Bancários cobram responsabilidade social dos presidentes dos maiores bancos
Após a última e frustrada rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, ocorrida na sexta-feira, dia 2, sem nenhuma nova proposta trazida pelas empresas, os negociadores da entidade patronal informaram aos trabalhadores que se reuniriam nesta segunda, 5, com os presidentes dos bancos para discutir o impasse.
Veja quem está à frente das seis maiores instituições do país: Fábio Barbosa, presidente do Santander e da Fenaban, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, Roberto Setúbal, do Itaú Unibanco, Conrado Engel, do HSBC, Aldemir Bendine, do Banco do Brasil, e Fernanda Ramos Coelho, presidenta da Caixa.
As empresas comandadas por estes seis mandatários têm algumas coisas em comum. Todas, cada qual dentro de seu perfil, trilham caminhos de sucesso e lucratividade crescente. Outro ponto em comum é o discurso adotado em suas (muitas) ações de marketing: responsabilidade social. Nenhum setor da economia se utiliza tanto dessas palavras quanto o financeiro. No entanto, se olharmos as ações de fato das empresas no trato com seus funcionários, veremos que o significado adotado pelos bancos para essa tal responsabilidade é, no mínimo, estranho.
Enquanto dividem lucros enormes com seus acionistas, se recusam a criar uma regra mais clara e justa para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancários e, mesmo na regra atual, fazem malabarismos contábeis para diminuir o valor pago aos trabalhadores. Compram outras instituições em fusões bilionárias, mas não aceitam contratar mais bancários para diminuir o stress e as doenças ocupacionais da categoria e melhorar o atendimento dos clientes e da população. Gastam milhões de reais em publicidade e patrocínios, mas apresentam aos bancários uma proposta rebaixada de reajuste salarial, sem aumento real.
"Os bancos precisam aprender que responsabilidade social começa em casa, na relação cotidiana com os seus trabalhadores. Não basta usar belas palavras em comerciais caríssimos no horário nobre sem colocar em prática esse discurso politicamente correto", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Fonte: Contraf/CUT.
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3 comentários:
Ahhhhhhhhh falta sim!!!!!!!!!!
Hehehe confesso q ainda não entendi... se falta, de quem será?
Sério, falta sim, do Presidente do Banpará e do Basa.
Gostei Afbepa, agora é pedir pra colocar a fotinha destes senhores pra toda a classe bancária ver.
Bela sacada.
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