segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PARA LER: A PRIVATIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Clique no nome do colunista para ver outros artigosA crueldade, a indiferença, o egoísmo, a injustiça e assemelhados não são exatamente uma novidade no mundo, tampouco burrice, alienação e hipocrisia. Já grandeza ou dignidade continuam escassíssimas. Sem contar que o Brasil é um país com poucas guerras em seu passado histórico, o que torna tais cínicas posições neoliberais especialmente alienadas, é o que afirma Márcia Denser (foto), mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e pesquisadora de literatura, jornalista e curadora de literatura da Bblioteca Sérgio Milliet, SP.

Autor do livro O negócio da guerra (ainda não traduzido no Brasil), o pesquisador italiano Dario Azzelini argumenta que "a guerra não é mais para instalar outro modelo econômico, ela é o modelo". Em entrevista ao jornal argentino Página 12, divulgada esta semana em
www.cartamaior.com.br, ele traça um painel bastante preciso de como a idéia da guerra se transformou sob a lógica neoliberal: "O sentido da guerra mudou. Tradicionalmente, era para trocar as elites e o controle das economias, ou introduzir outro modelo de domínio econômico ou político. Agora, em muitos casos, as guerras são permanentes. Não se faz a guerra para implementar outro modelo econômico, mas a guerra mesmo é o mecanismo de lucros". (grifo nosso)

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