O cenário pandêmico tem se agravado cada vez mais. O Brasil se tornou referência negativa de como lidar com uma das maiores crises sanitária da história da humanidade. No final do mês de março deste ano, o Brasil atingiu um pico de 77 mil notificações diárias, segundo o Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Ainda existem as subnotificações dos casos. Ou seja, a realidade é muito pior, o número de infectados segue aumentando e muitas pessoas não realizam testes de covid19. Além de tudo isso, ainda estão surgindo novas variantes mais letais do coronavírus, e que se espalham no mundo.
O neurocientista Miguel Nicolelis, que coordenou o Comitê Científico do Nordeste, criado em março de 2020 para organizar a resposta dos nove Estados da região à pandemia, em entrevista à BBC, afirma que os números de mortes podem dobrar e ir muito mais além antes que consigam vacinar todas as pessoas, sendo que certas variantes podem escapar a vacina.
Para os médicos que acompanharam o ator e comediante Paulo Gustavo, não há como se ter uma imunidade contra a covid sem que 60% da população esteja vacinada. Enquanto isso, o país pode se tornar um grande caldeirão de variantes de covid cada vez mais resistentes as vacinas. No Brasil, apenas cerca 17,24% da população brasileira recebeu a 1ª dose e 8,68% receberam a segunda. No Pará, apenas 14,72% da população do estado recebeu a 1ª dose e 6,95% receberam a segunda.
A Afbepa traz novamente este assunto porque o Banpará insiste em descumprir com as normas de proteção sanitária, não se importando em garantir e investir em ambientes de trabalho salubres e higiênicos, a exemplo do que faz quando não se importa em fazer uma desinfecção adequada nos Locais onde colegas foram infectados por covid, assim como quando não manda que os suspeitos sejam testados.
Temos, ainda, a vontade do Banco querer o retorno do grupo de risco para o trabalho presencial, o que, pelo cenário, não é recomendável, vez que para quem tem saúde já está ruim, imagina para quem não tem.
A Afbepa não vê com bons olhos o retorno dessas pessoas ao trabalho presencial. A Associação apela para que o Banco dê e mantenha os funcionários (as) em teletrabalho. Existe a opção do home office e ela deve ser seguida. De acordo com a Cartilha de Enfrentamento à Covid19 nos Locais de Trabalho, feita pelo Governo do Estado do Pará, os trabalhadores que podem seguir em teletrabalho e são do grupo de risco, devem continuar nessa modalidade. Se o próprio Governo do Estado encaminha dessa forma, o teletrabalho para o grupo de risco, então por que querer algo que põe em risco de morte a vida de outrem??
O cenário ainda é inseguro para vários especialistas ouvidos pela BBC e, provavelmente, o aumento de contágio percebido hoje levará dias até se refletir no número de mortes. Os dados oficiais, divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde, indicam aumento de casos em nove Estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Pará tem aumento de pessoas infectadas pelo covid, que pode se refletir em mais mortes. Logo, o ideal é não arriscar e expor as vidas das pessoas.
É
preciso investimentos em vida. Ambientes de trabalho salubres e seguros, e
teletrabalho para quem está afastado.
SOLIDARIEDADE: COM A DOAÇÃO DE SANGUE
SE DOA AMOR E VIDA
POR
MAIS AMOR ENTRE AS PESSOAS!!
UNIDOS
SOMOS FORTES
A
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA
DE IMPRENSA
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