Sessão Especial - Banpará: fortalecimento para inclusão social
Uma sessão especial debaterá os rumos do Banpará na próxima segunda-feira, 14, a partir das 9h no prédio da Assembleia Legislativa do Pará. O banco vem sendo ameaçado de privatização ao longo dos anos e na gestão estadual anterior foi cogitada a possibilidade de ser incorporado pelo Banco do Brasil, processo chamado de federalização. A situação preocupa os servidores e compromete a perda de mais esse patrimônio do povo paraense. Por essa razão, o deputado estadual Edmilson Rodrigues solicitou uma sessão especial para discutir o assunto.
Para o deputado, o Banpará precisa ser fortalecido e se tornar um grande fomentador de pequenos negócios para gerar renda e atuar como um indutor de inclusão social. A luta dos servidores do banco também é essa. A presidente em exercício da Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (Afbepa), Cristina Quadros, destaca que, mesmo com todos os ataques que o banco vem sofrendo ao longo dos anos, ele é lucrativo e fechou 2010 com superávit de cerca de R$ 70 milhões.
Para a associação, a instituição precisa de atenção especial do governo e de investimentos para melhorar o seu sistema e atendimentos. Mesmo reconhecendo problemas, a entidade afirma que há a possibilidade do Banpará crescer e fomentar pequenos negócios, e não ser extinto como ocorreu com quase a totalidade dos bancos estaduais do país. Atualmente, existem apenas cinco bancos estaduais no Brasil, sendo o Banpará um deles.
A Afbepa destaca que desde a década de 80, quando a associação foi criada por antigos funcionários, o banco vem sofrendo com a possibilidade de extinção. Em 1998, com a contratação de uma consultoria internacional para avaliar os bancos estaduais, a situação se agravou ainda mais. O levantamento gerou o relatório Bozz-Allen, que acabou resultando na extinção de vários bancos estaduais brasileiros. “No ano passado, a ex-governadora Ana Júlia Carepa nos informou em cerimônia da associação que havia a possibilidade de federalização, dele ser incorporado pelo Banco do Brasil”, disse Cristina Quadros.
A informação também preocupou a entidade, já que na ocasião em que o BB incorporou o Nossa Caixa Nosso Banco, de São Paulo, os funcionários foram dispensados ou incluídos no programa de demissão voluntária. Atualmente, o Banpará possui cerca de 1,2 mil funcionários. “Durante a eleição passada, fizemos uma carta-compromisso e entregamos aos candidatos. O governador Simão Jatene assinou a carta e esperamos que ele cumpra o que lá está escrito”, disse a presidente da associação.
A luta pelo fortalecimento do banco, no entanto, continua porque a entidade teme que novos rumos sejam dados a ele. “Em entrevista à imprensa, o governador disse que é preciso repensar sobre o banco. Nós também queremos repensar e discutir a situação do Banpará, mas para melhorar seu sistema, seu atendimento, fortalecê-lo e torná-lo um fomentador de pequenos negócios para gerar renda e inclusão social”, concluiu Cristina Quadros.
Para o deputado, o Banpará precisa ser fortalecido e se tornar um grande fomentador de pequenos negócios para gerar renda e atuar como um indutor de inclusão social. A luta dos servidores do banco também é essa. A presidente em exercício da Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (Afbepa), Cristina Quadros, destaca que, mesmo com todos os ataques que o banco vem sofrendo ao longo dos anos, ele é lucrativo e fechou 2010 com superávit de cerca de R$ 70 milhões.
Para a associação, a instituição precisa de atenção especial do governo e de investimentos para melhorar o seu sistema e atendimentos. Mesmo reconhecendo problemas, a entidade afirma que há a possibilidade do Banpará crescer e fomentar pequenos negócios, e não ser extinto como ocorreu com quase a totalidade dos bancos estaduais do país. Atualmente, existem apenas cinco bancos estaduais no Brasil, sendo o Banpará um deles.
A Afbepa destaca que desde a década de 80, quando a associação foi criada por antigos funcionários, o banco vem sofrendo com a possibilidade de extinção. Em 1998, com a contratação de uma consultoria internacional para avaliar os bancos estaduais, a situação se agravou ainda mais. O levantamento gerou o relatório Bozz-Allen, que acabou resultando na extinção de vários bancos estaduais brasileiros. “No ano passado, a ex-governadora Ana Júlia Carepa nos informou em cerimônia da associação que havia a possibilidade de federalização, dele ser incorporado pelo Banco do Brasil”, disse Cristina Quadros.
A informação também preocupou a entidade, já que na ocasião em que o BB incorporou o Nossa Caixa Nosso Banco, de São Paulo, os funcionários foram dispensados ou incluídos no programa de demissão voluntária. Atualmente, o Banpará possui cerca de 1,2 mil funcionários. “Durante a eleição passada, fizemos uma carta-compromisso e entregamos aos candidatos. O governador Simão Jatene assinou a carta e esperamos que ele cumpra o que lá está escrito”, disse a presidente da associação.
A luta pelo fortalecimento do banco, no entanto, continua porque a entidade teme que novos rumos sejam dados a ele. “Em entrevista à imprensa, o governador disse que é preciso repensar sobre o banco. Nós também queremos repensar e discutir a situação do Banpará, mas para melhorar seu sistema, seu atendimento, fortalecê-lo e torná-lo um fomentador de pequenos negócios para gerar renda e inclusão social”, concluiu Cristina Quadros.
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