O Processo de Recrutamento e Seleção Interna (PSI) para Auditoria (Audin) do Banpará ainda continua sem a transparência que o funcionalismo entende ser fundamental, pois o Banco até agora não divulgou os nomes e notas dos selecionados, nas etapas do processo.
Com a divulgação do edital, no início da seleção, alguns problemas foram identificados pelos funcionários do Banpará. De imediato, a Afbepa protocolou um ofício à presidência do Banco (leia aqui) pedindo a revisão de certas regras, visto que as mesmas desatendiam a generalidade.
Mas não foi atendida.
Pois bem, a decepção e frustração dos funcionários continuam, principalmente pelo fato de que no último dia 18 de abril, foi enviado um e-mail para todos os funcionários informando que 39 pessoas foram aprovadas, sendo que desse total 20 estariam aptas para a entrevista.
Mas a pergunta que todos continuam fazendo é: como se deu essa aprovação? Como foram escolhidos os candidatos para a etapa de entrevista? São questionamentos objetivos que, inclusive, no dia 20 de abril, fizeram com que outro ofício fosse protocolado pela Afbepa (leia aqui) cobrando uma ampla resposta do Banco, mas até agora nem a Associação e nem os bancários tiveram esse retorno.
“Não entendo o motivo pelo qual o processo não seguiu a forma padrão dos outros certames, visto que é Lei que todas as etapas sejam amplamente divulgadas, para que todos possam ter acesso às informações até para possíveis contestações. Falo por mim… me sinto desconfortável e um tanto desconfiado, o que me faz perguntar: qual o motivo de esconder essas informações?”, disse um dos candidatos.
Sem resposta
Com o terceiro ofício protocolado no último dia 28 de abril (leia aqui), a Afbepa cobrou novamente a devida transparência do processo seletivo, incluindo a divulgação dos nomes dos candidatos e suas pontuações, além dos critérios usados para chegar ao resultado, mas, ainda, seguimos esperando a boa vontade do Banco responder e expor o que está acontecendo.
Um dos interessados pela transparência afirmou que o processo precisa ser conduzido de uma forma que os participantes possam confiar na lisura e segurança do certame e na instituição. “Para ter detalhes, tivemos que ligar e só assim tínhamos a informação. Nunca tinha visto isso, pois que eu lembro, em outros PSIs, essas informações ficavam à disposição de todos”, lembrou.
Diante da informação contida no relato anterior, outro candidato considera a atitude de informar a nota por telefone um desrespeito à transparência e ao princípio da publicidade que deve nortear qualquer processo seletivo. “Todas as informações de certames realizados em instituições públicas precisam estar à disposição, seja por meio da intranet ou em murais internos”, enfatizou.
"Infelizmente, até agora nada foi esclarecido e a ausência dessa transparência com a consequente divulgação dos nomes dos aprovados e as respectivas notas causam desconfiança e revolta entre os colegas participantes. Só queremos transparência”, completou um dos bancários que concorre a vaga de Auditor Interno.
Posição
Os relatos dão ideia de como o funcionalismo tem se sentido com todo esse descaso: de mãos amarradas. A Abepa acredita que a falta de divulgação do resultado e a omissão das informações são inaceitáveis e geram insegurança quanto à lisura do pleito.
Portanto, a Associação, mais uma vez, solicita que a Administração do Banpará divulgue a relação dos aprovados, com as respectivas notas obtidas conforme o Princípio Constitucional que regra a administração pública, assim como é feito em todos os concursos que já foram realizados, além de entrar em contato com quem não obteve êxito para informar o motivo.
Queremos que todos os participantes possam ter segurança de que o resultado atendeu ao que foi divulgado no edital.
Esperamos brevidade quanto ao retorno dessa demanda importante e que não haja a necessidade de protocolar mais um ofício sobre o mesmo assunto.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
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