De injustiças em injustiças, plantando redemoinho, segue a diretoria do Banpará, sem respeitar vidas. De arbitrariedades em arbitrariedades, selando sua face aos olhos dos colegas, segue essa diretoria, cometendo erros e neles insistindo.
Enquanto aumenta a violência e a insegurança bancária, a diretoria do Banpará está determinada a acabar com a área de segurança do Banco. Primeiro destituiu o antigo chefe, em seguida, perdeu um estrategista, e agora descomissionou duas trabalhadoras dedicadas, dentre elas, uma ex-dirigente sindical, lutadora, combativa, mãe, que muito fez em defesa da categoria bancária. Que presente de dias das mães o Banco reservou a essas bancárias...
A todos, e são muitos e muitas, lamentavelmente, a todos os bancários e bancárias do Banpará que tem sido injustiçados, uma Canção Amiga, nossa solidariedade e a disposição permanente e incansável de lutar por verdade e justiça!
Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
*
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
UNIDOS SOMOS FORTES!
*
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