quinta-feira, 18 de novembro de 2010

URGENTE, URGENTÍSSIMO - AS DEMANDAS REAIS DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ

Nós, bancários e bancárias do Banpará temos dado o nosso melhor na defesa do banco, garantindo, com todo o nosso esforço e empenho, com toda nossa dedicação e competência, os melhores resultados e lucros para o Banpará, nos últimos anos.


Em 1998 tomamos uma decisão muito difícil para nossas vidas: doamos 20% de nossos salários, por onze meses, para ajudar a capitalizar o banco. Assim fizemos, por estarmos convencidos naquele momento de que não haveria outra saída: ou era isso, ou o banco quebrava e seria privatizado, como foram vários outros bancos estaduais, na esteira do funesto relatório “Bozz-Allen”.


Sofremos, por mais de 15 anos, com nossos salários congelados, além da política de reajuste zero da década de 90. Por tudo isso, hoje somos uma categoria endividada, nosso padrão de vida nem se compara ao de um bancário da década de 80. Para manter o mínimo de qualidade de vida para nossos filhos, estamos “com a corda no pescoço”.


Hoje, a dívida moral e ética do Banpará é grande para com seus funcionários. E essa dívida tem um custo real, financeiro, que precisa ser resgatado. Nós estamos no nosso limite.


Em nossa última Campanha Salarial, a Minuta de Reivindicações trouxe alguns pontos fundamentais dessa agenda de dívidas que o banco tem para conosco, mas, por erros de conduta da atual direção do Sindicato dos Bancários, muito atrelada ao governo que finda, acabamos saindo da greve sem as principais cláusulas econômicas garantidas.


Pior, abrimos mão de continuar lutando por nossa pauta econômica porque acreditamos que o Sindicato havia conseguido, como informou em mensagens nos celulares, “3,3% acima da Fenaban”, ou seja um reajuste de 10,8%, independente do alinhamento ao novo piso da Fenaban. Na verdade, em relação ao piso da Fenaban, nosso piso decresceu. Antes dessa campanha salarial, nosso piso era 5% maior que o piso da Fenaban. O piso da Fenaban, para o Pessoal de Escritório, Tesoureiros, Caixas e outros empregados da Tesouraria, era de R$ 1.074,46. O nosso piso era de R$ 1.128,18. Ocorre que o piso da Fenaban foi reajustado em 16,33% passando a valer R$ 1.250,00. Então, o banco decidiu apenas alinhar o nosso piso ao novo piso da Fenaban e deu 3,3% de reajuste no PCS. Já não temos mais um piso acima da Fenaban, como era antes.


Neste momento, em que se realiza a transição em todo o governo estadual e também no Banpará, afirmamos que os novos gestores do banco precisam incluir em suas agendas de debates e urgentes providências, não apenas os números favoráveis ou desfavoráveis ao financeiro do banco, mas precisam tratar também dessas demandas reprimidas, desses históricos passivos morais e financeiros que o banco possui com relação aos seus bancários e bancárias.


Reivindicamos que o governador eleito e os novos dirigentes do Banpará tratem o banco como órgão público e que as decisões se construam também observando a dimensão política e os impactos nas vidas dos funcionários públicos bancários. Por isso, uma agenda deve ser criada para responder aos pontos principais abaixo colocados:


ESTABELECIMENTO DE UM CRONOGRAMA DE REEMBOLSO DOS 20% DOADOS AO BANPARÁ EM 1998;


AUMENTO DE 5% NO PISO DO BANPARÁ, DE MODO A RECUPERAR O VALOR DO NOSSO PISO EM RELAÇÃO AO PISO DA FENABAN.


RESOLUÇÃO DAS PENDÊNCIAS DO NOVO PLANO DE SAÚDE E DO PATRIMÔNIO REMANESCENTE DO PLANO CAFBEP/PAS:

Devoluções de valores cobrados indevidamente;

Utilização do saldo remanescente do plano CAFBEP/PAS para pagamento de quantas mensalidades comportem no novo plano de assistência à saúde UNIMED;

Mudança da cláusula 6 do Regulamento do novo plano para:" os participantes do novo plano renunciam à prestação de assistência à saúde pelo plano CAFBEP/PAS";

Mudança na redação da cláusula 7, onde os participantes somente autorizam o encerramento do plano PAS/CAFBEP, após ulterior prestação de contas da situação financeira e contábil, com a deliberação pelos mesmos, acerca do patrimônio remanescente;

Responsabilização do banco por consultas, exames e internações, caso haja inadimplência da UNIMED com algum contratado, sem prejuízo das ações administrativas e judiciais cabíveis.


PCS: EVOLUÇÃO POR MERECIMENTO EM 2011.


SOBREAVISO: RESOLUÇÃO DE TODAS AS PENDÊNCIAS.


PRESENÇA DA AFBEPA NAS MESAS DE NEGOCIAÇÃO DA CAMPANHA SALARIAL E DO GT PCS.


COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA NÃO IMPLANTAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO, JÁ QUE OS BANCÁRIOS TÊM FEITO HORAS EXTRAS SEM O DEVIDO PAGAMENTO.


INDENIZAÇÃO DE TODOS OS BENS MÓVEIS SUBTRAÍDOS E RESSARCIMENTO DE TODOS OS PREJUÍZOS MATERIAIS, ALÉM DE TODA ASSISTÊNCIA AOS BANCÁRIOS E SEUS FAMILIARES VITIMADOS NOS ASSALTOS.


LICENÇA PRÊMIO PARA TODOS.



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