Em 22 de
novembro de 2011, a categoria bancária do Banpará, reunida em assembléia,
decidiu pela ação reclamatória, cobrando da direção do Banco o cumprimento da
integralidade do acordo negociado em mesa com as entidades, e aprovado na
última assembléia da Campanha Salarial que encerrou a greve.
"Queremos que o ACT 2011/2012, assinado em 28 de novembro, contemple todos
os pontos negociados. O Banpará tem que cumprir sua palavra na totalidade!" Afirmou Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA. E, para garantir
que o Banpará cumpra o que foi negociado, foi ajuizada, no primeiro dia útil do
ano, uma Ação Trabalhista exigindo:
1º) A aplicação do reajuste do
percentual concedido pela FENABAN no que for melhor ao concedido pelo BANPARÁ
no ACT, com destaque para seus reflexos no PCS;
2º) Reajuste dos tesoureiros: que
o presente ponto foi apresentado pelo Banco como proposta, nos dois comunicados
encaminhados ao Sindicato, sendo entendido pelas entidades sindicais e pelos
trabalhadores que entraria no ACT, considerando a data base;
3º) Compromisso do Banco de rever
e reajustar todas as comissões no prazo da portaria.
A Ação Trabalhista foi ingressada
no dia 2 de janeiro de 2012 e, no dia 3, a excelentíssima Juíza de plantão, Dra. Maria
de Nazaré Medeiros Rocha, Titular da 7ª Vara do Trabalho de Belém, argüindo a
não necessidade da Ação ser apreciada no plantão do judiciário,
encaminhou-a para o rito normal, que se abriu com o reinício dos trabalhos
do TRT, dia 9 de janeiro.
A qualquer momento, portanto,
aguardamos um despacho judicial acerca da nossa Ação Trabalhista.
"Estejamos
em alerta, em oração, e firmes, para que tenhamos sempre na luta coletiva a
grande arma para a conquista e a garantia dos nossos direitos!" Ressaltou Cristina Quadros, vice-presidente da AFBEPA.
Que se
faça a Justiça!
UNIDOS SOMOS FORTES!
*
Um comentário:
Acho um absurdo ter de se perder tempo e dinheiro numa discussão na Justiça por algumas causas que já haviam sido definidas e dadas a palavra por parte da diretoria. Por que precisamos palalisar, grevar, etc, para conseguir o que é nosso e de direito???? Foi uma tremenda falta de Deus no coração mandar demitir 25 pobres e insubstituíveis APPD. Não pensem que nós, funcionários, seremos seus mensageiros ou office-boys, serviço este de suma importância para o banco e que em nada onerava a pobre folha. Deus está sempre de olho. Nunca esqueçam disso, quer quer que tenha dado essa maldia ordem. A privatização está batendo às portas e muita cabeça do alto escalão deve rolar. Então, façam mais o bem do que o mal.
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