Cofre explodido |
Na terça-feira
(12), a AFBEPA foi até a Agência do Banpará em Bonito dar atenção aos colegas,
após assalto ocorrido na madrugada do dia 08 de março. Em uma ação violenta, os
bandidos se dividiram em dois grupos para burlar o efetivo policial da cidade,
deferindo cerca de 300 tiros contra a delegacia e uma Unidade de Segurança do
município. Depois, seguiram para a agência do Banco, atirando e estilhaçando a
porta de vidro da frente. Também usaram explosivos pesados para abrir os dois
cofres, a fim de levar o conteúdo desses. Ainda fizeram o vigilante como refém
para entrarem na agência e, depois, escaparem da Polícia.
As fotos abaixo,
repassadas pela presidenta da Associação, Kátia Furtado e pela 1ª secretária,
Joventina Marques, em visita à Unidade, mostram parte do estrago no teto que
fica sob a Tesouraria, devido ao uso dos explosivos. Artefatos esses que
deixaram a Agência Bonito em condições insalubres, com um cheiro fortíssimo de resíduos
de explosivos que são altamente tóxicos à saúde de qualquer pessoa que estiver no
local.
E, segundo
informou nossa presidenta, direto da agência afetada, o cheiro forte já era
percebido desde a entrada, na área do autoatendimento, situado logo após as
portas de vidro que foram estilhaçadas pelos bandidos. Agora, se encontra, no
local, uma espécie de “porta” de madeira improvisada para fechar a entrada
dessa Unidade.
Ontem, a AFBEPA se
deparou com dois funcionários da Agência e mais um do Banco (GESPA), que faziam
a conferência do dinheiro que tinha sido deixado para trás. Muitas cédulas
estavam chamuscadas pelos explosivos, outras ainda estavam intactas.
Observando as
condições altamente insalubres e perigosas, Kátia, representando a AFBEPA, orientou
que os funcionários da agência enviassem um e-mail ao Banco, para que eles só
entrassem no local, novamente, após o envio de uma equipe especializada pelo
Banpará, para minimizar o cheiro, os estragos deixados pelo uso de explosivos
que põem em risco a vida desses trabalhadores. Dois vigilantes também estavam no
local.
O cenário, que é
ameaçador aos colegas que estavam presentes na Agência depredada, precisa de medidas
regradas, disciplinadas por parte dos setores responsáveis do Banco, para que a
saúde e integridade física e psicológica de nossos colegas não sejam ainda mais
afetadas. Pois, com essas situações de
assaltos violentos, nessa modalidade de “novo cangaço”, sofrem os trabalhadores
e clientes do Banco, que precisam se deslocar até a Unidade mais próxima –que,
nesse caso, é a Agência Capanema –, para usar os serviços bancários, sendo
dispendioso para clientes e uma sobrecarga aos colegas que trabalham na Agência
procurada.
A AFBEPA reforça
que está na hora do Governo do Estado se reunir com os Bancos no Pará, que têm sofrido
ações como essa com muita frequência, para estudarem e implantarem políticas
efetivas que não só remedeiem situações desse
tipo, mas que previnam, que coíbam
esses atos criminosos, nos quais os bandidos se organizam para atacar primeiro
a unidades policiais desses locais afastados da capital, desestabilizando o que
seria a defesa daquela população, para, então, assaltarem as Unidades Bancárias
de forma rápida, truculenta e, na maioria das vezes, com o abandono de reféns
em qualquer estrada que dê fuga fácil aos criminosos.
AFBEPA TAMBÉM VISITOU CAPANEMA
Como as demandas
estão sendo transferidas para a agência mais próxima de Bonito, que é a Agência
Capanema, Kátia Furtado e Joventina Marques também visitaram essa Unidade de
Trabalho e lá constataram que já há um déficit de funcionários devido a alguns
estarem de férias ou afastados.
Portanto, a AFBEPA
avalia que é necessário que o Banco envie mais funcionários, pelo menos duas
pessoas, para dar conta dessa demanda extra, para não sobrecarregar (ainda
mais) o pessoal da Agência Capanema.
UNIDOS SOMOS
FORTES
A DIREÇÃO
Assessoria de
Comunicação
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