O funcionalismo do Banpará chegou ao 8º dia de Greve e a Direção do Banco, até agora, não chamou a categoria para negociar as suas Reivindicações, isso está ocorrendo desde a 1ª Rodada, em que não houve de fato Negociação.
Relembremos que a nossa Minuta de Reivindicações está em poder da Direção do Banpará desde o dia 20 de agosto, a primeira mesa foi cancelada por motivo insignificante e nas demais mesas a única proposta feita pelo Banpará foi a de aumentar em R$-10,00(dez reais) o abono academia.
"Esse histórico demonstra que há um completo Descaso do Banpará com as nossas Vidas, essa Direção ignora, despreza e desrespeita o que lhe pedimos como melhoria e valorização e, no momento que temos para pedir, na nossa Data Base, o Banpará nos renega", diz Kátia Furtado.
Para Joventina Marques, "estamos há muito tempo Desvalorizados com a Falta de Progressão no Plano de Cargos e Salários, há pessoas com 5 anos de trabalho no Banpará no nível 1, como se estivesse entrando no Banco; com 10 de anos no nível 2 ou 3; com 25 no nível 8; com 35, no mesmo nível 8; com 43 no nível 9 e com 47, no mesmo nível 9, ou seja, as pessoas estão sendo tratadas fora da sua realidade de Tempo de Serviço, já que o nosso PCS tem 35 Faixas Salariais. Agora queremos negociar com o Banco um Novo Reenquadramento".
Cris Quadros observa que "além dos salários rebaixados, pois, comparado aos Bancos Públicos, o Banpará pratica o menor salário do mercado, o Banco também Desvaloriza as comissões, que são as menores em relação a todos os outros Bancos.
O Banco está acumulando prejuízos, como também a População Paraense que não está sendo atendida, e a responsável por esse cenário é a atual Direção do Banpará, que, com a sua postura Antidemocrática, Autoritária, Assediadora e Intransigente, não aceita negociar as Reivindicações do funcionalismo bancário durante a Data Base. É a Direção do Banco que, desde o dia 8/9, quando cancelou, autoritariamente, a primeira Mesa de Negociação, vem dando constantemente às costas ao seu funcionalismo.
A nossa Luta é por Dignidade, Respeito e Valorização!
Enquanto os nossos patrões alcançam Lucros Milionários a cada semestre, nós, funcionários e funcionárias do Banpará, não conseguimos mais pagar o mínimo necessário para sobrevivermos, e, mesmo assim, temos dadas reiteradas demonstrações de apoio e dedicação ao Banpará: ao reduzirmos os nossos salários em 20% por 11 meses; ao ficarmos com Reajuste Zero por toda a década de 90 e com o Plano de Cargos e Salários Congelado de 1994 até 2010. Esses fatores contribuíram decisivamente para rebaixar os nossos salários e o nosso poder aquisitivo, por isso, neste momento, precisamos nos UNIR para que os nossos interesses sejam vistos e negociados.
Para a nossa Presidenta, Kátia Furtado, “a Direção do Banpará tem o Poder para Negociar com a categoria e dar Respostas aos nossos interesses, no entanto, enquanto eles continuarem com má-vontade, demonstrada desde o início das Mesas, em não negociar às nossas Reivindicações, seguiremos em Greve. A cada dia que se passa sem negociação, nós, bancários e bancárias, continuaremos dando a nossa resposta com Luta e Resistência”.
A UTILIZAÇÃO DO PODER PARA INTIMIDAR O BANCÁRIO EM GREVE, NA MATRIZ BANPARÁ
Cada vez mais bancários e bancárias do Banpará vêm aderindo à greve da categoria, fortalecendo a Luta contra essa postura de Descaso e Intransigência da Direção do Banpará. No entanto, junto com o crescimento da adesão à greve, cresceu também o número de Assédios da Direção do Banco contra o funcionalismo do Banpará em greve.
O que temos presenciado é que alguns colegas da Matriz, que assumem Chefia, se prestam a criar situações de constrangimento aos colegas que aderiram à nossa greve e às vezes estão parados e conversando nos piquetes, quando esse colega na função de Chefe, para criar fato contrário ao movimentos dos trabalhadores(as), ordena que ele entre para trabalhar; há, também, aquele colega que está trabalhando e desce com câmera fotográfica ou celular, a fim de criar confusão e assim obter algum tipo de prova para ser usado contra o Movimento; e, em alguns casos já denunciados, obrigam o seu subordinado (a) a trabalhar de casa; ou, ainda, ficam ligando para que o/a colega volte ao trabalho. Essa é uma prática antissindical e é caracterizada como ASSÉDIO e INTIMIDAÇÃO.
A AFBEPA Repudia esse tipo de postura da Direção do Banco e dos colegas em Funções de chefia que se prestam a agir contra o nosso Movimento, até porque num processo desses, nós somos o lado mais fragilizado!! Juntos estamos Lutando por Melhorias Salariais Necessárias! Não aceitamos que o nosso Direito de Greve seja tolhido e aviltado por quem quer que seja, pois a nossa greve é justa e é uma Forma que escolhemos, em assembleia, de Lutar contra o Descaso e a falta de tratamento das nossas reivindicações!
Razões, nós temos de sobra para aderir à greve, e a principal é a Direção do Banco NÃO QUERER NEGOCIAR ÀS NOSSAS REIVINDICAÇÕES, na NOSSA DATA BASE. Se alguns não querem aderir à greve, porque estão achando tudo bom e estão satisfeitos com o salário que ganham e com as condições de trabalho que lhes são impostas, tudo bem, mas, que então, não atrapalhe e não crie Fato para ser usado contra Nosso Movimento e os NOSSOS INTERESSES.
Isso indigna o Movimento, todos os colegas que estão em greve, e principalmente, quem está, todos os dias, nos piquetes, dialogando com a categoria sobre a importância da nossa Luta. Chega de Assediar, Constranger e Intimidar os nossos colegas grevistas. A Luta é por todos nós!!
O QUE QUEREMOS?
Mais do que nunca, o funcionalismo bancário quer Respostas da Direção do Banco para as nossas principais reivindicações, dentre as quais estão: o Ajuste do funcionalismo na Tabela do PCS; Reajuste Salarial de 16%; Devolução do Ticket Extra, no valor de R$5,000,00; Reajuste do Anuênio em 5% da Remuneração; Incorporação de 10% da Comissão; PLR Linear e PLR Social; Devolução do Saldo Remanescente do Plano PAS/CAFBEP; Ajuda Aluguel pelo Tempo que Perdurar a Transferência por Interesse do Banco; a Liberação de 4 Diretores para a AFBEPA; Plano de Saúde para ascendentes e descendentes maiores de 18 anos; Criação de Instância Recursal no Comitê Disciplinar; Processo Seletivo para as Funções Comissionadas; Jornada de Trabalho Reduzida para Funções Comissionadas, Gratificadas e de Confiança, entre outros.
UNIDOS SOMOS FORTES!!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa
Um comentário:
Como tem gente babaca naquela matriz. Vocês sabiam que há baba-ovo que fica mendigando à porta do banco, esperando que o piquete encerre, para, loucamente subir para trabalhar? Isso está ocorrendo na SUCON. O assédio moral está intenso e a administração não se intimida mais com as leis trabalhistas. Joga pesado e deixa que a NUJUR se vire e perca as causas, já que o dinheiro perdido não é deles. Mas já tem gente fazendo seu pezinho de meia após acabar essa gestão, que esperamos não demorar muito.
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