Prestes
a ser votada no Senado, a proposta de Reforma da Previdência, articulada pelo
Governo Federal e Congresso Nacional, mas patrocinada
pela elite empresarial do país, derruba uma série de conquistas obtidas
pelos trabalhadores e trabalhadoras, com o fim da aposentadoria por tempo de
serviço. Entre as derrotas, está a ruptura
do emprego com a concessão da aposentadoria, que para os Deputados é
incompatível aposentaria e emprego. Contudo, muitas pessoas hoje, para
complementar o benefício, continuam trabalhando, condição que STF já havia
confirmado, mas agora a reforma vai extinguir.
Apelidada
já de “Deforma da Previdência”, a reforma é um retrocesso porque acaba com o
sonho de muita gente que estaria prestes a se aposentar e que agora vai ter que
esperar mais tempo para obter o benefício, e, principalmente, se quiser receber
o valor integral da aposentadoria. Para ter direito a 100% do valor é preciso contribuir
durante 40 anos. Esses são apenas alguns pontos da reforma que prejudicam os
trabalhadores.
Mas
o pior ainda está por vir. O governo vai enviar proposta complementar para implantar
o sistema de Capitalização. Ela prevê que cada trabalhador ou trabalhadora faça
a própria poupança, depositada numa conta individual. Só que a Constituição Brasileira
prevê a Previdência Solidária, em que o fundo previdenciário recebe recursos
descontados do trabalhador, mas também contribuições dos empregadores e da
União. Implantada no Chile, a Capitalização obriga os trabalhadores chilenos a
depositar 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar, sem
contribuição dos patrões, muitos menos do governo.
O
Blog da AFBEPA começa hoje a publicar matérias explicativas e elucidativas
sobre a Reforma da Previdência. Na próxima semana, vamos divulgar alguns exemplos
sobre essa questão.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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