O empregado da Caixa Econômica Federal, Orlando Coelho Filho, lotado na agência centro de Uberaba (MG), encaminhou para a Fenae um poema denominado "Eu faço greve". Inspirado, o autor retrata os motivos que o levaram a paralisar e o significado da adesão ao movimento.
Veja trechos do poema:
EU FAÇO GREVE
"Eu falo sério,
eu faço greve,
não porque quero.
(...)
Eu faço greve
pra ser levado
a sério.
(...)
meu papo é reto,
franco e direto.
Eu faço greve
porque é justo,
olha aí o maior susto
dos poderosos,
que nos espoliam
e nos enganam
suas falsas promessas
de um paraíso
à custa de nossos
abandonos.
Eu faço greve
porque não tenho dono,
sou o meu próprio senhor,
que se constrói
a cada segundo.
Eu faço greve
porque quero
um outro mundo,
melhor para ti,
melhor para mim,
melhor para nossos filhos.
Eu faço greve.
(...)
pra ser levado a sério!"
Orlando Coelho Filho
Bancário da Caixa em Uberaba (MG)
Fonte: Fenae
Leia a íntegra do poema no site da Contraf/CUT
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