Na
manhã da terça-feira (16), a AFBEPA participou em conjunto com o Sindicato dos
Bancários do Pará, de um ato contra a
Reforma da Previdência Pública, na Matriz do Banco, localizada na Rua 28 de
setembro, esquina com a Av. Presidente Vargas. Esse movimento tem como
objetivo principal denunciar o Governo por querer implantar uma Reforma que
piorará a situação do Povo Brasileiro, nos deixando, praticamente, sem a
possibilidade de nos aposentarmos ou, se conseguirmos a aposentadoria, com
benefícios bem aquém do necessário para uma Vida Digna.
É hora de mobilização e
de luta!
O lobby no Congresso
Nacional é grande, há notícias de muitos empresários acampados por lá. E nós?
Como estamos nos organizando para esse confronto? Como nos posicionaremos
diante dessa Imensa ameaça?
A desforma, como muitos estudiosos a
alcunham, ANIQUILA DIREITOS do Povo e não combate os principais problemas, como a revisão de aposentadorias
que estão fora do Padrão e a taxação de Grandes Fortunas, sendo que o dinheiro
tem de ir para a Previdência e não para outros custeios do Governo.
O
Senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que a prioridade do Governo em defender a
capitalização da Previdência e a privatização de estatais para “tirar o país da
crise” não condiz com a realidade, pois, não vão resolver os problemas fiscais
do Brasil, como as regras impostas pelo mercado sugerem.
Ele
acredita que a vigente Previdência Social está apenas mal gerida e não possui
uma fiscalização tão eficaz, reforçando mais uma vez que a capitalização da Previdência
não é uma solução digna, apenas vai fomentar o crescimento dos Bancos Privados
e não da maioria da população brasileira.
Ele
também desafiou os Bancos a levarem dois economistas para uma das sessões, a
fim de mostrar o ângulo dos “vendedores” da Previdência Privada.
Paulo
Paim, em uma das sessões, também parabenizou o próprio líder do partido do PSL,
senador Major Olimpio (PSL-SP),
que seria senador da “situação”, por pertencer ao mesmo partido que o
presidente Jair Bolsonaro, mas que já declarou várias críticas às medidas
previstas a serem adotadas pelo Governo. As críticas de um político que devia apoiar,
partidariamente, as decisões de seu presidente, demonstram que tudo é muito imprevisível,
muito instável no Governo Bolsonaro. Ele não consegue união nem dentro de sua “própria
casa”.
Nesse sentido, a jornalista Eliane Brum, em
coluna no “El País Brasil”, conceitua Jair Bolsonaro, como o antipresidente,
uma vez que ele critica medidas de políticos de seu próprio partido e ministros
que ele mesmo colocou nos cargos para compor sua gestão.
Em outras palavras, a jornalista avalia que Jair
Bolsonaro se portando como presidente e, em outras vezes, como antipresidente, tenta
desarticular a oposição.
No entanto, vale ressaltar que, devido ao atual
contexto, a oposição é composta por vários partidos: de Esquerda e de Direita
também. Então, se nos articularmos, conseguiremos barrar a Reforma da
Previdência e outras medidas arbitrárias sugeridas no Governo Bolsonaro.
O QUE A REFORMA DA
PREVIDÊNCIA TRAZ DE NOCIVO AOS TRABALHADORES?
A
AFBEPA já fez outras publicações em que aponta que tanto o Movimento de Privatização
de Instituições Públicas (a exemplo dos Bancos), quanto da Reforma da
Previdência é, realmente, uma responsabilidade posta sobre os ombros do
trabalhador, devido a uma má gestão pública. Leia aqui.
Nesse
sentido, separamos um dos pontos nocivos da Reforma da Previdência:
- TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
E IDADE, COMO FICAM?
O
trabalhador que quiser receber o valor integral da aposentadoria terá que
contribuir por 40 anos e ter uma idade mínima para poder se aposentar: 65 anos
para homens e 62 para mulheres. A diferença de idade entre homens e mulheres
fica acirradíssima, sendo uma afronta às ultimas, uma vez que sabemos que o
mercado de trabalho, até o momento, é extremamente difícil para elas. Vários
estudos mostram que mulheres ainda ganham menos que homens, e se for uma mulher
negra, ganha menos ainda que um homem branco, por exemplo. Conta injusta, não é
mesmo?
Segundo
a proposta da Reforma Previdenciária, jovens que começarem a trabalhar em 2020,
mesmo que completem 40 anos de contribuição antes, vão se aposentar aos 67 anos
(homens) e 64 (mulheres), pois, a “Nova Previdência” inclui cálculos do IBGE
sobre a expectativa de vida dos brasileiros que, segundo o Governo, tende a
aumentar nos próximos anos.
Nesse
sentido, o ex-ministro da Previdência Ricardo Berzoini, afirma que essa
proposta é uma ameaça à aposentadoria também dos mais jovens, não dando alternativa,
a não ser recorrer ao sistema de capitalização.
É
uma afronta não só aos nossos Direitos Previdenciários, mas também aos de
nossos filhos, aos de nossos netos. É
uma ameaça a uma nação!
AÇÃO NAS UNIDADES DE
TRABALHO DO BANPARÁ CONTINUA
A
presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, também estará passando, nas próximas
semanas, nas Unidades de Trabalho do Banco para levar o abaixo–assinado aos
colegas que quiserem se juntar a esta Luta!
A Reforma é um ataque aos Direitos Trabalhistas! É
a extinção total ou parcial do Direito à Aposentadoria! A Reforma é uma “necessidade”
vendida como urgente para tirar do Governo a responsabilidade de Gestão da
Previdência Social do país.
A
União faz a força e é fundamental pra manter nossos Direitos!
Unidos Somos Fortes!
A DIREÇÃO
Assessoria
de Comunicação
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