Muito Estrondo de
armas pesadas e potentes, assim se iniciou em Viseu o assalto ao Banpará.
Através da linha telefônica a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, escutava o
barulho ensurdecedor de tiros sendo dados. Até a manhã desta terça-feira (06),
a preocupação com os colegas era imensa, pois nenhum atendeu ao nosso chamado
em seus celulares.
Imagine o
sofrimento, a paz roubada, a intranquilidade de cada pai e mãe de família,
trabalhador bancário, nesse momento de terror e violência.
A presidenta da
AFBEPA ruma para Viseu, de carona, com a Diretora de Saúde do Sindicato,
Heládia Carvalho.
Que Deus nos
abençoe e ajude!
Até amanhã, de
Viseu, a presidenta da nossa Associação dará maiores informações sobre esse
assalto.
OUTRAS
INFORMAÇÕES
Através de áudios,
soubemos que, durante o tiroteio, várias pessoas foram feitas reféns, usadas
como escudo humano para que os bandidos saíssem ilesos. Segundo informações da
Polícia Civil, mais de 10 homens fortemente armados invadiram a agência.
Os criminosos
também amarraram reféns em cima dos capôs dos carros para, assim, evitarem que
a polícia disparasse tiros contra eles durante a fuga. As imagens que circulam
na internet, nos portais de notícia paraenses mostram as vítimas amarradas sem
camisas, de braços abertos em cima dos carros. Um ato de tamanha barbaridade.
Depois, os reféns foram abandonados pelo caminho e achados por policiais.
Imagem disponível no DOL |
Segundo
funcionários da agência, o vigia foi baleado na barriga e alguns dos quatro escudos
humanos levados amarrados durante a fuga eram funcionários do Banco.
Também, de acordo
com informações de colegas de várias agências incluindo a de Viseu, o Banco já
tinha dado sinal de alerta, pois já havia a suspeita de um assalto iminente, no
entanto, nada foi feito. Não reforçaram a segurança das agências com mais
pessoal, não entabularam diálogo com as Polícias do Estado para buscarem uma
maior prevenção, em um período já sabido que requer um cuidado maior, principalmente,
por causa da realização de diversos pagamentos a servidores do Estado.
É preciso que o
Banco aja durante esses períodos de risco. É preciso que ele entre em contato
com as Polícias Civil e Militar do estado para reforçar o efetivo. É necessário
estudos para que se previna esses tipos de crimes, que deixam nossos colegas
super abalados. Para se ter noção da frequência dos assaltos, um funcionário
nos informou que esse seria o 9° assalto que enfrentaria na agência de Viseu se
não tivesse saído de férias.
Os alertas
emitidos pelo Banpará são importantes, mas é preciso que ele também tome
medidas para evitar esses crimes que colocam em risco a vida dos nossos colegas
e de clientes do Banco. Para se ter ideia, fora o vigia baleado, nossos colegas
que foram amarrados aos carros foram encontrados com as costas machucadas e
alguns mancavam. Por apenas esse cenário, já imaginamos os danos físicos e, principalmente,
psicológicos que os funcionários do Banpará têm enfrentado com certa constância
durante ações como essa.
Banpará, é
preciso prevenção! É preciso ação!
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Assessoria
de Imprensa
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