A
presidenta da Associação dos Funcionários do Banpará – AFBEPA, Kátia Furtado,
participou de reunião realizada na tarde desta quarta-feira (18), com
representantes do Sindicato dos Bancários, o Diretor
Administrativo do Banpará, Paulo Roberto Arévalo Barros Filho, e representante
da Superintendência de Administração de Recursos Humanos e Processos (SUAPE).
Durante o encontro, as duas entidades representativas da categoria solicitaram
esclarecimentos sobre o Plano de Demissão Voluntária, implantado pelo Banco do
Estado do Pará. O primeiro assunto debatido foi sobre o público-alvo do PDV. Por
que atingir somente os aposentados? O Banco explicou que para os setores da
empresa, estrategicamente, os aposentados seriam, neste momento, o público-alvo,
e, em respeito a essas pessoas, o PDV foi lançado.
Sobre quem poderia aderir ao plano a exemplo de funcionários cedidos,
com contrato suspenso (motivo de doença) ou interrompido havia dúvidas que
foram sanadas. O Diretor-administrativo Paulo Barros
reiterou que o funcionário “tem que
estar efetivamente em serviço no banco, ter 20 anos de serviço efetivo e estar
aposentado”.
Em
relação ao colega adoecido, por estar com o contrato suspenso, ou seja, sem
produzir efeitos, esse, segundo o Normativo, não pode aderir, se quisesse ele
teria que retornar ao trabalho, estar aposentado e ter 20 anos de serviço
efetivo.
Outro
ponto debatido, com ênfase pela Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, foi pedir
à direção do Banco que levasse em consideração o alto valor da cesta básica
praticado em Belém, para que o Banpará concedesse por toda a Vida esse
benefício aos aposentados, e não somente por 12 (doze) meses, como, também, se
não fosse possível o valor cheio, fosse dado um percentual de 70 ou 60%, que se
extinguiria com a morte do trabalhador (a), mas o pedido foi negado pela
Direção Administrativa do Banco, assim como a solicitação de uma remuneração
por ano e não meio salário e anuênio.
O Diretor-Administrativo
do Banpará, Paulo Barros, informou que a implantação do Plano de Demissão
Voluntária estaria acontecendo “em respeito aos anos de trabalho dos
funcionários, em respeito aos trabalhadores”. E que esse formato do PDV, que ora
se apresenta, não será modificado, sendo inalterável. Ele informou também que a
Superintendência de Administração de Recursos Humanos e Processos (SUAPE) já
está à disposição para os bancários e bancários que queiram fazer os seus
cálculos para decidirem pela adesão ou não ao PDV e que os prazos, neste
momento, são improrrogáveis, mas estarão sob avaliação.
A presidenta
da AFBEPA lamentou o posicionamento e a intransigência em mesa do Banco, diante
das solicitações feitas pela categoria, público-alvo do PDV, pois é certo que é
uma Vida dedicada ao Banpará, em prol do seu desenvolvimento e fortalecimento. “Infelizmente
os nossos pedidos em favor dos bancários e bancárias do Banpará foram negados e
agora a AFBEPA vai fazer uma assembleia no dia 3 de outubro a pedido dos
trabalhadores para uma posição técnica e política sobre esse posicionamento do
Banpará.
No
diálogo de ontem, o Banco nos informou que já
há 16 (dezesseis) adesões e são 178 (cento e setenta e oito) bancários
cadastrados como aposentados pelo INSS.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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