhecimento da redação final do que foi pactuado em
mesa, informaremos em nossas mídias sociais.
COBRANÇA DE TAXA NEGOCIAL
PELO SINDICATO
Pegou
todo o funcionalismo de surpresa a taxa
negocial, a ser descontada dos valores que serão percebidos pelos
empregados, sindicalizados ou não, a ser repassada ao Sindicato, que informou
na assembleia que se trata de uma taxa para custeio de todo movimento sindical,
por conta das negociações.
Pecou
o Sindicato pela falta de transparência e de debate nos seus fóruns. Tal
desconto sobre todas as verbas que o trabalhador terá direito, PLR e salários,
deveria ter sido motivo de assembleia específica.
Ao
ver da AFBEPA, o trabalhador deveria AUTORIZAR
tal desconto, esse não pode resultar de uma Imposição. O autoritarismo não
combina mais nesses tempos de conquista da Democracia, e olha que neste ano
comemoraremos os 30 (trinta) anos de nossa Constituição Cidadã.
Se
liga, Sindicato!
UNIDOS
SOMOS FORTES
A
DIREÇÃO DA AFBEPA
Assessoria de Imprensa
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