Folhando documentos na agenda, a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado,
a diretora administrativa Márcia Maués e o presidente do Banpará, Augusto Costa.
Dirad, presidente do Banpará e assessoria, Sindicato, Fetec/cn e AFBEPA.
Agradecemos aos Deputados Estaduais Edmilson Rodrigues – PSOL; Zé Maria, Carlos Bordalo e Alfredo Costa – PT, e Márcio Miranda e José Megale – PSDB, que intermediaram a retomada do diálogo com o Banpará.
Ocorreu hoje a reunião entre as entidades e o presidente do Banco, Augusto Costa, acompanhado da diretora administrativa Márcia Maués e da assessora Taís Profetti. Pelas entidades participaram Kátia Furtado – AFBEPA; Rosalina Amorim – Sindicato e Vera Paoloni – Fetec/cn.
A reunião, que durou cerca de três horas, foi considerada
positiva pelas entidades. Conforme a pauta estabelecida em ofício ao Banco,
estes foram os pontos tratados:
REAJUSTE DE TODAS AS COMISSÕES - Banco tem que cumprir a palavra empenhada.
A Presidenta da AFBEPA voltou a solicitar firmemente que o banco cumpra
a palavra empenhada em mesa de negociação na Campanha Salarial, mostre o estudo
das comissões que deveriam ter sido revistas e reajustadas até novembro de 2011.
O presidente afirmou que a diretoria do Banco ainda não conhece o estudo e remeteu este
debate a um outro momento. A AFBEPA continuará pautando esta questão em todos
os momentos.
HORAS EXTRAS NÃO
PAGAS
A AFBEPA e as entidades denunciaram
novamente o não pagamentos das horas extras. O presidente reiterou a determinação
para que sejam pagas todas as horas extras efetivamente trabalhadas e
determinou que este assunto deve ser tratado no Comitê de Relações Trabalhistas,
mas de acordo com a Lei e com a determinação que será reafirmada em um novo
documento.
A orientação da AFBEPA é para que todos os bancários anotem, em
controle próprio, toda a duração da Jornada de Trabalho, e enviem à Associação para
que possamos tomar as providências devidas para efetivação do pagamento, junto
a pessoa destacada pelo Presidente, que irá autorizar esses pagamentos.
Ainda em relação a essa questão, está claro que há dois encaminhamentos diferentes dentro do Banco. Um é a determinação do Presidente do Banpará que expressamente manda que se pague todas as horas extras efetivamente trabalhadas, e outro é o da consultoria contratada para cortar custos, que tem se manifestado em sentido contrário. A quem, afinal, os gestores das unidades bancárias devem seguir?
Para a AFBEPA, neste caso, é irrazoável contrariar posição do Presidente do Banpará. É ele o responsável pela gestão do Banpará e, é dele a maior autoridade, que acompanha o que determina a Lei. Logo, as horas extras realizadas devem ser totalmente pagas.
Ainda em relação a essa questão, está claro que há dois encaminhamentos diferentes dentro do Banco. Um é a determinação do Presidente do Banpará que expressamente manda que se pague todas as horas extras efetivamente trabalhadas, e outro é o da consultoria contratada para cortar custos, que tem se manifestado em sentido contrário. A quem, afinal, os gestores das unidades bancárias devem seguir?
Para a AFBEPA, neste caso, é irrazoável contrariar posição do Presidente do Banpará. É ele o responsável pela gestão do Banpará e, é dele a maior autoridade, que acompanha o que determina a Lei. Logo, as horas extras realizadas devem ser totalmente pagas.
PONTO ELETRÔNICO - banco quer mais prazo, até 31 de agosto. Cadê a compensação?
O
ACT 2011/2012 determina que o Banpará deverá instalar o Ponto Eletrônico em
todas as unidades do Banco até 31 de maio. O presidente do informou
que o banco não implantará o
ponto eletrônico até este prazo. Argumentou falta de normatização, de treinamento,
e problemas de ajuste nos horários. O presidente solicitou novo adiamento de
prazo, desta vez para 31 de agosto de 2012.
A AFBEPA ressaltou que a prioridade para a instalação do Ponto
Eletrônico é nas agências, onde estão ocorrendo muitos problemas relativos à
sobrejornada, como as horas extras não pagas.
A AFBEPA defende que a categoria decida em Assembléia no Sindicato até,
no máximo,quarta-feira da semana que vem, mas que, se a decisão for por
conceder novo adiamento de prazo, haja uma forma de compensação aos bancários e
bancárias.
Banco de horas - o presidente informou,
também, que o Banpará pretende instalar o sistema de banco de horas. As
entidades se posicionaram contrárias. Este é outro tema a ser debatido em
assembléia da categoria.
CRITÉRIOS PARA COMISSIONAMENTOS E DESCOMISSIONAMENTOS
Um dos momentos mais tensos da reunião foi quando as entidades protestaram
duramente e pediram a revogação das portarias de descomissionamentos, assim
como a construção conjunta de critérios para comissionamentos e descomissionamentos
no Banpará.
O presidente alegou que comissionamentos e descomissionamentos são atos
de gestão da empresa e dizem respeito às funções de confiança. A AFBEPA ressaltou
que as decisões desse tipo causam uma repercussão direta e imediata nas vidas e
na saúde das pessoas e de suas famílias.
Ficou acertado que o tema será tratado no Comitê de Relações
Trabalhistas e serão construídos os critérios mínimos para comissionamentos e
descomissionamentos.
DEMISSÕES SUMÁRIAS E ARBITRÁRIAS
As entidades cobraram do presidente sobre as duas recentes injustas
demissões: um caso que não passou pelo Comitê Disciplinar, e um outro caso em
que o Banco decidiu contrariamente ao entendimento unânime do Comitê
Disciplinar.
Após um difícil debate, o presidente se comprometeu em não mais
demitir sem processo que passe pelo Comitê Disciplinar.
As duas injustas demissões estão sendo questionadas judicialmente. O
caso Demétrio pela advogada do Sindicato, e o caso Jorge Kleber pela advogada
da AFBEPA.
COMITÊS PARITÁRIOS
Agenda Regular a partir deste mês
de maio - O presidente garantiu que todos os comitês serão
fortalecidos e terão agenda regular de reuniões.
Até agora houve apenas uma reunião do Comitê de Relações Trabalhistas,
que terá reuniões quinzenais. Quanto ao GT/PCS, que terá três reuniões mensais,
e Comitê de Segurança, que terá duas reuniões mensais, o Presidente se
comprometeu em convocar as primeiras reuniões ainda neste mês de maio.
Primeiros suplentes
participarão das reuniões – outra conquista da reunião é que os funcionários
ganharão um representante a mais nas reuniões dos comitês paritários porque os
primeiros suplentes, em cada comitê, serão convocados para garantir a
continuidade dos debates caso um representante titular precise se ausentar. O
Banco também indicará seus suplentes.
As reuniões dos comitês ficarão assim compostas pela representação eleita
dos funcionários:
GT/PCS - Kátia Furtado, Odinéa Gonçalves, Érica Fabíola e Vera Paoloni.
Comitê de Relações Trabalhistas - Érica Fabíola, Odinéa Gonçalves,
Heidiany Katrine e Salete Gomes.
Comitê de Segurança - Fernando Loureiro,
Raimundo Nonato Silva, Luiz Amaral Moura e Vera Paoloni.
(IN)SEGURANÇA BANCÁRIA
Uma grande conquista da luta, das denúncias, da pressão que esta AFBEPA
tem feito sobre a direção do Banco e em defesa das vidas dos funcionários e seus
familiares: finalmente serão contratadas empresas de vigilância e as chaves não
ficarão mais sob a responsabilidade dos bancários, isso em cerca de duas
semanas.
O sobreaviso e a guarda das chaves nos finais de semana não mais ocorrerão,
e o projeto do Banco é realizar a abertura e fechamento remoto dos cofres.
A decisão
é acertada e atende a uma reivindicação do Encontro dos Bancários do Banpará,
da Minuta de Reivindicações e da defesa das vidas e da segurança dos bancários
e seus familiares que têm sido os alvos das quadrilhas de assaltos a Bancos, na
modalidade sapatinho.
Ainda com relação à insegurança bancária foi feita a cobrança de
presença e maior agilidade das áreas de segurança e saúde quando há ocorrências
de assaltos, principalmente com vítimas.
Nos casos recentes, estas áreas foram
impedidas de fazer seu trabalho e os bancários e familiares sofreram prejuízos
além dos já vivenciados em momentos difíceis, como os de um seqüestro em
família.
O presidente determinou que a
DIRAD se comprometa em garantir e agilizar os atendimentos.
PLANO ODONTOLÓGICO
O banco também pediu adiamento de prazo até 31 de agosto. Este tema
será, também, levado para a categoria.
CONCURSO PÚBLICO
A AFBEPA ressaltou a carência de pessoal para dar conta da demanda no
Banpará e a urgente necessidade de contratação através de concurso público. O
presidente afirmou que o concurso deverá acontecer até agosto de 2012.
Segundo informação do presidente, está em fase final o processo licitatório da empresa a realizar o concurso.
Na Minuta de Reivindicações, os bancários pediram a contratação de 300
novos funcionários. Esta é a real demanda no Banpará.
Continuemos fortalecidos na União e na Luta, pois só assim somos respeitados e considerados! Cada conquista é fruto da nossa coragem, ousadia, independência e firmeza!
Sábado, dia 19, todos e todas no Seminário em Defesa do Fortalecimento do Banpará, a partir das 9h, no auditório do TRT da Praça Brasil. Sua presença é fundamental!
UNIDOS, SOMOS FORTES!
UNIDOS, SOMOS IMBATÍVEIS!
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3 comentários:
Senhora Afbepa, ontem e hoje o noticiário paraense comentou sobre o pagamento de centenas de cheques da ALEPA de forma irregular, e os senhores da ALEPA mandaram perguntar porque o banpara pagou esses cheques. Vejo que mais uma vez teremos inocentes punidos já que é impossível que os auditores do banco não tenham tido competência para detectar essas falhas, mas nada irá acontecer come eles. A senhora está sabendo das irregularidades que estão acontecendo no banco atualmente, alem das demissoes injustas, existe administrador que está utilizando bens do banco em proveito próprio, amigos da diretoria/presidencia cedidos para outros orgãos COM ÔNUS para o banco, nesse momento de redução de despesas, parentes da diretoria usando o estacionamento do banco de forma irregular, viagens semanais dos diretores, que estão usando as diária para complementar a renda, licitações direcionadas, indicações de incompetentes para a administração do segundo escalão, apenas para dizer SIM aos comandos dados pela diretoria, sem qualquer questionamento. diante disso pergunto o que o sindicato faz? Panfletagem.
Não entendo prque a senhora não vai para a imprenssa junto com o nosso sindicato e divulga esses fatos, ou denuncia ao ministério público, para acabar de vez com as irregularidades e punir os administradores que as cometem?
Antes que a senhora pergunte porque escrevo como anonimo, respondo que é porque não tenho estabilidade e preciso do emprego para ter o que comer e como sou o lado mais fraco da corda sei irá sobrar para mim se me identrificar, mas sei que tenho uma associação e um sindicato para nos representar e lutar por nossos direitos. Este é o meu desbafo.
Espero que o moderador tenha a dignidade de publicar este comentário.
Aos colegas,
Não podemos publicar comentários com denúncias sem comprovação, porque isso geraria responsabilidade sobre o anônimo e sobre a AFBEPA. Pedimos que repostem os comentários e, em caso de denúncias, assinem ou linkem as comprovações. Muito obrigada!
Esperamos não ser mais engrupidos pela atual administração. Precisamos que o sindicato una-se à AFBePa nas novas minutas de reinvindicações e não decidam precocemente pelo fim da próxima greve, sem que tudo estaja assinado e registrado em cartório. Não vamos mais ser enganados com promessas de políticos.
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